segunda-feira, 7 de março de 2011

Vira o disco e toca o mesmo

Em casa não tenho o hábito de ouvir rádio, e a única coisa que oiço de rádio são os meus queridos dramas radiofónicos provenientes da rádio inglesa BBC, adoro as radionovelas, especialmente as que adaptam livros que quero ler ou já li ou quando algum ator meu conhecido entra...
Quando era teenager, ouvia muita rádio, tive uma época de Nova Era, outra de Rádio Cidade e não podiam faltar os discos pedidos de uma rádio cujo o nome já não me recordo. Era quase uma necessidade, já que esperava para gravar a música X ou Y. Depois veio a net, o youtube, e isso acabou.
Ainda há bem pouco tempo andava de autocarro, agora só de metro e ouvia a famosa rádio Festival. Atualmente no estágio ouço rádio, mais concretamente a RFM, tal como já acontecia quando trabalhava. O meu horário é das 13h às 19h e todos os dias ouço as mesmas músicas, sem excepção, é sempre a nova do David Fonseca, uma do Pedro Abrunhosa, outra qualquer em inglês cujo o nome não sei, a isto junta-se uma publicidade irritante a um qualquer filme que estreia nessa semana, onde pelo meio se ouve a mesma publicidade a qualquer coisa e as noticias. Para mim torna-se cansativo, a sorte é que quando me concentro a fazer o meu trabalho, deixo de ouvir a música.. É certo que eu em casa também ouço às vezes o mesmo durante dias a fio... Não é isso que me incomoda, o que irrita, é a rádio em vez de apostar na diversidade parece uma cassete riscada a tocar sempre o mesmo e ocasionalmente lá toca algo mais antigo. Claro que não sendo uma estação para músicas antigas não tocam muito essas. O problema para mim, é ter a sensação dia a após dia que eles estão a apenas a virar o disco e a tocar o mesmo.

2 comentários:

Anônimo disse...

Penso o mesmo e não é por desgostar do David Fonseca ou do pedro Abrunhosa, se bem que eles tb já andama tocar cantar muito do mesmo, mas a critica que faço é que existem milhentas bandas novas com qualidade e que não tem espaço na rádio porque estas são ao gosto do locutor e não do ouvinte, excluindo esses discos pedidos. Felizmente algumas rádios surgiram e agora o ouvinte tem mais escolhas. Elejo a Radar FM, rádio exclusivamente alternativa, que quase não tem vozes nem as sempre irritantes informações de trânsito, como se as pessoas só ouvissem rádio qdo estão a conduzir.

Madrigal disse...

eu acho que a rádio não é feita ao gosto do locutor, mas sim de uma maioria que quer ouvir o David Fonseca ou outro qq. De resto, eu adoro-o. O problema é que a rádio em vez de abrir horizontes, acaba por limitá-los. é um pouco como os programas de cinema na TV, nunca falam de nada que já não se saiba que vai estrear. valha-me ao menos os blogues que sempre vão falando de filmes mais desconhecidos.