segunda-feira, 22 de abril de 2013

Top of the Lake

Realizada e escrita por Jane Campion com a ajuda de Gerard Lee, Top of the Lake apresentava uma premissa interessante, não digo original.
Tudo começa quando uma menina de 12 anos, Tui, é vista a entrar num lago, Tui acaba por ser salva e levada como seria de esperar para a esquadra de policia. Entra então em cena Robin, uma mulher de visita à mãe doente com cancro e que há muito se foi embora da cidade. Robin, especialista em agressões a crianças descobre que Tui está grávida. Robin tenta descobrir como aconteceu a gravidez, alguns dias depois Tui desaparece.
Para uma série que investiga um desaparecimento o seu ritmo é lento, ao segundo episódio percebi que isto era mais drama do que investigação policial, mas mesmo assim achei que era lento e tive alguma dificuldade em manter-me acordada. Não defendo ritmos frenéticos para séries, mas julgo que menos episódios ( são sete) teriam feito maravilhas pela série.
Outro defeito, para mim foram os personagens inúteis, pessoalmente gosto de séries com poucos personagens e gosto que todos tenham uma função na série.
Após o interrogatório, Robin procura a mãe de Tui, que apenas vemos nessa cena. A menina vivia com o pai, mas porque razão nunca mais vemos a mãe, que mãe é esta que nunca aparece para saber da filha ou sequer é mencionada? Mais valia dizerem que a menina era órfã.
O pai aparece e preocupa-se, os irmãos mais velhos também. O pai de Tui tem do dono de um terreno a promessa de poder compra-lo. Mas o dono vende-o a mulher que é uma espécie de guru/mentora, não percebi bem de um grupo de mulheres que já sofreram muito na vida. Eu até gostei do grupo e da ideia inerente ao mesmo ( deixar tudo e viver em comunidade num sitio isolado) mas o grupo pouco ou nada dá a esta série, portanto até podia ser um casal com filhos, um homem ou mulher sozinhos.
Resumindo, uma boa premissa, que na minha opinião não foi bem explorada. O ponto de partida é bom, uma menina daquela idade grávida, confusa e que lança a suspeita de ser vitima de abuso ou ter iniciado demasiado cedo a sua vida sexual, dão pano para mangas, a forma como foi desenvolvida a ideia é que não foi, na minha opinião, a melhor.


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