quinta-feira, 31 de março de 2011

Blue Valentine

O cinema está cheio de estórias de amor, que dão lindos filmes, que fazem suspirar as meninas com todos os clichés possíveis e imagináveis. Depois elas andam para aí a dizer: que estória de amor!! Tão lindo!! E outras patetices do género. Filmes com boas estórias de amor sem serem lamechas existem, mas é preciso procurar para se encontrar.
Se viram o Diário da Nossa Paixão e adoraram, então poupem o vosso tempo e vão antes ver outro filme qualquer. Se pertencem ao 1% da população que detestou o filme, então talvez apreciem este, não vejam se estiverem deprimidos, mas se gostarem de filmes que não sejam cor de rosa, que contem uma boa estória e sobretudo que tenha realismo, então este é para vocês. Sabem, não existe o: e viverem felizes para sempre. A vida é feita de coisas boas e más, o tempo desgasta as relações e é preciso trabalhar para não se acabar mais distante do outro do que se estava no inicio. Mas apesar de todas as dificuldades eu acredito em relações até ao fim da vida, basta casar com a pessoa que se ama, e não apenas se gosta pelo carro, emprego ou algo assim. E claro não esquecer que todos os dias é preciso alimentar o amor...

quarta-feira, 30 de março de 2011

Diana Wynne Jones

Para quem não sabe Diana Wynne Jones escreveu o livro que deu origem ao filme O Castelo Andante, embora prefira o livro ao filme, estou grata ao Hayao Miyazaki por ter feito o filme e assim eu ter conhecido este livro. Adorei o Howl desde o primeiro minuto e claro a Sophie. Mas se o filme podia ser melhor a banda sonora é excelente, aqui fica um dos temas e quem disse que precisamos de entender a letra para gostar de uma música: Pense seriamente no que disse. Diana Wynne Jones faleceu no passado dia 26 de Março e isto é o meu obrigada a ela.

terça-feira, 29 de março de 2011

Drama Queen pelos cabelos

O cabelo nas mulheres sempre foi objecto de muitos dramas, talvez alimentadas pelas princesas dos contos de fadas, as mulheres têm na sua maioria cabelos longos, quase sempre o cumprimento ultrapassa os ombros e quando têm de cortar, cai o carmo e a trindade e porque não a Sé de Braga, é o verdadeiro drama e as cabeleireiras são todas um bando de incompetentes por cortarem os cabelos TÃO curtos, quando vai-se a ver  só cortaram um centímetro, quando muito meio centímetro. Mas pior é o drama feito antes de cortar e andam ali com os cabelos muitas vezes a precisar de corte, mas a continuam a insistir que não é preciso, porque vão ficar carecas.
Pessoalmente nunca tive desses problemas, se tiver de cortar corto e uma vez cometi mesmo a loucura de tendo o cabelo comprido cortá-lo à gajo, a cabeleireira nem queria fazer o corte tive de dizer que sim, que cortasse era promessa e era mesmo. :)
Acho piada a este dilemas, divertem-me. :)

segunda-feira, 28 de março de 2011

O Armário dos Homens

Em tempos fui uma fiel leitora da revista Cosmopolitan, um dia porém cansei-me de ler sempre a mesma coisa mas por palavras diferentes e acabei por deixar de comprar.
Um artigo que me recordo, escrito por um homem, falava do armário masculino, dizia ele que os homens (a grande maioria) não sabia vestir-se e acabavam sempre por confiar nas namoradas para escolher a roupa. Dizia ele que deste modo, o armário de um homem acabava por ser a soma das namoradas que estavam para atrás e à medida que os anos avançavam melhorava bastante.
às vezes gosto de pensar que a dita crónica era uma espécie de metáfora para falar de amores que não deram certo, principalmente aqueles que deixaram a sua marca. Penso que todos nós chegados a uma determinada idade, já não somos só nós, somos nós mais aqueles que passaram na nossa vida, quer sejam amores ou amigos, fomos aprendendo, fomos evoluindo e chegados aqui temos mais para oferecer a quem só conhecemos agora. Claro que se isto tem um lado positivo, tem com certeza um negativo, existem muitas vezes mazelas, feridas que sabemos que nunca iremos fechar, dificuldades que tememos não conseguir ultrapassar e muitas vezes quem chega agora a este nosso coração sofre com este lado negro ou lado lunar como lhe chamaria o Rui Veloso. Acabamos por só mostrar o lado negro e consequentemente, esse alguém acaba por pagar as consequências de termos mazelas no coração, por isso é importante fazer um esforço e voltar a arriscar o coração. Afinal não o queremos só para enviar o sangue para o resto do corpo, pois não?

domingo, 27 de março de 2011

Por vezes penso que criticar os outros não é mais do que uma forma de afagarmos o nosso ego. Este tipo de comportamento é bastante comum nas mulheres, nos homens é tudo na paz do Senhor.
E mais comum, é uma mulher criticar outra que é a atual namorada/esposa/companheira do seu ex-namorado/marido/companheiro. Geralmente como não conhecem a rapariga atiram sempre as suas farpas para a forma como se veste, à beleza, se vêem o mural do Facebook, criticam a forma como se expressa, o péssimo gosto musical ou para filmes, enfim basta ter a matéria para tecerem os comentários.
No fundo esquecem duas coisas, primeiro ninguém é somente aquilo que salta à vista, é um pacote completo e depois ao serem assim só afastam os outros delas, principalmente potenciais candidatos ao romance.
Quem é que gosta de alguém que passa a vida a criticar a atual cara metade da sua antiga cara metade? Acho que ninguém, assim só acabam por encontrar os famosos pulhas que se parecem todos uns com os outros e elas acabam com aquelas ideias feitas de que os homens são todos iguais.
Além disso este comportamento acaba por lhes criar alcunhas de ressabiadas e mal amadas e outras coisas.
Eu não digo que não magoe ver alguém de quem por vezes ainda gostamos já envolvido e todo contente com outra... e claro já eu também critiquei embora só para os meus botões ( os únicos com paciência para esse tipo de conversa) e isso não leva a lado nenhum. Há que crescer e perceber que não deu, paciência e para a frente é que é o caminho.

sábado, 26 de março de 2011

As vacas sagradas

Todos nós temos as nossas vacas sagradas, por este termo entenda-se um conjunto de filmes, livros, cantores, bandas ou músicas e até cidades porque não, das quais somos absolutos fãs, venha quem vier, traga o que trouxer.
Quando começamos a namorar alguém, começamos por partilhar essas vacas. Num dos episódios da série: Foi Assim que Aconteceu o Ted fica desapontado quando a Stella, não fica minimamente fascinada pelos filmes da Guerra das Estrelas, uma das suas vacas sagradas.
Ted acaba por se questionar se será uma boa ideia continuar com alguém que não gostou dos filmes, isto não leva a uma separação, mas que o deixa triste deixa.
Voltando à realidade e deixando de lado a ficção, é sempre uma decepção quando isto acontece porque sendo uma coisa que nós adoramos, o nosso lado mais racional não nos deixa ver que cada um tem os seus gostos e que naturalmente tem direito a não gostar daquele filme, daquela série, etc. Não conseguimos entender como pode não gostar daquela série tão maravilhosa e que goste de outras de pior qualidade.
O problema das vacas sagradas é esse mesmo o serem sagradas e daí quem não gosta enfrenta um sério problema. É, de fato, uma desilusão que alguém não goste daquilo, mas ele será cego e não vê? :)
Pessoalmente, acho isto um desafio a qualquer relação principalmente se a pessoa defender muito a sua vaca, há que ter tolerância que é sempre muito bonito no papel mas na prática nem sempre funciona. aceitar alguém e as suas vacas que para nós podem ser hediondas, será sempre um desafio. Não existem soluções mágicas, mas enquanto ele/ela vê essa vaca que nós detestamos, podemos sempre ver as nossas e assim encontrar uma harmonia. :)

sexta-feira, 25 de março de 2011

Já foi há muitos anos que li "Os Maias" e ao contrário da maioria não detestei ou achei enfadonho, aquilo que mais me recordo são duas passagens uma em que Carlos recorda a sua ida a Sintra, na esperança de encontrar a deusa Maria Eduarda e ser finalmente apresentado. Ao recordar diz que a situação se assemelha à de um cão que fareja algo. A outra é quando ele começa todas as manhãs a ir vê-la, ainda não havia nada entre ambos, e Eça escreve que ele saltava da cama e cantava como um canário.
São passagens quase irrelevantes, mas que revelam o quanto Eça sabia o que é procurar alguém apenas para a ver por um breve segundo ou a beleza do inicio do amor.
Ando há anos para ler outros livros dele, mas nunca o fiz. Maior vergonha que esta não deve de existir.

quinta-feira, 24 de março de 2011

As listas de livros

Tenho aqui por casa, um livro intitulado "1001 Livros para ler antes de morrer" acho que são 1001, já que algum tempo que não pego no livro e nem sei bem onde está...
A questão é que comprei o dito livro não pela lista mas sim porque o mesmo trazia gooddies, leia-se uma imagem do manuscrito original de Jane Eyre, um dos meus favoritos. O livro apresenta outros livros e antes de ser editado em português foi objeto de uma revisão para incluir títulos em português. Na minha modesta opinião acho que o livro assim está completo ou tão completo quanto possível.
Meia volta em blogues, fóruns ou jornais aparecem as famosas listas de livros para se ler antes de irmos ver como será a vida depois da morte. Estas listas nunca trazem ou melhor quase nunca trazem nada de novo, além dos repetentes, entenda-se aqueles que estão sempre nas ditas listas, quase não há autores novos, isto significa que há um certo consenso entre listas, mas as mesmas pecam quanto a mim por não terem autores portugueses e quem diz portugueses, diz brasileiros, diz espanhóis, diz outras tanta nacionalidades. A lista é quase exclusiva de autores ingleses ou americanos onde figuram nomes como Flaubert, mas só porque a sua Madame Bovary é muito conhecida. 
Por isto tudo estas listas valem muito pouco para mim, só valeriam se tivessem pelo menos um escritor de cada país, e mesmo assim ainda seria incompleto.
Vou escolhendo as minhas leituras baseada nos meus próprios critérios, sugestões alheias mas de confiança, livros que chamam a atenção pela sipnose, vontade de conhecer o escritor e não em listas às quais não dou muito valor.

quarta-feira, 23 de março de 2011

e estando nós a mais ou menos um mês da estreia do filme Jane Eyre e eu já estou com os cabelos em pé, por causa das coisas aqui no nosso país. É certo que ainda antes de ver o trailer tinha expectativas bastante baixas, que foram confirmadas pelo trailer e pelos diversos clipes que já vi, mas nem é sobre isso que vos quero falar.
Comecemos pelas Publicações Europa América, que agarram no livro traduzido há milénios, uma tradução não muito boa e ainda por cima CORTADA colocam uma capa com o poster do filme e aqueles palermas da Castelo Lopes cederam a imagem, CEDERAM, a imagem para um livro que além de estar cortado, ainda tem a bela frase: obra INTEGRAL, que no dicionário deles deve ter significado diferente do meu. Se fosse eu dizia: queridos NOVA tradução ou não há cá imagens para inguém, mas eles nunca devem ter lido o livro.
Mas como isto não são tudo rosas, há também um idiota que ao escrever a sipnose, escreveu: Thornfield House, cá para mim deve ser fã da série  protagonizada pelo Hugh Laurie, é que a Charlotte Brontë, escreveu Thornfield HALL.
O melhor é ver o trailer legendado e perceber que o caramelo que fez isso deve ser apaixonado pelo Shakespeare, é que só assim se explica a forma como traduziu, filho se lês o meu blogue ficas a saber que o livro foi escrito em 1847 e nessa altura já os canomes não falavam assim, com tendes, vos e outros que tais.
Eu até percebo, que a Charlotte escreva de uma forma um pouco difícil e algo rebuscada até para os ingleses, MAS estamos em épocas DIFERENTES, queres que faça uma coleta para ires ao oftamologista?






terça-feira, 22 de março de 2011

Temple Grandin

Embora não tenha gostado particularmente deste telefilme não podia deixar de mencioná-lo aqui no blogue. Simplesmente para dar os meus mais sinceros parabéns a Claire Danes pelo seu desempenho no mesmo. Eu sempre achei que a Claire era muito boa para aqueles papéis em que a rapariga se senta à janela e espera que o rapaz a venha raptar e não das que saltam pela janela e vai ao encontro dele. Por isso neste papel demonstrou o talento que andava para ali escondido, se calhar na volta não há atores maus apenas uns quantos que escolhem mal os papéis que vão fazer...

segunda-feira, 21 de março de 2011

Moda a quanto obrigas

Quem lê este blogue já deve ter percebido que eu sou muito crítica em relação a muitas coisas, uma delas é a moda, que se pensarmos bem é uma ditadura. Mas se calhar sou só eu que penso assim, dado que muito raramente ouço alguém, leia-se mulheres a reclamar da moda e dos ditames da mesma.
Sejamos realistas, a moda é feita por uns gajos que são na sua maioria gays e se calhar, como alguém dizia um dia num blogue, obviamente competem com as mulheres e por isso mesmo toca a pô-las o mais feio possível, indo buscar tendências que nem na altura que eram usadas eram bonitas quanto mais agora que os tempos são outros. Mas o mais estúpido é a imposição da magreza extrema como sinonimo de beleza. Algumas modelos mais parecem rapazes sem formas, sem nada que lhes dê a dita feminilidade. Consequência disto tudo, é olhar à minha volta e ver raparigas, isto em vários momentos diferentes, que falam em emagrecer, que se privam dos bolos, e das gorduras porque querem manter peso ou perdê-lo.
Claro que devemos ter uma alimentação saudável, claro que devemos evitar ganhar peso porque já se sabe que isso tem consequências para a saúde, claro que há quem precise de emagrecer, porque tem de facto peso a mais, mas a maioria das mulheres não!!! Têm um corpo com formas, bonito, uma cara agradável, mas cismam que estão gordas e de quem é a culpa? Da ditadura que faz roupa para os cabides, leia-se gajas esqueleto, que eu quando olho para elas estou sempre a pensar que vão cair e partir-se em mil bocados.

domingo, 20 de março de 2011

Dará resultado?

Num livro que li, daqueles que foram escritos no século XIX, por uma mulher, o rapaz por quem a heroína se apaixona finge que quer casar com outra. Quando chega o momento da verdade, isto é, ele pede-a em casamento, ela pergunta-lhe porque é que ele tinha feito isso, ele responde que queria que ela se apaixonasse perdidamente por ele como ele estava por ela.
E pergunto eu: será uma técnica que resulta? quero dizer se alguém de quem eu gosto mostrar interesse por outra pessoa, eu geralmente meto a viola ao saco e vou pregar para outra freguesia, não me parece que resulte. Claro que no livro ela estava apaixonada e o interesse dele noutra acaba por destroçá-la. Quando se sabe que o outro gosta, há quem faça ciúmes, mas fingir interesse num terceiro para que ela se apaixone acho uma técnica no mínimo estranha. Mas lá está isto é fição.  :)

sábado, 19 de março de 2011

O Amor é o Melhor Remédio

Apesar de ser uma comédia romântica, este filme não é absolutamente intragável. Usa naturalmente vários clichés deste tipo de filmes, algumas piadas já vistas, mas graças ao desempenho de Jake Gyllenhaal e Anne Hathaway, principalmente dela o filme consegue ser bom entretenimento e divertir como se espera destes filmes. Destaco ainda o Josh Gad, no papel do irmão de Jamie Randall, personagem de Jake Gyllenhaal, que consegue ser o mais hilariante e divertido de todos.

sexta-feira, 18 de março de 2011

O dinheiro não cresce nas árvores e o amor também não

Numa das cenas da mítica série " O Sexo e a Cidade", Carrie é surpreendida por um aguaceiro e não trazendo guarda-chuva, abriga-se debaixo de um toldo na entrada de um prédio. Nem cinco minutos depois um homem lindo de morrer abriga-se também debaixo do mesmo toldo. Carrie diz-lhe então que se aquilo fosse um filme francês eles iam se apaixonar e casar, o  homem olha-a como se ela fosse maluca e percebendo a gaffe ela tenta imediatamente remediar dizendo algo como isto não é um filme, etc, etc.
Não é incomum as pessoas olharem de lado para quem está solteiro, principalmente se esse alguém tiver uma determinada idade, as pessoas acham que há ali um defeito muito grande, algo muito monstruoso que afasta qualquer um. Claro que isto é mais para as mulheres do que para os homens, já que a sociedade é machista e não feminista, a apesar do género feminino existir em maior número. O que é certo é que após algum convívio, até percebem que a rapariga ou rapaz não tem defeitos, ou melhor os que tem não são nada que afaste alguém assim logo ao primeiro encontro.
Afinal, porque existem pessoas solteiras? Excluindo aquelas que estão  magoadas e sem vontade de entrar numa nova relação, aquelas que preferem um hoje e outro amanhã, as pessoas que estão sozinhas, se o estão é porque não encontram pessoas que lhes encham as medidas e nem é porque essas medidas são muito grandes.
Nos filmes parece fácil encontrar alguém e daí ter começado o post a falar da cena da série, basta ir ao bar, ao restaurante, ao café que se encontra sempre alguém que é o nosso príncipe encantado, na vida real isso não acontece e mesmo que aconteça a pessoa pode não ser nada de especial, dar imensos pontapés na gramática e a grande maioria das vezes já está ocupado.
Assim aquilo que parece fácil não é, todo o processo de conhecer alguém, começar a namorar, é bastante complicado e tem muito que se lhe diga. Parece-me pela minha observação empírica que há um momento qualquer que está marcado para que as coisas mudem.... e daí a sensação de tantas vezes que a vida pode mudar com o estalar de dedos...

quinta-feira, 17 de março de 2011

e ler esta entrevista com a Ruth Wilson, uma das minhas atrizes preferidas, fez-me entender que ela ao contrário de muitas outras irá chegar longe, apenas precisa que a deixem...

quarta-feira, 16 de março de 2011

O ramo da Noiva


Esta imagem pertence ao filme "A Princesa e o Sapo" vi-a aqui e ao vê-la lembrei-me de uma cena real exactamente igual. A única diferença é que a menina que apanhou o ramo não fez qualquer esforço para o agarrar. Digamos que o dito ramo parecia ser uma espécie de míssil comandado que veio directo a ela e ela para não levar com ele na cara agarrou-o. As outras meninas também ficaram invejosas e olharam de lado para a rapariga. E eu a ver isso no vídeo do casamento, só pensei: mas porquê tanta inveja, nem sequer conheciam a rapariga e mais a mais ela apanhou um ramo, não foi pedida em casamento!! Bolas, a inveja é uma coisa tramada.

terça-feira, 15 de março de 2011

As frases Delta

E depois das frases Nicola, chegam as frases Delta, não gosto muito das primeiras porque soam muito a frases feitas, mas as Delta caíram-me no goto, principalmente estas duas:

  • O heróico num ser humano é não pertencer a um rebanho.

  • Não andamos à procura do amor da nossa vida.À procura não. À espera que aconteça,sim.


será que por serem de Saramago e da Pilar sabem melhor? :)

segunda-feira, 14 de março de 2011

hoje quero vos falar de mais uma iniciativa do Jane Austen Portugal, uma revista que contém todos os artigos do mês de Janeiro que foi dedicado a Persuasão. Vão aqui: revista e façam o download. Embora feita por amadores, eu acho que tem um aspecto bastante profissional e os conteúdos são bons.
Mesmo que não tenham pachorra para ler, gostava muito que vissem e dessem a vossa opinião, é sempre bom ter feedback de pessoas que não estão de forma nenhuma envolvidas neste projeto ou noutros (blogues ou páginas) ligados à Jane Austen.


PS1: acho que já sabem que assino neste blogue e consequentemente na revista com Vera, o meu nome. :)

domingo, 13 de março de 2011

Aqui fica um vídeo para todos aqueles que acham que Portugal não tem qualquer beleza e só lá fora é que é bonito...

sábado, 12 de março de 2011

eu gosto tanto, mas tanto da Jennifer Aniston, que até ao vê-la numa publicidade, fico logo enjoada! E não interessa que a ideia até seja engraçada, se ela lá está eu só tenho vontade de clicar num: não gosto. :)


sexta-feira, 11 de março de 2011

Ora aqui está um livro que eu gostava de ler, embora não sendo literatura parece ser interessante descobrir esses anúncios de outros tempos e perceber se são ou não muito diferentes dos de hoje...

quinta-feira, 10 de março de 2011

Será uma indireta?

Já se sabe há algum tempo que a minha cunhada dará à luz uma menina. A minha mãe sempre acalentou desde o inicio a ideia que era um rapaz ou melhor ela queria que fosse um rapaz. Claro que já se sabe que o mais importante é que venha com saúde, mas mesmo assim, ela vai-se saindo com frases do género: pois os meninos são sempre mais sossegados ( isto depois de eu lhe ter dito que o meu sobrinho emprestado, era um verdadeiro anjinho). Sempre que vou ver as roupas de bebé as dos meninos são sempre muito mais giras, às vezes ainda pode nascer um menino, os médicos enganam-se; entre outras pérolas que não vale a pena estar a escrever.
Eu achei que ela se tinha conformado e que dizia estas coisas por dizer, mas agora não tenho tanta certeza e começo a achar que ela indiretamente está a sugerir que eu arranje um neto, um menino de preferência. :)

quarta-feira, 9 de março de 2011

A educação através dos filmes

Há umas semanas, estando eu um pouco aborrecida e sem nada de especial para fazer decidi ver os filmes da Sissi. Para quem não conhece Sissi, foi a imperatriz da Áustria no séc. XIX e uma figura bastante interessante.
Foi através destes filmes, são 3 no total, alemães dos anos 50, que descobri esta mulher e desde logo me chamou a atenção. Claro que os filmes têm muito pouco de verdade sobre a verdadeira Sissi e são mais aquele género agua com açúcar para fazer sonhar as mentes mais românticas. Mas o que é certo é que conheci Sissi e desde aí já comprei dois livros sobre ela e tenho na minha wishlist um terceiro.
Em tempos conheci num fórum uma rapariga húngara que também era fã de Sissi, uma rapariga que apesar de jovem era muito culta, um contraste com muitos jovens portugueses... Uma vez disse-me ela: sabes, eu costumo dizer que me educo através dos filmes, aprendo muita coisa a vê-los. Ela tinha razão ver filmes que falem de figuras ou acontecimentos históricos é uma forma de educação, claro que temos de perceber que estamos a falar de ficção e que muitas vezes para efeitos dramáticos a verdade histórica é alterada, mas lá está pode ser uma forma de despertar para as verdadeiras pessoas ou história. Pena que as pessoas não consigam ver isso e considerem este género de filmes aborrecidos. No caso da Sissi, até existe uma ligação a Portugal, uma vez que por motivos de saúde passou algum tempo na ilha da Madeira, existe lá uma estátua dela, onde exactamente não sei dizer já que nunca lá estive...

terça-feira, 8 de março de 2011

Como ser besta ou bestial

Um passarinho verde, falou-me de um programa sobre livros chamado Faulks on Fiction, para quem não sabem são apenas 4 programas, apresentados por Sebastian Faulks, escritor inglês que se debruça sobre diversos pontos comuns a vários livros, temos os heróis, os vilões, os snobs e os apaixonados.
Eu vi a serie e gostei, achei-a interessante, gostei de conhecer alguns personagens que nunca ouvira falar e fiquei com vontade de ler alguns livros ou apressar a leitura de outros.
Lá no fórum dedicado ao meu querido ator preferido, ninguém gostou, porque o homem coitado cometeu a gaffe de não falar no Rochester e muito menos da Jane Eyre. E então acham que aquilo não vale nada e não sei bem que mais.
E eu pergunto, se a série se chama Faulks on Fiction, iam ser as visões de quem? do Pai Natal? Não eram as do Faulks, algumas ideias concordamos outras não. Mas infelizmente o homem cometeu a gaffe de não falar do livro preferido da maioria e dai ter sido logo rotulado disto e daquilo. Quando se lê ou se vêem este tipo de programas temos de ter a mente aberta e tentar ver o que os outros gostam ou não, e perceber que nem sempre todos irão achar o mesmo. É ao vermos como os outros entenderam o mesmo livro que crescemos enquanto leitores.

segunda-feira, 7 de março de 2011

Vira o disco e toca o mesmo

Em casa não tenho o hábito de ouvir rádio, e a única coisa que oiço de rádio são os meus queridos dramas radiofónicos provenientes da rádio inglesa BBC, adoro as radionovelas, especialmente as que adaptam livros que quero ler ou já li ou quando algum ator meu conhecido entra...
Quando era teenager, ouvia muita rádio, tive uma época de Nova Era, outra de Rádio Cidade e não podiam faltar os discos pedidos de uma rádio cujo o nome já não me recordo. Era quase uma necessidade, já que esperava para gravar a música X ou Y. Depois veio a net, o youtube, e isso acabou.
Ainda há bem pouco tempo andava de autocarro, agora só de metro e ouvia a famosa rádio Festival. Atualmente no estágio ouço rádio, mais concretamente a RFM, tal como já acontecia quando trabalhava. O meu horário é das 13h às 19h e todos os dias ouço as mesmas músicas, sem excepção, é sempre a nova do David Fonseca, uma do Pedro Abrunhosa, outra qualquer em inglês cujo o nome não sei, a isto junta-se uma publicidade irritante a um qualquer filme que estreia nessa semana, onde pelo meio se ouve a mesma publicidade a qualquer coisa e as noticias. Para mim torna-se cansativo, a sorte é que quando me concentro a fazer o meu trabalho, deixo de ouvir a música.. É certo que eu em casa também ouço às vezes o mesmo durante dias a fio... Não é isso que me incomoda, o que irrita, é a rádio em vez de apostar na diversidade parece uma cassete riscada a tocar sempre o mesmo e ocasionalmente lá toca algo mais antigo. Claro que não sendo uma estação para músicas antigas não tocam muito essas. O problema para mim, é ter a sensação dia a após dia que eles estão a apenas a virar o disco e a tocar o mesmo.

domingo, 6 de março de 2011

I'm in love

e depois de algures no mês de Janeiro ter falado aqui do Moby por causa da música dele que aparece num dos episódios dos Ficheiros Secretos eis que comecei a ouvi-lo mais e com mais atenção e o resultado é uma paixão daquelas platónicas e muito assolapadas. :)

sábado, 5 de março de 2011

Sobre os filhos que ainda não tenho

Quando estava a trabalhar, uma das minhas colegas ficou grávida. Eu notava que muitas outras pessoas, melhor dizendo mulheres passavam a vida a tocar-lhe na barriga, quer a tivessem visto no dia anterior ou nos últimos cinco minutos. Era algo que me irritava e que penso sempre não irei permitir se um dia estiver grávida. Tocar na barriga é algo intimo, pessoal que só devia ser permitido aos mais íntimos e aos estranhos quando a criança se mexe e isto ocasionalmente e só mesmo aos estranhos de quem se gosta. Confesso que aquele tocar constante na barriga era aflitivo para mim.
Ouço dizer que quando se acompanha a criança ao médico ou escola, as pessoas que lidam com a mãe da criança, tratam-na por mãe, em vez de minha senhora, ou algo do género. Se essa parvoíce se manter até eu ter filhos podem ter a certeza que ao primeiro que o faça, eu pergunto-lhe, se é assim tão mais novo para que possa ser meu filho. Não percebo a lógica da coisa.
Além disso parece-me bastante estúpido quando ouço as mães, chamar pai, em vez do nome dele, isto quando a criança está presente.
Outra coisa que não penso fazer é andar a carregar mochilas ou brinquedos dos meus filhos, pareço severa? Aos olhos de muitos, talvez, mas frequentemente reparo que os pais que o fazem tornam os filhos irresponsáveis pelas suas coisas, por exemplo, no metro, os miúdos é só levantar e sair, não têm a responsabilidade de pegar na mochila e se os pais não o fizerem ela fica lá. Eu até percebo que as mochilas são pesadas, mas ao menos pegar, guardar, tentar levar, devia ser permitido.
Acho que era só isto! :)

sexta-feira, 4 de março de 2011

Cinema Paraíso

Gosto de pensar neste filme como algo que foi feito para homenagear todos aqueles que amam o cinema, que um dia descobriram as imagens em movimento, que nos fazem rir, chorar, pensar e nos dão tantas outras emoções.
É um filme italiano e parece que aquela sala de cinema é bem parecida com muitas aqui em Portugal que já desapareceram ou resistem a desaparecer.
Os filmes italianos que já vi, com excepção de um que será mais comercial que os outros, são de uma simplicidade extrema nas estórias que contam, estórias que embora italianas, podiam passar-se aqui no nosso pequenito Portugal.
Cada vez que vejo este filme ponho-me a pensar nele, porque na simplicidade aparente da estória esconde-se algo complexo. A amizade de um homem feito com uma criança seria nos dias de hoje motivo para o filme causar impressão, principalmente lá pelas terras do Tio Sam, onde os bons costumes são estranhos, para não dizer bizarros.
Mas eu pessoalmente sempre vi a amizade como uma substituição, Totó é o filho que Alfredo não teve e Alfredo o pai que Totó não conheceu. Talvez por isso, tal como muitas vezes os pais tentam que os filhos realizem os seus sonhos, também Alfredo tenta isso com Totó, ele é que queria sair dali e não olhar para trás.
E agora que vi a versão sem cortes, ponho-me a pensar o porquê de terem cortado uma parte significativa referente à Elena. Há muitas cenas que se dispensavam, mas aquelas mesmo antes do final, deviam ter sido incluídas é que dá outra dimensão à estória e uma coisa que muita vezes em estórias como a de Totó e Elena não existe: desfecho...

quinta-feira, 3 de março de 2011

Uma boneca no metro

Há umas semanas, sentei-me no metro em frente a uma mulher e os cinco minutos que durou a viagem, dediquei-me a observá-la, não abertamente, mas de forma discreta, e no fim o meu veredicto, foi: se fosse gajo não a queria.
E digo-vos porquê, ela tinha uma ar demasiado perfeito, estava maquilhada, mas não em demasia, como tantas vezes se vê, os lábios estavam pintados, as faces também, havia sombra nos olhos, rímel nas pestanas não esquecendo o risco nas pálpebras. As unhas eram impecáveis, vestia-se de negro e os acessórios ( carteira, brincos, lenço, pulseiras, relógio) eram em dourado, tudo muito bem combinado.
O problema é mesmo esse, era tudo muito perfeito, tão perfeito que enjoava, isto não é a inveja a falar, é apenas o bom senso. Pessoalmente, irritam-me as pessoas que têm o ar perfeito, que parecem saídas da capa de uma revista, não que eu aprecie aquelas que precisam de um banho, mas para tudo há um termo e aquele look da rapariga, que seria talvez cinco anos mais nova do que eu, pareceu-me o de alguém que se esforçava para agradar, que queria encaixar parecendo aquilo que não era.

quarta-feira, 2 de março de 2011

Vais Conhecer o Homem dos Teus Sonhos

Um casal divorcia-se após 40 anos de casamento, em plena crise de meia-idade o homem começa a namorar com uma mulher mais jovem, linda e muito burra. Este casal teve uma filha cujo o casamento já conheceu melhores dias, ela começa a encantar-se com o chefe e o marido dela com a vizinha do lado. Nada de novo, muito drama e muito choro, pensariam vocês ao ler isto. Sim, podia ser isso, mas isto é um filme de Woody Allen e por isso mesmo é uma comédia, não diria genial, mas uma daquelas muito saborosas em que sorrimos com as pequenas piadas. Pessoalmente gostei do facto de retratarem dois casais um que se separou e outro à beira da ruptura, principalmente porque o cinema actual vive muito centrado em estórias de mulheres de 30 e poucos anos ou com relações à beira da ruptura ou à procura do "tal", além disso o filme passa perfeitamente a ideia que independentemente da idade procuramos sempre alguém que nos preencha os vazios da alma...

terça-feira, 1 de março de 2011

Desaparecido em Combate

Seria esta semana ou talvez na que passou que ia estrear o filme Nunca me Deixes. Infelizmente o mesmo desapareceu e não está agora com estreia para dia nenhum. Ora qualquer dia vou à Fnac e lá está ele em edição de DVD. Já não é a primeira que isto acontece e já se sabe que não será a última. Parece não haver espaço para este filmes, mas há MUITO para filmes pirosos q.b, com classificações baixissimas no IMDB, como O Dilema ou Tens a Certeza? que nem sequer a um seis chegam e o pobre Nunca me Deixes quase chega a um oito.
Parece que é o mundo em que vivemos, as pessoas contentam-se com argumentos de trazer por casa, atores medíocres, péssima realização e filmes que estamos a sair da sala de cinema já estão absolutamente esquecidos, a cultura do fácil e do não querer pensar parece vencer em todas as frentes...