segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

As Meninas de Lygia Fagundes Telles

É sempre dificil ler um livro de um autor consagrado e chegar ao fim sem ter gostado. Foi o que me aconteceu com este livro. Posso dizer que gostei da escrita mas isso não é suficiente para o incluir na minha lista de favoritos.
Para eu gostar a sério de um livro preciso de gostar dos personagens ou pelo menos sentir empatia por eles. Ana Clara, Lorena e Lia não me inspiraram nada, excepto talvez Lia pela sua coragem e determinação. 
A história destas meninas é diferente do comum, cada uma com o seu drama, mas nenhum desses dramas de cativou, outro ponto importante para eu gostar de um livro. 
Além disso, o livro tem uma acção sobretudo psicologica o que o torna bastante denso e por vezes dificil de entender, pois a autora alterna entre as várias personagens.
Lygia Fagundes Telles escreveu sobre temas tabu, como o sexo, a ditadura, o aborto, numa altura em que ninguém falava disso. 
Em resumo, posso voltar a esta autora, mas apenas se tiver a oportunidade de comprar a baixo custo algum dos seus livros.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

"When I read a book I seem to read it with my eyes only, but now and then I come across a passage, perhaps only a phrase, which has a meaning for me, and it becomes part of me."

 --from "Of Human Bondage" (1915) by W. Somerset Maugham

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

The Affair, um breve apontamento sobre a segunda temporada

Quem viu a primeira temporada sabe que a série é excelente, quem não viu ainda vai a tempo de ver.
Para quem acompanhou a primeira temporada sabe do que fala a série. Noah e Alison, ambos casados, conhecem-se e começam um caso. Mas para quem não viu não vou dizer o que acontece. Podem sempre ter uma ideia melhor, lendo este post.
Mais do que falar sobre o quão boa foi esta segunda temporada, quero falar de uma cena, em que Noah conversa com a sua terapeuta ( a famosa Miranda do Sexo e a Cidade). Quem conhece o percurso de Noah sabe que ele traiu a esposa com Alison. Agora numa relação com Alison, já sentiu por diversas vezes a tentação da carne. Noah, é como sabem, alguém que ambiciona ser um escritor, mas não aqueles que são populares, mas sim um grande escritor daqueles que vão ser lidos daqui por cem anos.
Escrever um segundo livro não é fácil e Noah tem tido dificuldades. A sua ambição é escrever sobre o general Omar Bradley, um militar importante para o desfecho da Segunda Guerra Mundial. Noah diz mesmo que só ganhamos a guerra por causa dele.
O interessante é que o general também tinha sido infiel à esposa. Isto dá inicio a uma discussão sobre se as características que o fazem infiel, a ele e a outros homens famosos, não são as mesmas que lhes permitem ir lá e fazer bem o seu trabalho. Uma certa ousadia seria o que teriam estes homens. A terapeuta diz-lhe que os homens mais normais, estilo um professor, contabilista, etc também traem.
Metade do episódio foi esta conversa entre o Noah e terapeuta. Eu fiquei a pensar nas palavras do Noah e pensei que a maioria dos grandes escritores tiveram vidas cheias, cheias de grandes dramas, grandes perdas e tudo isso os fez escrever bem sobre a vida e o mundo, em geral. Dou uma certa razão ao Noah, mas também penso na Jane Austen, cuja vida não teve nada de ousado e escreveu excelentes livros. Talvez na volta seja apenas uma questão de talento e aquilo que se vive não ser tão determinante para a vida profissional, seja ela qual for.


terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Comemorando seis anos de blogue: Fevereiro de 2014 e as aulas de espanhol

Uma pequena nota que escrevi sobre as aulas de espanhol:
 
sabes que as aulas de espanhol estão a dar resultados quando estás no PC, com uma série espanhola como barulho de fundo e vês que vais percebendo muitas coisas que dizem, sem olhar para o ecrã.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Argumentista, profissão mais ingrata do mundo

Quando pensamos nos nossos filmes favoritos, sabemos quem interpretou o papel X, sabemos o realizador, mas quantos de nós sabem quem escreveu? Quem nos deu aqueles diálogos fabulosos que sabemos de cor? Pois, quase ninguém. A verdade é que o argumentista é sempre esquecido e no entanto ele é a peça mais importante do conjunto que compõe o filme. Quantas vezes um bom argumento salva um filme que de outra forma seria mau ou igual a tantos outros?
A explicação para esta vida de obscuridade, é a meu ver, simples, o trabalho não é valorizado. Quantas pessoas aqui e no mundo inteiro vão ao cinema pelo filme e não porque entra o actor X?
Eu também não conheço bem os argumentistas, mas acho que todos nós lhes devíamos prestar um bocadinho mais de atenção.


domingo, 21 de fevereiro de 2016

O que é que a Jane Eyre nos ensina sobre o amor

Este ano passam dez anos desde que conheci o livro Jane Eyre de Charlotte Brontë. Muito haveria a dizer sobre isso, mas a versão resumida é simples. Vi uma das muitas adaptações e isso levou-me a ler o livro e a ver todas as adaptações que se fizeram ou vá quase todas.
 
Foram as muitas visualizações que me fizeram entender algo que a leitura e a primeira visualização não tinham e este post é sobre isso.
Para quem não conhece a história de Jane Eyre conta-se em meia dúzia de linhas. Jane é uma menina orfã que vive com a tia, que a maltrata, mais tarde vai para uma escola onde as coisas também não são fáceis. Eventualmente, a escola torna-se melhor, depois de um surto de febre tifoide. Jane cresce e torna-se professora, mas uns tempos depois decide tornar-se preceptora e é aí que a sua vida muda.
Contratada para ensinar Adele, pupila do Mr. Rochester, Jane estava longe de imaginar que se ia apaixonar por ele e ele por ela. Mas infelizmente, quando está no altar, Jane descobre que ele é casado.
 
Jane foge e depois de alguns tormentos conhece John Rivers e as suas irmas. Num twist, como a Charlote Bronte gostava, descobre-se que os Rivers são primos de Jane.
John é apaixonado por uma vizinha, Rosamond, uma menina rica e que também o ama. Mas ele sabe que ela nunca dará uma boa esposa para ele e para a sua vontade de ser missionário. John acha que Jane dará uma melhor esposa e pede-a em casamento.  
Jane recusa e acaba por voltar para junto do Mr. Rochester. Aqui é que está o busilis da questão e o motivo deste post. Por lado temos um John Rivers que ama uma mulher mas que sabe que ela nunca será a esposa compativel com a vida de missionário. Rivers, não está disposto a abdicar do seu sonho e por isso mesmo prefere casar sem amor e realizar o seu sonho.
Qual seria o sonho de Jane? a meu ver sempre foi ter uma familia que a amasse. Quando volta para Rochester, Jane sabe que não o conseguirá deixar. Deixá-lo, uma primeira vez tinha sido um grande sacrificio. Mas ela também sabe que se ficar não será para viverem como irmãos. Ao tornar-se amante de Rochester, Jane perdia com certeza a estima das primas ( entretanto tornadas amigas) e seria apontada na rua e os seus filhos seriam sempre bastardos.
 
Jane caminha assim para uma relação onde sabe que vai ser feliz, mas sabe que terá de abdicar da honra, um preço alto a pagar numa altura que quem vivia junto vivia em pecado, ainda mais sendo ele casado.
Mas Jane também sabe que será feliz e é isto que ela nos ensina, no amor, temos de estar dispostos a sacificar coisas e sonhos para sermos felizes. Algo que John Rivers não aprende. Felizmente a esposa do Rochester tinha morrido e Jane pode casar com ele e ser feliz para sempre. Mas se ela tivesse de viver em pecado, será que isso realmente importava, ao final do dia? Eu acho que não, pois ela sabia que quando se deitasse teria um Rochester que a ia abraçar, beijar e sussurrar ao ouvido: I love you like my own flesh.

sábado, 20 de fevereiro de 2016

Who's your book Boyfriend?

Fiz este teste e o resultado foi o Gilbert Blythe. Eu nunca levo estes testes muito a sério, são um divertimento para mim, mas aqui bateu certo. Já aqui escrevi que me identifico muito com a Anne Shirley, era natural que me desse o amor dela no livro...
 




quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Durex inventa aplicação para smartphone que melhora a vida sexual

Amigos, querem melhorar a vossa vida sexual? A Durex acaba de lançar uma aplicação para smartphones que vai melhorar e MUITO a vossa vida sexual. Para saberem tudo vejam o vídeo.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Comemorando seis anos de blogue: Fevereiro de 2013 e estranhas coincidencias

Um dos momentos mais estranhos que me aconteceu, este dialogo telefónico:

momento WTF do dia: atender o telefone e ouvir:
-Madrigal?
-Sim.
-É a tua tia ******.
-Mas eu não tenho nenhuma tia ******.
-Mas chama-se Madrigal?
-Sim.
-Que coincidência. Desculpe que é engano.
-Sim já percebi que sim.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

sábado, 13 de fevereiro de 2016

Sugestões para o Dia dos Namorados à la Madrigal

Amigos, estão tristes porque já percorreram os shoppings todos e não encontraram nada para oferecer amanhã? Ou o que encontraram era demasiado caro para os vossos poucos euros?? Não desesperem aqui a Madrigal dá-vos a solução.
Se forem homens, a minha sugestão é que agarrem numa folha de papel, daquelas bonitas e copiem, esta carta. Não importa que nao tenham lido o livro ou que nao entendam assim tanto de inglês. Confiem em mim que a carta é bela e qualquer mulher ia gostar de a receber.
 
Se forem mulheres, a sugestão é a esta: vistam a vossa melhor lingerie e façam uma dança sensual ao som desta música.
 
E pronto, amigos, coisas simples e económicas. Se a vossa cara metade não ficar derretido (a) então olhem talvez seja altura de mudarem de cara metade.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

Flesh And Bone

Flesh and Bone tinha um trailer muito promissor, mas nem sempre os trailers promissores se traduzem em boas séries ou bons filmes.
Depois de no Verão ter visto e gostado muito de Mozart in the Jungle, sobre os bastidores de uma orquestra sinfónica, eis que agora vi e gostei muito de ver uma série sobre os bastidores de uma companhia de bailado.
Mas se Mozart in the Jungle é uma série divertida, Flesh and Bone é pesada.
Nunca fiz parte do mundo do ballet, mas sempre achei que era um mundo competitivo, onde ninguém era amigo de ninguém e sobretudo muito bichty. Não que outros mundos não sejam assim, mas aqui só uma pode ser a prima bailarina, ao passo que no mundo da representação há sempre pessoas a brilhar em papéis secundários.
Mas vamos por partes. Flesh and Bone é cru, por vezes até cruel, não é aquela série bonitinha e fofinha para se ver ao fim do dia. Alguns momentos são pesados. A começar pelo background da protagonista Claire, que dança e facilmente conquista um lugar de destaque na companhia de bailado. Temos também Kiira, pela idade ela começa a perder pontos para as mais novas e afoga-se em drogas da mesma forma que Mia se recusa a comer para manter a linha.
Ao longo de oito episódios vamos conhecendo melhor estas três personagens, embora o maior destaque seja para a Claire.
É uma pena que a série não volte para mais na próxima temporada pois eu gostaria de continuar a ver. Antes de terminar gostaria de deixar uma pequena nota sobre o Ben Daniels, um conhecido meu de outras séries e que aqui também brilha ( nesta série brilham todos). Ben interpreta um antigo bailarino, agora director artístico e achei curioso que ele se mova de uma forma tão leve como se dançasse. Não percebi porque é que ficou esquecido nas nomeações dos Globos de Ouro.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Comemorando seis anos de blogue: Fevereiro de 2010 e Gabourney Sibide

Em Fevereiro de 2010, falava de Gabourney Sibide. Na altura a expectativa era que ela não actuasse mais por causa do seu aspecto. Felizmente isso não aconteceu e Gabourney Sibide tem feito algumas coisas. Vi-a recentemente na série Empire e gostei.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Como pedir namoro

Já todos sabemos que se aproxima o dia dos Namorados e claro o amor está no ar. Hoje em dia pedir namoro, já quase não se usa. Mas se quiserem pedir alguém em namoro, inspirem-se nesta imagem:
 

ou se preferirem uma abordagem mais vintage, esta imagem é melhor:



terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

Au Revoir Downton Abbey!

Não posso dizer que Downton Abbey era a minha série preferida, mas foi uma série que gostei muito de ver.
O maior mérito desta série foi conseguir cativar o público que habitualmente não vê séries de época. Mas daí a ser a melhor dentro do género vai uma grande distância. A popularidade acabou por ser uma faca de dois gumes, se por um lado deu a conhecer outro tipo de série a quem vê séries por outro fez com que durasse para lá do desejado.
 
Com o prolongar vieram naturalmente muitos plots que nada acrescentaram à história. Em muitos momentos alguns personagens podiam ter saído e dado lugar a novos. Isso aconteceu a alguns mas o grosso dos personagens manteve-se.
 
Nunca gostei da Lady Mary e continuo a não gostar. A principio não ia muito à bola com a Lady Edith. Mas o personagem foi crescendo na minha consideração. Penso que foi o personagem que mais evoluiu. Edith era o patinho feio das três irmãs e poucas ou nenhumas oportunidades teve ao longo da série para ser feliz, ao contrário de Mary que vários pretendentes. No fim, apareceu um verdadeiro príncipe para Edith e todos os anos de infelicidade foram compensados. Mary também casou, mas foi pela Edith que fiquei verdadeiramente feliz. Voltarei certamente a Downton Abbey, afinal apesar de tudo é uma série que tem lugar antes, durante e depois da Primeira Guerra Mundial e se há década na qual eu gostava de ter vivido era essa.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

15 Lições de vida que Jane Austen nos ensinou

Não Há Tantos Homens Ricos como Mulheres Bonitas Que os Mereçam” é o primeiro romance de Helena Vasconcelos - uma profunda conhecedora da obra de Jane Austen.

Este livro surge como uma resposta contemporânea aos romances e às heroínas da romancista inglesa que, apesar de ter vivido há mais de 200 anos, continua atual.
A propósito deste lançamento, hoje lembramos 15 lições que a obra de Jane Austen nos transmite:

#1 «Não é o que dizemos ou pensamos que nos define, mas o que fazemos.» | “Sensibilidade e Bom Senso
#2 «O negócio pode trazer dinheiro, mas a amizade raramente o faz.» | “Emma
#3 «Além de subsistência, o dinheiro não pode oferecer nenhuma satisfação autêntica.» | “Sensibilidade e Bom Senso
#4 «É muito difícil para os prósperos serem modestos.» | “Emma
#5 «Estava tão ansiosa por fazer a coisa certa que me esqueci de fazer a coisa certa.» | “Mansfield Park
#6 «Metade do mundo não consegue entender os prazeres da outra metade.» |”Emma
#7 «Uma amizade de quinze dias é, de facto, muito pouco. É impossível conhecer um homem em tão pouco tempo.» |”Orgulho e Preconceito
#8 As primeiras impressões nem sempre estão certas. Lembram-se de Mr. Darcy? Apesar da fama de intratável acaba por tornar-se um dos heróis de “Orgulho e Preconceito” e ainda hoje há muitas leitoras a suspirar por ele.
#9 Não amar pela metade. «Não há nada que eu não faça pelos meus verdadeiros amigos. Não está na minha natureza amar as pessoas pela metade.» | Northanger Abbey
#10 Nem sempre sabemos o que é melhor para os nossos amigos. Veja-se o caso de Emma (do livro com o mesmo título), uma herdeira rica, inteligente e bela, que passa o tempo a combinar casamentos entre amigos e protegidos, mas nem sempre acerta.
#11 «Uma pessoa – homem ou mulher – que não encontra prazer na leitura deve ser intoleravelmente estúpido.» |“Northanger Abbey
#12 Cada um é feliz à sua maneira. «Desejo, como todos os mortais, ser perfeitamente feliz; mas, como todos os mortais, quero ser feliz à minha maneira.» | “Sensibilidade e Bom Senso
#13 Ninguém quer viver em águas calmas toda a vida. «Odeio ouvir falar sobre as mulheres como se elas fossem ‘senhoras finas’ ao invés de criaturas racionais. Ninguém quer viver em águas calmas toda a vida.» | “Persuasão
#14 Ser exigente. «Quanto mais conheço o mundo, mais me convenço de que nunca encontrarei um homem a quem possa realmente amar.» | Sensibilidade e Bom Senso
#15 A importância de sair da zona de conforto. «Se uma mulher não encontra aventuras na sua cidade, deve procurá-las fora dela.» | “Northanger Abbey

 
«Desde pequena, Ana Teresa mostrava preferências diferentes das da maioria das meninas da sua idade. Apreciava a solidão e gostava de estudar, o que, só por si, a distinguia dos demais. No entanto, disfarçava tais idiossincrasias tanto quanto podia. Era obviamente estranha, bizarra, diferente da norma, arreigada à facilidade e à superficialidade; mas não queria ser olhada como uma rebelde – não o era – nem como uma excêntrica – não sabia que o era – nem como alguém que se considerava superior – não se considerava.»
 
 
surrupiado do Facebook da Wook.
(é claro que vou ter que ler este livro )

domingo, 7 de fevereiro de 2016

O casamento segundo os livros

Quando se gosta de ler, acaba-se a seguir montes de páginas no facebook sobre livros ou literatura. Se a maioria não oferece mais do que imagens com citações, outras oferecem links para artigos muito interessantes.
 
Este, por exemplo, é sobre a forma como o casamento é visto por quem escreve. Apesar de ser enorme vale a pena ler. Apesar de não conhecer todos os autores mencionados e não poder assim avaliar por mim mesma, dos que conheço sei que é assim conforme é descrito. Fica também a vontade de ler a misteriosa Elena Ferrante e o sueco Karl Ove Knausgård.

sábado, 6 de fevereiro de 2016

Outlander - A Libélula Presa no Âmbar de Diana Gabaldon

Vivemos na era das sagas, das trilogias, das séries em formato de livro. Para as editoras é um filão muito apetecido. Afinal quem leu o primeiro vai querer ler o segundo, o terceiro, etc, etc
 
Se Outlander tivesse ficado pelo primeiro livro tinha ficado bem, era um fim bonito e do qual eu gostei. Mas Diana optou por continuar e acho que soube faze-lo bem.
As primeiras 500 páginas podiam ser reduzidas, mas Diana opta sempre por ir aos detalhes, aos pequenos pormenores. Eu pessoalmente preferia umas quantas páginas em que me explicassem como estava a ser a vida de Jamie e Claire. Mas acredito que os outros leitores gostam dos detalhes.
Assim só quando cheguei ao meio é que comecei a vibrar com a história.
 
As aventuras de Jamie e Claire levam-nos a Paris, nas vésperas da revolta jacobita, que iria marcar para sempre a história da Escócia. A grosso modo Outlander é vendido como romance para mulheres. Contudo não é uma história que possa ser assim resumida. Na história há elementos históricos importantes, aventura, humor, personagens que cativam e surpreendem e claro o amor eterno entre Claire e Jamie. Este amor é uma força motriz no livro, não há nada que eles não façam um pelo outro.  

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

Nos bastidores de Sensiblidade e Bom Senso ou as voltas que a vida dá

Há uns dias apanhei na Foxlife, os últimos trinta minutos do filme Sensibilidade e Bom Senso. Enquanto via lembrei-me de algo que li há uns anos sobre os bastidores do filme.
Antes de começar as filmagens, Greg Wise ( a quem eu culpo pela minha paixão assolapado pelo Willoughby) foi a uma cartomante que lhe disse que no set do filme ia conhecer o amor da sua vida.

Greg Wise convidou Kate Kinslet para irem beber um copo, mas a coisa não correu bem. Afinal não era ela que lhe estava destinada. Mas sim Emma Thompson. Na altura, Emma era casada com Kenneth Branagh. Por esta altura ele filmava o Frankenstein e perdia-se de amores por Helena Bohan-Carter.

No fim, Kenneth Branagh não ficou com Helena Bohan-Carter e acabou separado de Emma Thompson. Greg e Emma casaram tiveram uma filha e adoptaram um menino e ainda hoje estão juntos.

Eu sempre achei interessante esta história, não porque a cartomante acertou, mas simplesmente porque o cenário mais improvável se tornou realidade. Quantas vezes isso não acontece nas nossas vidas?

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

Olha o trailer fresquinho!!!!

Finalmente saiu o trailer do filme Me Before You que adapta o livro da Jojo Meyes. Quero muito ver e quero ler o livro. É giro ver a Emilia Clarke num papel MUITO diferente daquele que tem no GOT.




terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Endless Love

“My wife passed away last January. We’d been married for 62 years. You caught me at a time when I’ve been thinking a lot about love because I’m reading Shakespeare’s sonnets. The definition of love is elusive, which is why we write about it endlessly. Even Shakespeare couldn’t touch it. All the greatest love stories just seem to be about physical attraction. Romeo and Juliet didn’t know if they liked the same books or movies. It was just physical. After 62 years, it ...becomes something different entirely. My wife used to say: ‘We are one.’ And believe me, she was not the type of person to overstate something. Now that she’s gone, I realize how right she was. So much of our lives were linked. We were very physical and affectionate. But we also shared every ritual of our life. I miss her every time I leave a movie and can’t ask for her opinion. Or every time I go to a restaurant and can’t give her a taste of my chicken. I miss her most at night. We got in bed together at the same time every night.”
 
 
Retirado do facebook do Humans of New York
 
 

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

O que ando a ler

As Meninas de Lygia Fagundes Telles - a escrita desta escritora é como o famoso slogan da coca-cola, primeiro estranha-se e depois entranha-se. Mas esse não é o único problema. Não consegui sentir, até agora, qualquer empatia pelas protagonistas e isso para mim é importante para me interessar por aquilo que lhes acontece.
 
 
Outlander - A Viajante de Diana Gabaldon- Uma nova aventura para Jamie e Claire se inicia com este livro. Até ao fim desta semana coloco aqui o que penso do segundo livro.
 
 
Perguntem à Sarah Gross de João Pinto Coelho - a escolha do clube. As criticas elogiam muito o livro, a ver vamos o que sai daqui.