domingo, 29 de novembro de 2009

O Estranho Caso de Benjamin Button - F. Scott Fitzgerald

Sinopse
Na génese deste conto publicado pela primeira vez em 1922 terá estado, segundo F. Scott Fitzgerald, uma observação de Mark Twain em que o escritor lamentava que a melhor parte da vida fosse ao início e a pior no fim. Assim nasceu Benjamin Button, mas, como o leitor poderá começar a adivinhar, para grande desgosto e estupefacção de todos os envolvidos, o «pequeno» Benjamin vem ao mundo com a aparência, o tamanho e as peculiaridades de um homem de 70 anos… O Estranho Caso de Benjamin Button inspirou uma adaptação ao grande ecrã.



Até aos 6 anos ninguém espera que façamos outra coisa que não seja brincar, que não façamos birras em público e pouco mais. Aos seis anos entramos na escola e até aos 23/24 anos grande parte da nossa vida é passada lá ou em casa a estudar.
Saímos da escola e outra prisão nos espera: o trabalho, até à idade da reforma grande parte do tempo é passado nesse local. Quando finalmente estamos reformados e pudemos dispor do tempo a nosso belo prazer, eis que a doença começa a atacar. Os nossos olhos já não vêem para pintar, os ouvidos não distinguem o dó do ré e assim aprender guitarra é díficil e a própria mente perde capacidades.
Assim, pensamos muitas vezes o quanto a vida é ingrata e quando temos o tempo já não temos a capacidade e quando tínhamos a capacidade faltava o tempo.
Neste livro ou melhor conto, essa ordem é alterada e um homem nasce velho, com o aspecto de velho e à medida que cresce vai ficando mais jovem. Gostei de ler esta estória mas senti que se fosse um livro, seria muito melhor porque isso permitiria o desenvolvimento maior do tema e personagens.
Talvez, por isso posso dizer que gostei mais do filme, porque achei que houve um desenvolvimento maior e além disso no filme o Benjamim, com a idade de 7 anos parece um velho mas pensa como uma criança e isso é mais interessante do que um homem velho a quem tratam como uma criança - dando-lhe brinquedos- e ele interessa-se por coisas de adultos...
De qualquer das formas, este conto é uma boa forma de passar uma hora do nosso tempo, já que não demora mais do que isso a ler.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

A Darcy before I die

Chamamos-lhe Darcy, Rochester, Rhett Butler, Capitão Brandon, etc, mas no fundo isto não passam de nomes de código para o príncipe encantado. Embora eu não acredite em príncipes e muito menos que existam homens como os dos livros que prendem o imaginário feminino, este vídeo é um must see, quer a pessoa goste do Darcy ou prefira outro herói qualquer, resume bem essa procura inglória pelo príncipe encantado.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

The return of Allo Allo

Se são fãs desta série de certeza que vão gostar disto, uma mistura de documentário, com os melhores momentos, depoimentos dos actores e o regresso ao vivo de algumas personagens.
Cliquem aqui: Allo Allo e depois vão clicando nos vídeos ao lado.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Dolce & Gabbana

Se há pessoa que nunca se deixa seduzir pela publicidade essa pessoa sou eu. Muito raramente tenho vontade de comprar algo só porque vi o anúncio. Mas as excepções acontecem e neste momento tenho vontade de comprar o perfume da Dolce&Gabbana: Rose The One, só por causa do anúncio. Acho-o muito sedutor, muito sexy e claro a Scarlett é perfeita. Só não compro por dois motivos: deve custar para lá de um dinheirão e eu tenho rinite alérgica e por isso não distingo bem os cheiros e muitas vezes nem os sinto.
Esta vontade não é nada racional até porque o perfume pode ser horrível, mas eu estou completamente seduzida. :)

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Comentários

Foram feitos alguns comentários que não estão visivéis, aparentemente parece que o post não tem comentários. Não sei o que se passa, também na aérea de edição não aparecem.

Uma Flor De Verde Pinho

Eu podia chamar-te pátria minha
dar-te o mais lindo nome português
podia dar-te um nome de rainha
que este amor é de Pedro por Inês.


Mas não há forma não há verso não há leito
para este fogo amor para este rio.
Como dizer um coração fora do peito?
Meu amor transbordou. E eu sem navio.

Gostar de ti é um poema que não digo
que não há taça amor para este vinho
não há guitarra nem cantar de amigo
não há flor não há flor de verde pinho.


Não há barco nem trigo não há trevo
não há palavras para dizer esta canção.
Gostar de ti é um poema que não escrevo.
Que há um rio sem leito. E eu sem coração.


Letra da canção que Carlos do Carmo levou ao Festival da Eurovisão em 1976. A letra é de Manuel Alegre.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Leap Year

Já se sabe que este filme não deve ser nada de extraordinário, mas eu gosto da Amy Adams, além disso o rapaz que faz de irmão da Chloe no Match Point é bem giro. :). Mas eles não são os únicos atractivos, também há a belissíma Irlanda.

domingo, 22 de novembro de 2009

Budapeste - Chico Buarque

Sinopse
José Costa é um escritor anónimo pago para produzir artigos de jornal, discursos políticos, catas de amor, monografias e autobiografias romanceadas que outros assinam. Um dia, regressando de um congresso de escritores anónimos em Istambul, é obrigado a fazer uma escala forçada em Budapeste. Fascinado pela língua magiar, «segundo as más-línguas, a única língua que o Diabo respeita», José Costa retorna à capital húngara, passando a ser Zsoze Costa, e tornando-se amante de Kriska, a sua professora. A obsessão de dominar completamente o novo idioma leva-o a viver num tresloucado vaivém entre o Rio de Janeiro, onde vive com a sua mulher Vanda, e Budapeste, onde passa a viver com Kriska. Budapeste é a história de um escritor dividido entre duas cidades, duas mulheres, dois livros e duas línguas, uma intrigante e por vezes divertida especulação sobre identidade e autoria.




Nos últimos anos temos assistido a uma invasão do mundo literário por pessoas famosas. São muitas as caras conhecidas que publicam livros e têm sucesso. É um fenómeno que tenho olhado com muito cepticismo, não acredito que todos tenham aquele talento especial necessário para a escrita de um livro. Talvez por isso ainda não tenha lido nenhum destes livros. Ao saber que Chico Buarque tinha publicado um livro, pensei simplesmente: mais um.
Foi no blog Scotch Gin and Soda que percebi que Chico tinha escrito outro livro Leite Derramado. Esse mesmo post dava conta que Budapeste era agora também um filme. O trailer interessou-me e assim que a oportunidade surgiu vi o filme. Falei disso aqui. Fiquei com a sensação que para melhor entender o filme teria que ler o livro, esse já eu comprara na Feira do Livro, porque não consegui resistir ao preço convidativo e porque queria tirar a prova dos nove.
Budapeste, é o primeiro livro de um escritor brasileiro que leio, isto se ignorar a leitura MUITO na diagonal de um dos livros de Paulo Coelho. Já ouvi dizer que os livros escritos em Terras de Vera Cruz sofrem uma adaptação para o nosso português, isso não acontece e por isso mesmo existem algumas palavras que dificultaram a minha leitura. Mas ler um livro naquele português de sabor adocicado e melódico não causa estranheza e muito menos a forma como Chico Buarque escolheu para contar a sua estória. Aqui não existem diálogos, existe apenas uma voz que conta factos e se inicialmente estranhei, depois entranhei e até ouvia uma voz diferente da minha ( que é a que ouço nos livros que leio) tanto que necessitei de ir ao Youtube para melhor conhecer melhor a voz de Chico Buarque. A voz tornou-se tão clara na minha mente e um cenário ídilico desenhou-se na minha imaginação fértil: uma noite de frio, uma lareira acesa e o Chico a ler só para mim...
Assim embalada, viajei até Budapeste e ao contrário do que esperava não li um livro em que cidade assume um papel, mas sim um sobre uma língua que fascina um homem. Um homem que vive ausente da sua própria vida e para encontrá-la ou para fugir dela refugia-se nessa mesma língua. A língua é a nossa pátria, mais que o território nacional e é ela que nos une a outros povos e nos afasta de outros. Já alguma vez pensaram como se diz uma palavra noutra língua? Como soará o vosso nome dito noutra língua? Pensem, por exemplo em Vera ( sim, é o meu nome) já se aperceberam que os ingleses, americanos não dizem este nome como nós?
Sobre o filme, tenho a dizer que é uma adaptação fiel do livro. E apesar de filmado em Bupapeste não cairam na tentação de torná-lo um filme com a cidade em pano de fundo. Gostei de ver as palavras tomarem forma na voz dos vários personagens, mas também achei que perdeu um pouco da magia da escrita a uma só voz.
Sobre o filme e o livro eu diria: ABSOLUTAMENTE ADMIRÁVEL.

sábado, 21 de novembro de 2009

e no seguimento do post anterior, tenho a comunicar que quem canta é a Zoey Deschannel. Só a explorar outros temas de "She & Him" é que percebi. Definitivamente um grupo a descobrir.

500 Days of Summer - Bank Dance

Se o filme é bom, este short film, vídeo musical, whatever também o é. A música usada é: Why Do You Let Me Stay Here? by She & Him.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Bright Star

Nos últimos tempos temos assistido a vários filmes que são inspirados na vida de escritores. Em Janeiro de 2010, chegará às nossas salas um filme sobre John Keats, realizado por Jane Champion. A expectativa, por aqui é grande. Fica aqui o trailer:

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Mais um centro comercial

Já abriu o Centro Comercial Vivaci, conforme dá conta esta notícia. Pelos visto é o 32º do Grande Porto. São shoppings a mais e pessoas a menos... Serão mesmo necessários tantos? Os shoppings são todos iguais. Para mim não passam de um amontoado de lojas cheias de meninas e meninos sorridentes e prestativos, mas que se percebe na maioria das vezes estarem a fazer um frete, em nome do dinheiro. Como diz a minha mãe: no Inverno é um sítio quentinho para passear e por isso as pessoas vão para lá. A sobrevivência dos mesmos fica dependente de atrairem ou não clientes. Quando abriu o Shopping Cidade do Porto, estava sempre cheio. Agora, pelo menos à semana, as únicas pessoas, que por lá circulam, são as que trabalham naquela zona e vão lá almoçar e depois vêem montras para passar o tempo até à hora de entrar. O Central Shopping, creio que ou fechou ou está às moscas. Mas mesmo perante estes cenários continuam a abrir shoppings como se não houvesse amanhã. Eu até gosto do NorteShopping, têm uma decoração bonita e tem um bocado de alma, talvez por causa dessa mesma decoração. E a zona dos restaurantes do Via Catarina é lindíssima. Agora todos os outros shoppings parecem-me iguais...

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Comentário ao comentário

De preferência, opte pelos escritores mais sãos, os que possuem um caráter digno e uma escrita fascinante, não há nenhuma necessidade de se ler alguém que mente e denigre a imagem de seus companheiros, além de ter mostrar grande orgulho em te jogar para cima dos ombros personagens loucos, desajustados e situações caóticas, sem pé nem cabeça.


Depois de ler este comentário, feito aqui, tenho a certeza que vou adorar Lobo Antunes, adoro personagens desajustados, são esses que vale a pena ler. Os ajustados são aborrecidos até à médula! Eu separo o Lobo escritor do Lobo homem, faço sempre isso a todos os famosos de quem gosto, é o melhor para não sofremos desilusões. Ninguém é perfeito e Lobo Antunes não é excepção à regra...

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Previsão para esta semana

Será a sua carreira, em particular o relacionamento com os seus colegas, que estará em foco durante este trânsito. Aliás, a sua carreira poderá ser beneficiada através de uma relação mais harmoniosa com as pessoas que trabalham consigo. Daí poderá surgir um envolvimento afectivo, talvez com alguém acima de si profissionalmente que lhe proporcionará boas oportunidades de evolução. Os negócios e os assuntos de ordem profissional estão em foco durante este período.

retirado
daqui.

É por estas e por outras que as mulheres têm fama de subir na horizontal. Ainda bem que não estou a trabalhar, senão estava em maus lençóis...:) E depois ainda me acontecia como a Bridget Jones, que depois de andar com o chefe e como a coisa deu para o torto teve de arranjar outro emprego. Mas se no fim disto tudo houvesse um Darcy, eu não me importava.

domingo, 15 de novembro de 2009

Gossip Girl, where are you?

Desde, há um mês para cá, que aos domingos, a SIC tem emitido esta série, a seguir ao Fama Show. A série, na sua essência juvenil, é um bom entreternimento para dias de chuva como hoje. Sabe-se lá porquê isso hoje não aconteceu, na volta a série começa a ser emitida noutro dia qualquer. É assim que se conquistam audiências e fidelizam o público. Já que não posso encontrar-me com o Nate, vou ver se encontro o Costa e a Kriska em Bupadeste pela voz do Chico Buarque.

sábado, 14 de novembro de 2009

O QUÊ???

Todos sabemos que as editoras têm departamentos de marketing, cabe aos mesmos promover os novos lançamentos. Geralmente as capas têm citações, só de elogios, publicados em jornais e revistas. Isto leva-nos muitas vezes a comprar livros que não têm qualidade nenhuma. Eu percebo, afinal a editora têm de ganhar o seu e nestas coisas vale tudo.
Agora o que não vale é dizer parvoíces e coisas sem cabimento. Como aqui, que é dito que Stephenie Meyer é a grande revelação do milénio! Do milénio?! Ah, foram ao bruxo que fez o feitiço ao Cristiano Ronaldo que lhes disse que até ao fim deste milénio não vai haver nada melhor.
Que digam que é a revelação da geração dela, do ano, da década, ainda tolero, mas do milénio é totalmente descabido. Milénio é um período de mil anos e em mil anos cabem muitos escritores. Pessoalmente acredito que daqui a uma década ninguém se lembra desta escritora. Na volta quem escreveu isto não sabe o que significa a palavra.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

A Popota e a Leopoldina


Como já disse algumas vezes aqui, gosto de séries e filmes de época. O mercado português e o americano têm uma oferta diminuta destes produtos. Mas em terras de Sua Majestade, todos os anos fazem séries deste género. Regra geral são adaptações dos grandes clássicos da Literatura Inglesa.
Olhando todas as séries que já vi como um todo e não individualmente, eu diria que encontramos retratados dois tipos de mulheres: a que pensa apenas em beleza e em ser bonita, tendo uma aura fútil, e que vê nisso a forma de arranjar marido e aquelas que têm uma maneira de ser que difere da maioria das mulheres e que não se inibem de opinar sobre tudo, nas séries, eles dizem que essas têm espírito...
Toda a gente sabe que o Modelo e Continente, são primos ( eu sei que em Econonia existe um termo para isto). Nas suas campanhas de Natal têm duas heroínas, a Popota e a Leopoldina. Geralmente são as mulheres que decidem as compras, até já ouvi dizer que em stands de automóveis, nunca contratam mulheres demasiado bonitas, precisamente, por este motivo. Assim, os homens vão lá escolhem, mas quem decide é a esposa.
Não é preciso perceber muito para ver que a maioria dos anúncios publicitários é dirigido às mulheres precisamente porque na hora H são elas que compram.
Mas o que tem a ver a Popota e a Leopoldina com a forma como retratam as mulheres nas séries de época?
Simples, a campanha é dirigida às mulheres e por isso criaram dois tipos de mulheres: a Popota corresponde aquela que é bonita, pensa na beleza e tem um ar fútil. Reparem como a roupa que veste é sempre fashion e na campanha do ano passado usavam o Toni Carreira ( esse grande ídolo feminino) e filmes que eram na sua maioria, preferidos pelo público feminino.
Se olharem a Leopoldina, ela encaixa mais no perfil da mulher que tem interesses, basta olhar o quadro de mérito na parede.
Claro que dividir as mulheres em dois grupos é esteriotipá-las até porque muitas mulheres preocupam-se com aquilo que vestem, mas não são necessariamente fúteis. Afinal, pergunto eu: a sociedade em geral ainda pensa assim? Ou são os publicitários que pensam? Ou será que sou eu que tiro conclusões erradas?

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Um simplex que é complicadex

Já disse num post que estou desempregada. Antigamente, as empresas dirigiam-se ao Centro de Emprego da aérea onde estavam e pediam que lhes enviassem candidatos que correspondessem a um determinado perfil. O centro de emprego, marcava inclusive a data e hora a que as pessoas tinham de estar na empresa.
Desconheço se este método ainda funciona, mas penso que não. Todas as ofertas são colocadas, na página do IEFP, para nós candidatos isso é bom, porque pudemos concorrer a ofertas para todos o país e conhecer ofertas para concelhos vizinhos, coisa que antigamente não acontecia. O que é péssimo é a forma como as coisas são organizadas. O desempregado, ao ver uma oferta que corresponda ao seu perfil, no dito site, pode e deve concorrer. Recebe depois, uma carta onde constam o nome de uma pessoa de contacto e um número de telefone ou e-mail. Posteriormente, deve contactar essa pessoa e solicitar uma entrevista ou então ir à empresa. A resposta que já recebi, por duas vezes que usei este esquema para encontrar trabalho foi o mesmo, envie o curriculo e depois nós chamamos para entrevista. Com isto, eu tenho de andar a gastar tempo, a enviar curriculos e dinheiro em telefonemas. Não pensem que eu não quero trabalhar, não é nada disso. Na página que referi, constam também as pessoas que estão à procura de emprego e têm lá todos os nossos dados, exactamente como num curriculo. Sendo assim, era mais fácil que o Anunciante, digamos assim, pudesse ver os curriculos das pessoas que se interessaram pela oferta e com base nos seus critérios, escolher as pessoas para entrevista.
Do modo que as coisas estão, perdemos tempo e dinheiro, nós a telefonar ou ir aos sítios e a empresa que tem de atender o telefone e as pessoas que lá vão....

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Rua Sésamo - 40 anos

Para assinalar o aniversário destes velhos amigos, aqui fica um vídeo do Egas e Becas.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

A queda do Muro de Berlim

Há 20 anos, o mundo assistia à queda do Muro de Berlim. Na altura, eu era uma criança de oito anos de idade e lembro-me de ver na televisão qualquer coisa. Eu não percebia o que se passava, mas lembro-me do jornalista dizer que estavam a dar dinheiro a quem chegava da Alemanha Oriental à Alemanha Ocidental. Falaram em vinte, não sei se eram marcos ou escudos, mas eu achei aquilo tudo muito fixe, só muitos anos mais tarde é que percebi aquilo tudo. Antigamente, ninguém explicava nada às crianças ( acho que nem na escola me explicaram aquilo), elas tinham que perceber por elas e para uma criança, que não têm a noção do dinheiro vinte marcos/contos era muito!

sábado, 7 de novembro de 2009

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Popota Natalícia

Ontem, em conversa com a minha mãe disse-lhe que se um dia tiver filhos, não os deixo ver televisão até terem pelo menos 5 ou 6 anos. A minha mãe contrapôs dizendo que a televisão dá jeito para as crianças estarem entretidas enquanto eu fazia as lides domésticas. Aqui, eu disse que o pai tomava conta delas e a minha mãe disse logo: e se ele tiver a trabalhar?
À noite vi o reclame da Popota e mais convencida fiquei que eu tenho razão, aquilo é não é para crianças! Por isso, a minha casa irá ser desarrumada, caso o pai tenha de trabalhar, antes isso que expor crianças a coisas que não prestam e não ensinam nada.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Dexter em dvd

A primeira temporada de Dexter já se encontra à venda pela módica quantia de 34,99€. O Dexter é uma série com 12 episódios, na capa não há qualquer indicação de extras... Então, pergunto eu: porque diabos custa a série quase tanto como outras que têm cerca de 22 episódios? Eu acho piada quando ouço os editores a dizerem que a pirataria dá cabo do negócio, os PREÇOS é que dão cabo das vendas. Sabem quanto custa a série na Play? 16,99€. Se tivesse a certeza que nunca ia ver isto com alguém que não soubesse inglês, era lá que comprava. Esta é uma daquelas séries em que as legendas são dispensáveis.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Onda Choc - Bikini às bolinhas amarelas

Os Onda Choc juntamente com os Ministars fizeram as delícias de quem cresceu durante os anos 80. Se tivesse de escolher uma música dessa época para colocar numa cápsula ( daquelas para serem abertas daqui a 100 anos) esta era a escolhida. Ainda hoje gosto de a ouvir e quando me pedem conselhos sobre cores, eu digo sempre: às bolinhas amarelas!

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Originalidade precisa-se

Foi uma das tias da minha cunhada que fez o vestido de noiva. A senhora foi generosa e ofereceu-se para fazer também a minha roupa. Inicialmente aceitei, mas depois acabei por declinar a oferta. Tinha de viajar para Lisboa para fazer provas e comprar tecidos, e isso fazia com que o custo fosse igual ao comprar aqui ou mesmo mandar fazer.
Mas na fase em que ainda pensava no assunto, procurei diversos blogs, sites de onde pudesse tirar ideias para a roupa e guardei-os nos favoritos.
Hoje, ao ver o que cá está e já não é preciso ( eu tenho o hábito de pôr muitas coisas nos favoritos, apenas temporariamente, enquanto procuro o que quero) dei com este blog. As fotos são líndissimas, mas nem é isso que me chama mais a atenção, é mesmo a simplicidade e muitas vezes originalidade com que se vestem os noivos. Muitos vestidos não são cai-cai, os sapatos das noivas são da cor dos vestidos das damas de honor, os vestidos são curtos, poucos véus, os noivos não usam gravata e usam mesmo havaianas ou sapatilhas.
Quando vejo fotos de casamentos em blogs portugueses, a sensação que tenho é que são sempre as mesmas fotos e o problema não está nos fotografos. Está nas noivas que se vestem todas com vestidos cai-cai, saia tipo princesa com caudas longas e véus que ficam na entrada da igreja enquanto a noiva já está no altar. Os noivos também estão todos esganados pelas gravatas e cheios de calor com os casacos.... Chateia-me esta mania de porem tudo igual aos outros, será que não têm imaginação?

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Thomas Hardy - o deprimido ou o realista?

Ainda não tive oportunidade de ler o Thomas Hardy, mas graça à rádio e a televisão já ouvi/vi várias adaptações dos seus livros.
Geralmente, quando se fala em Thomas Hardy, os ingleses trocem o nariz apelidando-o, de deprimido, pessimista e justificando a vida que levou para as estórias que contou nos livros que escreveu.
Pessoalmente, não vejo nele um pessimista, vejo alguém que conseguiu retratar com bastante rigor as normas sociais da época em que viveu. Os livros dele têm finais pouco felizes ao contrário do Dickens ( que também só conheço de adaptações) que nos brinda sempre com o Happy Ending embora também critique a sua época.
Cada um tem os seus gostos, mas parece que esta rejeição ao Hardy nasce de uma ideia romantizada da vida e da literatura em que só sabe bem se o final for feliz.
Pessoalmente não gosto de finais felizes ou finais infelizes, gosto sim de finais justos e realistas. Isto aplica-se tanto a filmes como livros. Claro que alguns, como têm o sabor Conto de Fadas, nunca poderão ser realistas, mas quando falamos da realidade, o melhor final é aquele, do qual pudemos dizer: se isto fosse realidade era assim que acontecia...

domingo, 1 de novembro de 2009

Whatever Works

Estive agora a ver o site do sapo para as estreias de cinema e vi que ainda não há data para o filme Whatever Works do Woddy Allen. Por mera curiosidade fui ver a página do filme no imdb e reparei que o filme já estreou em diversos países. Olhando o cast do mesmo percebi porque ainda não estreou cá, não têm ninguém famoso no elenco...Tenho para mim que este é o critério de escolha dos filmes a estrear no nosso país.