Young Adult não é de todo um género que leia ou até tenha interesse em ler. Este livro foi uma oferta quando comprei outro.
Comecei a ler sem grandes expectativas e até fiquei agradavelmente surpreendida. A história de alguém que muda de corpo todos os dias pareceu-me interessante. Tinha uma ou outra observação pertinente. O problema foi o desenvolvimento que desembocou na típica história de amores adolescentes que eu não aprecio...
Este podia ser um daqueles livros fascinantes e absolutamente incríveis mas não é. Escrever sobre a criação de uma quadro, sobre a musa inspiradora do mesmo seria interessante mas isso não acontece aqui. O livro é uma história insipida que se arrasta por duzentas páginas sem nunca chegar a lugar nenhum...
Muitas vezes vejo filmes e chego ao fim sem perceber se gostei ou não. É este o sentimento que tenho com este livro. Não consigo entender se é realmente bom ou apenas algo pseudo intelectual sem qualquer sumo...
Irei ler novamente no futuro para tirar as minhas dúvidas...
Este livro fazia parte de um lote que uma pessoa amiga me deu. Não tinha particular interesse em ler Danielle Steel. Da sua obra tinha uma vaga memória de filmes dos anos 90. Foi por isso sem grandes expectativas que parti para a leitura deste livro. Confesso que esperava algo romântico, melado e bastante intragável. Fui agradavelmente surpreendida por uma história de pessoas que perdem e tentam recomeçar, Lily depois de um acidente que a deixa numa cadeira de rodas, Carole e Joe depois do divórcio e Jessie depois da morte inesperada do marido.
Em alguns momentos achei que a história foi pelos caminhos esperados, mas em nenhum momento achei cliché. E de uma maneira geral gostei de ler, soube-me bem e irei com certeza voltar a Danielle Steel.
Na capa da edição que tenho diz que este livro é a mais popular história de horror. Mas olhar para Frankenstein e ver uma mera historia de horror é um erro. O livro centra-se na criação de um ser humano e nas suas consequências para o criador. Ao criar este livro Mary Shelley deu voz a muitas das inquietações do homem. Apesar da distância entre a publicação deste livro e a atualidade essas mesmas questões continuam iguais e mais porque agora o homem pode criar outro através da clonagem. Muitos criadores arrependem-se das suas criações pelo mal que causam, por exemplo o pai da internet, já disse isso. Também o criador de Frankenstein se arrepende, chegando ao ponto de não querer dizer como fez o seu monstro. Mas o homem é demasiado curioso e cheio de vontade para aprender e irá sem duvida continuar a desafiar a criação e os seus limites. E isto, torna Frankenstein tão actual para nós como foi para os contemporâneos de Mary Shelley.
