quarta-feira, 29 de maio de 2019

Só se ama uma vez de Johanna Lindsey

De vez em quando sabe-me bem ler este género de livros. São fáceis de ler, são pequenos... Já sei o que me espera quando os começo a ler. Este foi uma leitura agradável, mas não foi dos melhores que li dentro deste género. Achei a história um bocado fraca e sem grande novidade... Fica aqui o registo apenas para me lembrar que não valerá muito a pena voltar a esta autora.

sexta-feira, 17 de maio de 2019

Alma Rebelde de Carla M. Soares

Alma Rebelde é o primeiro livro de Carla M. Soares e é também o primeiro livro que leio dela. Depois deste, outros foram publicados. Pessoalmente fico sempre contente quando vejo novos autores emergirem e vejo que estes autores não se ficam pelo primeiro livro.
 
Quando a história começa sente-se perfeitamente o medo e a incerteza de Joana, a nossa protagonista. O livro aborda o tema dos casamentos combinados algo que existiu desde o inicio dos tempos. Uma realidade cruel para as mulheres, que se viam em casas estranhas rodeadas de estranhos. Nesse aspecto livros sobre rainhas abordam muito bem o tema. E também aqui isso aconteceu. O livro tem um desenrolar imprevisto e que me surpreendeu.
 
Gostei muito e fico à espera da oportunidade para ler mais livros desta autora.
 

sexta-feira, 10 de maio de 2019

A Feira das Vaidades de William Thackery

Há uns anos atrás vi uma adaptação para cinema deste livro. Lembro-me de na altura gostar, mas não ter ficado particularmente ansiosa para ler o livro. Mais recentemente vi uma adaptação feita para televisão e lembrei-me que tinha este livro para ler. Coloquei-o na pilha de livros a ler este ano.
 
Em geral, os livros são melhores que os filmes ou séries. O motivo não são adaptações mal feitas, mas o facto de ser difícil de fazer justiça à história. Neste caso concreto, a escrita de William Thackery é deliciosa, muito irónica e com bastante humor, o autor dá-nos um fresco da sociedade do seu tempo. Em muitos aspectos, a sociedade é ainda igual. E isso é assustador e ao mesmo tempo fascinante.
 
No centro da história, estão Becky e Emmy, duas jovens muito diferentes entre si. Emmy é um poço de bondade e Becky um poço de egoísmo. Becky é uma jovem, sem berço, fortuna ou relações importantes e Emmy o oposto.
Muitas das acções de Becky são reprováveis, ou melhor todas as suas acções. Num mundo complicado e cheio de preconceitos para quem nada tem, ela tem que fazer o seu próprio caminho.
 
Thackery definiu que este era um romance sem herói, no sentido que não havia protagonista, mas no sentido mais literal talvez ele quisesse dizer que não havia um herói, alguém bonzinho. Não é possível gostar de Becky, mas seríamos nós imunes ao seu charme se ela cruzasse o nosso caminho???
 
Este é sem dúvida um grande clássico. Esta edição que tenho é da book.it. Em certos pontos pareceu-me que não estava bem traduzido e tinha imensas gralhas. Tenho pena que não estejam publicados mais livros deste escritor. Quem sabe a Relógio de Água colmata essa falha???

 

sábado, 4 de maio de 2019

Notas sobre o mundo dos livros

O "prefácio" da última edição da revista Ler começa por dizer que 33% dos americanos que terminaram o ensino secundário nunca mais leram nada. Os números continuam e não são nada simpáticos. Por alturas do dia do livro as estatísticas diziam que as vendas de livro têm caído muito.
 
A verdade é que os hábitos de leitura dos portugueses nunca foram grande coisa, mas também é verdade que os livros são caros. A realidade é que o cerne da questão é outro. O dinheiro é apenas uma desculpa, há uma grande mercado de alfarrabistas, há bibliotecas, há cabines de leitura...
O facto é que a maioria das pessoas não gosta de ler, nunca leu nada para além dos livros de escola.
A realidade é que ler não se vê. E digo isto porque se olharmos para alguém não sabemos se lê ou não. Mas se olharmos para a roupa, podemos assumir que ganha bem pois pode vestir marcas. Não é diferente de quando vemos alguém numa selfie, num qualquer destino europeu. São tudo coisas que se veem e os livros e já agora a cultura não se vê.
 
Eu sempre achei as desculpas do dinheiro e a maravilhosa falta de tempo, justificações próprias de quem não quer ler... Resta-nos, o consolo que vai havendo quem leia, quem comece pelas E.L. James deste mundo e termine em algo mais profundo. E se não terminar o facto de alimentar a máquina dos livros, dando às editoras dinheiro, estas vão sempre publicando umas coisinhas boas para se ler....  

quarta-feira, 1 de maio de 2019

O que ando a ler

A Feira das Vaidades de William Thackeray - continuo na Feira das Vaidades e cada vez mais encantada por esta história.