domingo, 26 de abril de 2009

Jane Eyre - Charlotte Brontë

Conhecemos Jane quando ela tem apenas dez anos de idade; mais uma vez Jane irá ser castigada pela tia com quem vive, não porque tenha feito algo errado mas porque a tia ouve apenas o filho e este tem como passatempo preferido atormentar a pequena Jane.
Pouco depois deste incidente, Mrs Reed, a tia, envia Jane para um orfanato. Era este o seu desejo desde sempre, já que apenas acolhera a orfã para satisfazer a vontade do marido, que entretanto morreu.
Se a vida junto dos Reed não era fácil, em Lowood School, também não o é. Mas Jane é feita da mesma fibra que outros orfãos conhecidos da literatura como Oliver Twist, David Copperfield, Anne Shirley e acaba por sobreviver a oito anos de internato.
Quando atinge dezoito anos, as linhas do destino levam-na Thornfield Hall...
Se continuasse acabava por contar o resto da história....
É um dos meus livros preferidos, é uma estória intemporal que fica na memória de quem a lê. A Jane é uma personagem cativante, de quem gostariamos de ser amigos, tem uma força interior extraordinária que a faz superar todas as suas dificuldades.
Este livro já sofreu diversas adaptações ao cinema e televisão, vi algumas mas isso ficará para um próximo post.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Jane Austen e os zombies

Jane Austen é uma das mais conhecidas escritoras da literatura inglesa. Todos os seus livros já foram adaptados, pelo menos uma vez, ao cinema ou televisão.
Ao longo dos anos, vários escritores publicaram livros, nos quais continuam a estória de Orgulho e Preconceito ou recontam o livro pelos olhos do Mr. Darcy; isto não acontece por acaso, esta é a sua obra mais famosa e também a mais aclamada. Meia volta surgem escritores que decidem pegar nas personagens deste livro e dar-lhes uma vida nova.

Foi o que fez Helen Fielding no Diário de Bridget Jones, os nomes são diferentes, os acontecimentos também, mas quem leu as duas obras apercebe-se das semelhanças, além disso Fielding admite-o nas entrevistas que dá. O resultado são dois livros de leitura fácil e agradável, que rapidamente conheceram o sucesso e a adaptação ao cinema.
Gurinder Chadha, realizadora com origens indianas, achou que misturar Orgulho e Preconceito com mulheres vestidas de sari, homens com turbante e muita música e cantoria ao jeito de Bollywood seria a adaptação ideal... Mais uma vez o resultado é bom, temos a comédia do original, também a estória é mais ou menos fiel, embora os diálogos sejam diferentes. No seu conjunto é um bom filme que vale a pena ver e nos deixa com um sorriso nos lábios e vontade de cantar e dançar.
No ano passado, a ITV, canal de televisão inglês, transmitiu um mini-série de quatro episódios intitulada Lost in Austen. Na série, Amanda Price, uma londrina dos nossos dias que tem em Orgulho e Preconceito o seu livro favorito, descobre Elizabeth Bennet na sua casa de banho. como é isto possivel? Há uma porta na casa de banho que dá para a casa de Elizabeth.
À partida parecia ser mais uma adaptação, em que Amanda substituia Elizabeth no desenrolar dos acontecimentos, sem qualquer interesse. Mas a partir do momento em que as coisas começam a acontecer de modo diferente, ficamos colados ao ecrã para ver que voltas vão dar à estória original. Sem dúvida uma forma original de abordar um livro tão conhecido.
Há uns meses li que alguém tinha decidido misturar este livro com zombies... embora não seja nenhuma perita em Austen, acredito que as suas estórias não combinam com zombies.
Entretanto este livro intitulado Pride and Prejudice and Zombies, foi publicado e está a ser um sucesso de vendas.
Na Amazon é possível ler o inicio desta verdadeira pérola da literatura contemporânea. Seth Grahame-Smith, limitou-se a editar o texto e a acrescentar aqui e ali as referências aos zombies, não sei se o livro será todo assim mas acredito que deverá ser.
Ora se este cavalheiro tivesse pegado na estória e contado a mesma à sua maneira, acrescentando zombies, vampiros ou até mesmo duendes, podia ter um bom resultado.
O que ele fez só tem um nome: OPORTUNISMO. Sim porque editar um livro muito conhecido e pôr-lhe zombies, só tem este nome.
Pena que as editoras em busca do lucro fácil, publiquem este tipo de lixo. Infelizmente, a partir do momento em que as obras passam para o dominio público nada as pode salvar destes senhores.
O mais grave é que Seth Grahame-Smith, tem em mente fazer o mesmo a outros livros...

terça-feira, 21 de abril de 2009

Fresh Blood

Numa altura em que os vampiros estão na moda graças ao fenómeno Twilight, aqui fica algo diferente.
A música é do musical Dracula, interpretada por James Barbour e as imagens de uma adaptação feita em 2000, protagonizada por Gerard Butler.

sábado, 18 de abril de 2009

Across the Universe - With a Little Help From My Friends

Os amigos são uma das coisas melhores da vida. Aqui fica uma música sobre a amizade, do filme "Across the universe" um musical feito a partir das canções dos Beatles.

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Fever Pitch

A única coisa que percebo de futebol é que se a bola entrar na baliza da equipa adversária é golo. Não sei porque se marca um penalty, um canto, o que é um fora de jogo ou mesmo uma falta.
Aquando do Europeu de 2004, sentei-me algumas vezes a ver os jogos da nossa selecção, talvez contagiada pela euforia que se vivia no país, mas o meu entusiasmo pelo desporto rei acabou com o Euro...
Por isso mesmo tinha algumas dúvidas quanto a este filme. Mas desde que vi o Colin Firth na série da BBC "Orgulho e Preconceito" que fiquei encantada com ele ou melhor pelo seu Mr. Darcy... Embora não seja a maior fã deste actor, gosto de o ver trabalhar e acho que entra em filmes que são bons, embora longe de serem obras primas do cinema.
Firth interpreta Paul um fanático adepto do Arsenal, para quem o tempo é contado em épocas, a vida parece mais enfadonha entre Maio e Agosto e claro a ida ao estádio ver os jogos é sagrada.
Os pais de Paul estão divorciados e como forma de se aproximar do filho decide levá-lo ao futebol. O jovem Paul fica imediatamente contagiado pela magia do futebol.
Ao contrário do que esperava o filme tem muito pouco de futebol. É mais sobre a forma como se vive a paixão pelo futebol e a importância que o mesmo tem na vida de quem é adepto de um clube.
Aconselho a quem é fanático e a quem não é. Consegue arrancar muitas gargalhadas.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Sensibilidade e Bom Senso

Há alguns dias saiu, em dvd, uma nova edição do filme Sensiblidade e Bom Senso de Ang Lee. Como gosto deste filme e há muito que o tencionava comprar, ontem acabei por fazê-lo.
Qual não é o meu espanto ao ler esta verdadeira pérola na contracapa:
Do galardoado realizador Ang Lee (vencedor do Oscar da Academia com "O Segredo de Brokeback Mountain", 2005), chega-nos SENSIBILIDADE E BOM SENSO, um romance protagonizado por Emma Thompson (vencedora do Oscar 1995 de Melhor Argumento Adaptado com este filme), Kate Winslet ( nomeada para o Oscar de Melhor Actriz Secundária com este filme), Hugh Grant ( O Amor Acontece) e Alan Rickman ( Sweeney Todd: o terrível barbeiro de Fleet Street). Quando a morte de seu pai resulta na perda da fortuna familiar, as duas irmãs, agora falidas ( Thompson e Winslet) apercebem-se que a perda do seu estatuto social se torna um obstáculo entre elas e os homens que amam nesta adaptação do clássico literário de Jane Austen.
No que diz respeito à sipnose do filme, não está mal. O meu problema reside na menção que é feita aos actores.
A minha primeira pergunta depois de ler isto foi? Onde está o Greg Wise? Quem escreveu isto não foi muito wise certamente. Como omitir um actor que fez um dos papéis principais e importante para a estória? Claro o Greg não é conhecido, logo não tem direito a ser mencionado. Para quê perder tempo com este actor?
O Hugh Grant é na minha opinião bastante limitado enquanto actor. Às vezes até surpreende pela positiva como por exemplo em O Diário de Bridget Jones ou Era uma vez um rapaz. Mas O Amor Acontece não é certamente um dos melhores filmes para ser citado até porque o filme engloba várias estórias e o tempo de ecrã de Grant é limitado e a sua actuação mediocre.
Alan Rickman é citado pelo Sweeny Todd o que é no minimo hilariante, então ele nunca fez mais nada minimamente importante? Se calhar fez mas não é conhecido...
Detesto que tentem promover um filme à custa de outros ou mesmo dos actores que nele entram. Um bom actor não é sinónimo de um bom filme, existem vários factores que fazem um bom filme.
Faltou a quem escreveu isto sensiblidade e bom senso...

Sweeney Todd - Pretty Women

Sweeney Todd de Tim Burton é um dos meus filmes preferidos. Para mim este é o melhor momento do filme.
Nesta parte Sweeney é visitado pelo Juiz Turpin, embora desejoso de se vingar dele, Sweeney atrasa a sua vingança e saboreia o facto de o ter à sua mercê. É uma excelente permornance por parte de Johnny Depp e claro do Alan Rickam.

domingo, 5 de abril de 2009

Twilight

Já li diversas opiniões sobre o filme Twilight (Crepúsculo) e o livro que lhe deu origem.
Entre os que encontraram nesta obra o filme e/ou livro da sua vida também existem os que não gostaram ou simplesmente não se sentiram entusiasmados a ler o resto da saga.
Quando as opiniões são dispares o melhor a fazer é ver/ler e tirar as nossas próprias conclusões, foi o que fiz.
O filme não é mau, mas não é de modo algum memorável ou daqueles que cada visionamento traz algo novo. Os cenários são bonitos e os actores não são muito maus.
De um modo geral, achei-o superior aos que imundam as nossas televisões ao fim de semana.
Com base num filme que considerei agradável decidi ler o livro.
Não sou uma grande leitora, daquelas que lê avidamente, que aproveita todos os tempos livres para ler e que mal acaba um livro começa outro, mas gosto de ler.
A leitura é um grande prazer para mim.
Pois bem neste livro muito pouco existe de livro pelo menos aquilo que me fascina no livro:
- a possibilidade de entender o porquê das atitudes das personagens.
Ora muito diálogo e pouca descrição parece-me mais um guião de filme do que um livro.
As personagens são pouco exploradas, existem diversos clichés ao longo da história.
Enquanto via o filme não pude deixar de me lembrar da série Buffy - caçadora de Vampiros, existem muitas semelhanças, demasiadas até. Bella e Buffy são ambas adolescentes; o Angel também queria proteger a Buffy e entrava no quarto dela enquanto ela dormia, apenas não estudava no liceu. A Buffy é infinitamente superior.
Como é óbvio já muito se escreveu acerca de vampiros, para podermos ser surpreendidos com algo inteiramente novo, mas custava tentar algo com um bocadinho de originalidade?
Uma coisa é certa não irei perder tempo a ler o resto da saga.