quinta-feira, 30 de julho de 2015

Happy Birthday Emily Brontë


Emily, é incrível que tenhas escrito apenas um livro e que este te tenha dado a imortalidade que muitos escritores não conseguem com dezenas de livros. É incrível que tenhas criado personagens tão humanas, com tantas falhas tendo em conta que pouco ou nada tenhas visto do mundo. É incrível que os temas dos livros continuem tão actuais como se tivesses escrito isto ontem. É incrível que tantos anos depois as pessoas ainda leiam o Monte dos Vendavais com o mesmo entusiasmo que leram quando saiu. E por fim não deixa de ser incrível que tantos anos depois quem lê continue a odiar ou a amar, curiosamente os dois sentimentos pilares do livro.   

quarta-feira, 29 de julho de 2015

Comemorando os seis anos do blogue: Julho de 2012 e São Martinho do Porto


 
Em Julho de 2012 publiquei esta foto da praia de São Martinho do Porto. Uma praia muito bela tanto em dias de sol como em dias em que ameaça chuva como este. Como disse na altura, podiam-se escrever poemas perante tamanha beleza.



terça-feira, 28 de julho de 2015

Como pedir uma Janeite em Casamento ou uma bookworm já agora :D

O texto e fotos que se seguem foram retirados da página de Facebok Amantes de Jane Austen:
 
Meu marido me convidou para assistirmos uma série que ele queria ver muito chamada Person of Interest, E depois de muitos episódios e com um dos personagens bem Austen moderno chamado Harold Finch,mostra um flashback de quando ele noivou com uma moça chamada Grace. Meu queixo caiu no episódio S02 E21,quando ele a pede com aliança dentro do livro Razão e Sensibilidade. Ai meu marido: Pena que você já casou!


 
 
( sem dúvida uma ideia original, embora não goste muito da ideia de estragar o livro.) 
 

segunda-feira, 27 de julho de 2015

Empreendedorismo Literário

Desde que vi o filme Austenland que achei que havia ali uma bela ideia de negócio. Para quem não conhece o filme, eu explico, trata-se de um filme sobre uma grande admiradora de Jane Austen. No filme ela vai para uma casa na Inglaterra que recria o ambiente dos livros da Jane Austen. Não é que seja um grande filme, mas a ideia de existir um espaço onde se pode viver como nos tempos da Jane é aliciante para qualquer admirador da sua obra.
Tanto quanto sei não existe nada assim, o que existe é um parque temático inspirado nos livros do Charles Dickens, mas são épocas diferentes e um parque não é o mesmo que vemos no filme.
 
Meia volta vejo à venda casas que seriam perfeitas para imitar o que acontece no Austenland, como esta e pergunto-me sempre porque é que ninguém avança com o negócio. Seria inicialmente um grande investimento, mas dado o volume de fãs da Jane Austen rapidamente compensaria o investimento. Sim na noticia falam sobre as irmãs Bronte e para estas também se podia ter uma casa. Até podia-se fazer uma mistura. Quem não gostaria de tomar chá com o Rochester e dançar no baile com o Darcy? Ou perder-se nos moors com o Heathcliff? O problema é que a Charlote Bronte não gostava da Jane Austen e ainda podia dar uma de Cathy e vir durante a noite assombrar os clientes. E claro muita gente gosta mais das irmãs Bronte do que da Jane Austen e vice-versa. Mas pronto sempre me pareceu uma ideia excelente e sempre me perguntei porque é que ninguém avança com isso.


domingo, 26 de julho de 2015

Rotinas

Há uns dias uma amiga das andanças do artesanato queixava-se num email de cansaço. Era, segundo ela, um cansaço psicológico, próprio de quem viveu já uma boa parte da vida ( ela tem idade para ser minha mãe) e que tem quatro filhos, todos adultos, uma casa para cuidar e os problemas que vão surgindo que não matando vão moendo.
 
Perante aquelas palavras sinceras vindas de alguém que considero genuinamente bom ( há quem seja bom mas ela é genuinamente boa pois nunca pensa mal ou critica ninguém; e julgo que nunca desejou mal aos outros ou fez algo que pudesse prejudicar alguém)  a única coisa que pude fazer foi aconselhar a tirar algum tempo para si, a dar um passeio, ainda que fosse só até a uma esplanada à beira-mar e tentar quebrar um pouco rotina.
 
Aquilo que ela me disse não me surpreendeu ao longo dos anos tenho vindo a conhecer muitas mulheres casadas, umas jovens, outras mais velhas e quase todas tem em comum essa rotina familiar que as absorve. São mulheres que não sabem conversar sobre nada que não seja o marido e os filhos, raramente tem algum interesse em algo ( ler, ver uma série, praticar um desporto qualquer, etc). A vida delas termina e acaba na família.
Eu entendo que uma casa dê muito trabalho, os filhos, o marido, mas aquilo que mais desejo para o meu futuro se chegar a casar e a ter filhos é não viver absorvida por essa rotina. Quero continuar a ler, a ver as minhas séries e tantas outras coisas que gosto... até porque se não for assim não faz sentido, o marido e os filhos serão um complemento aquilo que sou e não algo que me vai anular enquanto mulher e ser humano.

sábado, 25 de julho de 2015

Comemorando os seis anos do blogue: Julho de 2013 e os Marretas

Os Marretas sempre engenhosos na forma como espalham as boas novas. O pequeno George já tem dois anos e uma irmãzinha.
Os Marretas vão voltar ao nosso convívio para Setembro. É isso mesmo para Setembro temos uma série com os Marretas.


sexta-feira, 24 de julho de 2015

Men, Women & Children

Há uns anos vi uma entrevista com a Ana Maria Magalhães e a Isabel Alçada, as autoras da série Uma Aventura, uma delas dizia que nós somos tudo o que sempre fomos mais a tecnologia. Lembro-me que elas até diziam que muitos autores estavam a pegar nos seus livros e a edita-los para incluir os telemóveis.
Esta entrevista, como disse, foi há uns anos e na altura a tecnologia e o acesso à internet não era nada do que é hoje em dia.
Mas as palavras delas reflectem o argumento deste filme. Onde vemos vários personagens a deambular perdidos uns dos outros mas ligados à rede e a tecnologia. Temos vários, o casal que vive uma rotina e veem em sites de encontros uma forma de encontrarem novos parceiros para sexo. O filho do casal é já viciado em pornografia e já só consegue ter ereções vendo vídeos mais ousados. O miúdo que era a estrela de futebol da escola mas deixa de jogar porque a mãe o abandona e vai para a Califórnia e ele decide investir tempo em jogos online. A miúda, cuja mãe a controla sistematicamente online, tendo alertas para todas as mensagens dela. E com tanto controlo ela simplesmente cria uma conta ás escondidas para puder ser ela mesma. Há ainda a miúda que era gorda e se tornou magra e passa a vida em sites que motivam a não comer e sofre com anorexia. E depois temos a mãe que tira fotos à filha e coloca num website para promover a suposta carreira de actriz.
São estes os personagens num filme que convida à reflexão sem dar lições de moral e deixando no ar a velha pergunta se não estamos todos cada vez mais ligados através da rede mas fisicamente mais desligados uns dos outros.


quinta-feira, 23 de julho de 2015

Comemorando os seis anos do blogue: Julho de 2011 e Bridget Jones

Não mudava uma linha ao que escrevi sobre a Bridget Jones. Realmente eu identifico-me mais com ela do que com a Carrie ou qualquer uma das personagens do Sexo e a Cidade. E convenhamos que o Mark Darcy é um homem como deve de ser ao contrário do Mr. Big que é um grande filho da mãe. Aliás, eu sou de opinião que todas as mulheres mereciam encontrar um Mark Darcy, infelizmente há mais Bigs do que Darcys.
 
 

quarta-feira, 22 de julho de 2015

0-100: What Is Love?

Um artigo do HelloGiggles que fala de um vídeo sobre o que é amor nas diferentes idades.
 
o meu preferido: “I’m married 55 years. Our job, in life, the two of us, is to look after each other and see to it that we’re our best selves, so to speak. So I try to help her be her best self, and she tries to help me, and to me that’s love. I hope to do that as long as I can stay awake.”

O vídeo:



terça-feira, 21 de julho de 2015

Martinho da Vila - Mulheres

Se o Florentino Ariza, protagonista do O Amor nos Tempos de Cólera de Gabriel Garcia Márquez fosse um homem real era bem capaz de achar que esta música tinha sido escrita para ele.




segunda-feira, 20 de julho de 2015

Literary Graffitti

Não sou uma pessoa muito entendida em arte. Mas confesso que tenho um certo fraquinho pela street art. Há dias vi isto e fiquei encantada. Nada como meterem livros para eu ficar logo entusiasmada e ainda que não tivesse gostado de nenhum ia sempre dizer obrigada a quem leva os livros para outras formas de arte tão distintas do formato do livro.

domingo, 19 de julho de 2015

Game Of The Thrones - The Musical

E se o Game Of Thrones fosse transformado num musical?? Não se preocupem é apenas mais um sketch cómico para o Red Nose Day. Incrível como os actores estão sempre dispostos a brincar com eles mesmos, se bem que aqui brincam mais com os personagens e a serie.
 
 
 
 

sábado, 18 de julho de 2015

The Affair - season two trailer

Saiu o trailer para a segunda temporada The Affair. Esta temporada promete. O trailer é fantástico e a música excelente, desde que ouvi que não me sai da cabeça. Apesar da vitória da Ruth Wilson e na categoria de melhor drama nos Globos de Ouro, a série não foi nomeada para os Emmys. Vai-se lá entender esta gente.
 



sexta-feira, 17 de julho de 2015

Sobre as listas de livros

As listas de livros que devemos ler estão sempre a aparecer aqui e ali na internet. Estava agora a ler este post no blogue Estante de Livros e a lembrar-me que eu também tenho o livro em questão e também foi comprado há uns anos.
Na altura que comprei fiquei desiludida porque não incluíam o Persuasão da Jane Austen, mas incluíam todos os outros. Para mim Persuasão ocupa o número 1 no meu ranking austeniano juntamente com Orgulho e Preconceito. E não sou só eu a achar o Persuasão a melhor obra, os entendidos no assunto também. Há mesmo quem diga que o que viria a seguir seria ainda melhor pois com este ultimo livro Jane Austen atingiu a maturidade.
Este é um exemplo de um livro que, na minha opinião devia de lá estar. Confesso que mais que a lista que figura no livro o que na altura decidiu a compra foram mesmo algumas imagens que o livro tem de edições de livros e uma do manuscrito original da Jane Eyre de Charlotte Bronte.
 
A questão é: valem muito ou pouco estas listas? Na minha opinião valem pouco, a do livro em questão tem muitos livros que nunca foram editados cá em Portugal. Se para mim ler em inglês não é um problema para muitas pessoas isso pode ser uma barreira. Dificilmente alguns dos livros que por lá figuram chegarão às estantes.
Mas esquecendo esse pormenor e imaginando que os livros estão ali ao virar da esquina a minha opinião é que uma lista e pode servir de referencia para conhecer livros mas nunca será determinante nas minhas escolhas.
 
O que me leva a ler um livro é essencialmente o seguinte:
- querer conhecer melhor aquele autor que todos falam bem;
- recomendação de alguém cuja opinião confio e tenha gostos parecidos com os meus;
- opiniões favoráveis lidas em blogues ( nesse aspecto o estante de livros sempre foi excelente)
- ter visto o filme ou série que adapta o livro.
- gostar da sinopse.
 
E claro que no meio destes pontos todos há autores que nunca despertam qualquer interesse até um dia ou aqueles que sempre despertam o interesse mas nunca se leram e possivelmente nunca se irão ler.
Ler é uma aventura e cada um de nós deve ir escolhendo os livros conforme acha mais adequado. Já escolhi ler um livro porque era aquilo que me apetecia no momento ou decidi não ler porque sabia que se o lesse naquele momento a leitura ia arrastar-se.


quinta-feira, 16 de julho de 2015

Random Thoughts em modo doce

No outro dia fui comer um gelado à Sou Sweet. Já conhecia o projecto há cerca de um ano através do Facebook. Eu tenho um carinho especial por estes projectos que começam do nada e vão crescendo. A Sou Sweet começou com um carrinho em mercados de rua da cidade e hoje tem uma loja muito simpática na Rua José Falcão, mais concretamente nas galerias Lumiere.
 
Quanto aos sabores são diversificados, quando fui tinha café com leite, bayleys, limão, morango e outro que já não recordo. Não sei se são sempre os mesmos mas o café com leite era óptimo. Já agora comprem a versão cone pois a bolacha é deliciosa. Muito melhor que a dos cornetos da Olá.
 
( e não ninguém me paga para escrever isto, mas amigos da Sou Sweet se quiserem podem me oferecer gelados até ao fim do verão. No inverno não, não como gelados no inverno e nunca entendi essa mania de comer coisas frias em pleno inverno. O inverno pede bebidas quentinhas)

quarta-feira, 15 de julho de 2015

O Talentoso Mr. Oakes



Sentado no cavalo na serie os Pilares da Terra, é o mesmo cavalo que usou na primeira temporada dos Bórgias. E as saudades que eu tenho dos Bórgias??



O David Oakes é um dos meus meninos e tal como muitos deles não é conhecido do grande público. Tenho pena que ainda não tenha dado o salto para voos mais altos pois tem imenso talento. O que eu não sabia é que para além do talento para representar ele tem também talento para desenhar. Descobri agora através do facebook do próprio. E aqui ficam os desenhos que gostei mais.
Para verem mais trabalhos cliquem aqui: David Oakes 
 

 



segunda-feira, 13 de julho de 2015

Brad Pitt, afinal havia outro...

Há dias lia numa revista cor de rosa que o Brad Pitt mantinha algumas relações extra-conjugais com homens e que a Angelina não se importava.
É engraçado como a imprensa anda sempre a atacar o casal Brad/Angelina, já muitas noticias publicaram sobre como eles se iam separar. Eles devem de ser dos casais mais sólidos de Hollywood. E se o filme que fez com que se conhecem-se, o Mr and Mrs Smith serve como parâmetro, a química entre eles é excelente, o que é bom para o casal. Sim, eu sei que eles estavam a representar mas já vi muitos actores que não tinham qualquer química entre si e também tinham que a simular.
O Brad Pitt tem tido uma carreira invejável e talvez estes rumores sejam fruto disso. Conjuga bem filmes para as massas com filmes mais independentes. Falta-lhe o óscar, mas por ser bonito não deve chegar a ganhar. Pena que Hollywood continue a sofrer deste preconceito estúpido.

domingo, 12 de julho de 2015

Comemorando os seis anos do blogue: Julho de 2010 e António Lobo Antunes

Por esta altura lia Os Cus de Judas do Lobo Antunes e citava-o aqui no blogue:



das esperanças frustadas
 
Nunca lhe aconteceu isto, sentir que está perto, que vai lograr num segundo a aspiração adiada e eternamente perseguida anos a fio, o projecto que é ao mesmo tempo o seu desespero e a sua esperança, estender a mão para agarrá-lo numa alegria incontrolável e tombar, de súbito, de costas, de dedos cerrados sobre nada, à medida que a aspiração ou o projecto se afastam tranquilamente de si no trote miúdo da indiferença, sem a fitarem sequer? Mas talvez que você não conheça essa espécie horrorosa de derrota, talvez que a metafísica constitua apenas para si um incómodo tão passageiro como uma comichão efémera, talvez que habite a jubilosa leveza dos botes ancorados, balouçando devagar numa cadência autónoma de berços.
 
 
 
Não, a sério, a felicidade, esse estado difuso resultante da impossível convergência de paralelas de uma digestão sem azia com o egoísmo satisfeito e sem remorsos, continua a parecer-me, a mim, que pertenço à dolorosa classe dos inquietos tristes, eternamente à espera de uma explosão ou de um milagre, qualquer coisa de tão abstracto e estranho como a inocência, a justiça, a honra, conceitos grandiloquentes, profundos e afinal vazios que a família, a escola, a catequese e o Estado me haviam solenemente impingido para melhor me domarem, para extinguirem, se assim me posso exprimir, no ovo, os meus desejos de protesto e de revolta. O que os outros exigem de nós, entende, é que não os ponhamos em causa, não sacudamos as suas vidas miniaturais calefetadas contra o desespero e a esperança, não quebremos os seus aquários de peixes surdos a flutuarem na água limosa do dia-a-dia, aclarada de viés pela lâmpada sonolenta do que chamamos virtude e que consiste apenas, se observada de perto, na ausência morna de ambições.

sábado, 11 de julho de 2015

Fotografar em vez de viver

No outro dia ia no metro quando reparei no cartaz do Marés Vivas. Estava a olhar e a pensar: usam sempre a mesma imagem... e nisto reparo que no canto estava lá escrito: Wi-Fi gratuito.
 
Isto deve agradar à malta que vai para os concertos e passa a vida a postar nas redes sociais o que está a ver, em vez de efectivamente curtir. Tornou-se banal as pessoas fazerem isso: agora vou postar que vou comer um gelado, para toda a gente saber que prevariquei na dieta, agora vou mostrar como estava bravo o mar nesta tarde de inverno, etc, etc.
Com a internet no telemóvel e o wi-fi por toda a parte muitas pessoas em vez de viverem aquele momento e o apreciarem como deve ser estão ocupadas a fotografar e a mostrar.
Eu já fui um pouco assim com a minha sobrinha, tirava dezenas de fotos. Mas um dia caiu-me um bocado a ficha e dei por mim a ver que em vez de brincar com ela estava mais ocupada a fotografar a brincadeira. Então deixei-me disso. Claro que ainda a fotografo. Mas agora muito menos. Quando ela for grande quero lhe contar que naquele dia que ficamos as duas em casa, nos fartamos de tentar que o relógio avançasse mais depressa, usando o poder de Frozen. Ela talvez vá achar que a tia está maluca, mas a tia vai-lhe explicar que ela gostava muito da Frozen E esse tipo de coisas nenhuma foto capta.



sexta-feira, 10 de julho de 2015

Arvore do Amor - Sugestão de Decoração

 
 
uma arvore destas fica maravilhosamente bem num canto de uma sala. Os corações da imagem são em tecido, calculo que tenham alfazema ou assim. Mas também deve de ficar giro fazer em papel e num lado colocar fotos e do outro poemas ou frases de amor.
Num casamento em vez do tradicional livro de honra, podem-se fazer cartões para os convidados escreverem e colocarem na arvore.
 
 

quinta-feira, 9 de julho de 2015

Ontem a internet andou em alvoroço porque a Sara Carbonero, esposa do Ike Casillas não quer vir para o Porto. Li muita coisa engraçada, mas a melhor foi este post da autora do blogue Bad Girls Go Everywhere.  
 
Parece que o Casillas vem mesmo. Sara, sempre não vens? Três palavras para ti: Marta Leite Castro. Se calhar repensas isso.
 
 
 

quarta-feira, 8 de julho de 2015

Conversas Facebookianas


Amiga da Madrigal: Costuma ser assim.:) 

Madrigal:  infelizmente! em muitos casos se nós nos apercebêssemos cortavamos o mal pela raiz :D

Amiga da Madrigal: O Francesco alberoni diz que só nos apaixonamos havendo uma intenção

Madrigal: ok. mas o darcy nao tinha intenções de se apaixonar pela lizzie, até porque ela era aos olhos dele inferior :)

Amiga da Madrigal:  Pois, mas quando se afastou foi tarde demais, por acaso ele percebeu isso, quando disse que estava a passar demasiado tempo com ela, por causa da doença da Jane e que ela o atraia demasiado. Eu gostei muito dos livros do Alberoni..
E é engraçado que a Jane Austen sem ser socióloga visse as coisas e as descrevesse com as frases que o outro depois disseca.

Madrigal: A Jane Austen entendia mt bem a alma humana e o que se passava na sociedade do seu tempo. E por entender a alma humana é que ela é tao boa e actual ;)

Amiga da Madrigal: <3>


(é bom começar o dia com conversas destas. Tenho tanta pena que muitas vezes digam que a minha Jane Austen não passa de literatura cor de rosa. É coisa para me deixar mal disposta o resto do dia)

terça-feira, 7 de julho de 2015

Amor à camisola

Andava agora no imdb, na página da série The Knick, a tentar descobrir a data de estreia da segunda temporada, quando me deparei com isto:
 
During a one on one conversation with an un-named co-producer, Clive Owen mentioned he was considering a plan to take a leaf from both the famous Dr.William Halstead (on whom his character is supposedly based) and his own character from the series, Dr John Thackey and sample a dose of heroin as a means to better understand the effects of the drug, so as to improve his performance in the forthcoming 2nd season, which deals largely with Thackery's burgeoning heroin addiction, resulting, ironically, from the drugs use in his treatment to overcome cocaine addiction. The co-producer was so alarmed by Owen's statement (and apparent plan) he contacted senior and executive producers who staged an "intervention" in which Owen was confronted about the statement.
 
 
Eu gosto muito do Clive Owen, é um dos meus meninos, não vi tudo que ele fez, mas aprecio-o muitíssimo enquanto actor. Esta ideia dele só mostra como muitos actores fazem determinadas coisas para entenderem melhor os seus personagens. Embora neste caso seja um extremo. O Clive imprimi uma intensidade a muitos dos papéis que faz mas em outros também consegue ser adorável e fofo. O problema de muitos actores é que quando representam não conseguem essa intensidade e em vez do personagem sair intenso acaba por sair frouxo ou agressivo.
 
Quanto à serie The Knick é excelente. Creio que não cheguei a falar dela aqui. Mas pronto, ainda vão a tempo de ver a primeira temporada e apanhar a segunda que só começa em Outubro. A série tem lugar nos inícios do século XX, num hospital. Não é bonitinha e cor de rosa, é crua, muitas vezes cruel. Não seria de esperar diferente quando director do hospital é corrupto, há um médico negro continuamente posto de lado por ser negro, a filha do dono do hospital que não quer casar e ficar em casa, quer continuar o trabalho no hospital e o maior choque de todos: a freira que faz abortos. E claro no nosso Clive, um prestigiado cirurgião que é viciado em morfina, numa altura em que a mesma era vendida livremente nas farmácias.


segunda-feira, 6 de julho de 2015

domingo, 5 de julho de 2015

Home



 
 I was with the man with whom I've been in love for 37 years and whom I married five years ago. Corny? Not if you can appreciate that you want your best friend with you when you're in a foreign city that reminds you of the injustice of the world everywhere you look. Without him, I'd have been ready for tears. When I think back to the 24 hours we spent in Ribeirao Preto, what I remember most is sitting in the city's landmark pub, the Pinguim, and laughing together at the oddness of coming to a tropical city to be surrounded by statues and paintings of penguins. The older I get, the more I understand that the loving friendship that Alex and I have created over four decades has become my home.
 
 
Podem ler o artigo completo do Richard Zimmler, sobre o conceito de casa aqui: Writing Home

sábado, 4 de julho de 2015

Comemorando os seis anos do blogue: Julho de 2009 e Casablanca

O que escrevi na altura não fez jus aquilo que sinto pelo filme. Mas também em 2009 o blogue era ainda muito jovem e eu pouco treinada na escrita. Como dizem os brasileiros: eu amo esse filme!
Nunca me canso de ver e sempre que vejo acredito sempre que a Ilsa não vai entrar naquele avião. E aqui está o poder de um grande filme: ver e achar sempre que vai ser diferente tal como se fosse a primeira vez que vemos.
Aqui vai o link para o post original: Casablanca

sexta-feira, 3 de julho de 2015

A prova que eu nao entendo nada de moda

Estava eu a desfolhar Burda deste mês, quando vejo umas sugestões do que vestir em determinadas ocasiões. Então o primeiro modelo é a sugestão para uma festa de praia e a segunda para um jantar informal. Foi ai que percebi que realmente não entendo nada de moda, pois eu vestiria precisamente ao contrário.


quinta-feira, 2 de julho de 2015

What If

eu pelo trailer tinha achado que este filme era jeitosinho. Não era comédia romântica mas não era drama, algo cada vez mais comum a certos filmes. Até achei piada à ideia de encontrar alguém que nos parece ideal para nós mas que infelizmente já tem dono. Mas depois vi o filme e não gostei, também não odiei, mas fiquei assim com a sensação que investiram numa boa ideia mas depois esqueceram-se de investir nos diálogos. A maioria deles são cheios de nonsense e eu até adoro nonsense mas caramba há um exagero e na volta parece que os dois são parvos. Isto tinha potencial para ser outro 500 Days of Summer ou outro Ruby Sparks, mas acabou por falhar. Aqui ficam algumas frases que, a meu ver, se aproveitam:
 
I remember the night Allan and Nicole met. And that instant conection. If you're lucky it happens once in a lifetime and if you're unlucky, then you have to come to weddings and listen to people like me talking about it. And asume we're all hopeless romantics... It's very easy to be cynical about love, but this, tonight, this is hard.
 
 
In fairy tales, love inspires you to be noble and courageous, but in real life, love is just an all-purpose excuse for selfish behavior. You can lie and cheat and hurt people, and it's all okay because you're in love.
 
 
It's complicated. All this love shit's complicated. And that's good. Because if it's too simple you've got no reason to try, and if you've got no reason to try you don't.
 
 
 

quarta-feira, 1 de julho de 2015

O que ando a ler

Cavalo de Fogo - Paris de Florencia Bonelli - a boa noticia é que já estou na página 456 e o livro tem 593, a má noticia é que este é apenas o primeiro de uma trilogia e eu quero ler até ao fim. Nunca deixei um livro a meio, excepto o segundo das cinquenta sombras, mas aquilo é tao mau que não conta. Ao menos agora estou a gostar da parte do terrorismo e tal (o romance do Eliah com a Matilde continua a não me convencer), mas eu suspeito que é tudo porque tenho vontade de ver a segunda temporada do El Principe. A ver se descubro onde posso ver ou se a RTP2 emite os episódios.  
 
 
O Amor nos Tempos de Colera de Gabriel Garcia Marquez - bastou-me ler a primeira frase para me apaixonar. Percebi logo que o livro era bom, às vezes acontece e não me enganei. O Gabo escreve muitíssimo bem e a sua prosa é muito poética. Histórias de amores proibidos são mesmo a minha onda, especialmente se forem passadas noutras épocas.
 
 
The Raven de Sylvain Reynard - Não era para ser o cliente seguinte à Arte de Guardar Segredos da Eva Rice. Mas depois a Bertrand fez uma promo e com os trocos que tinha no cartão, mais os trocos que ia ganhar com esta compra valia a pena. Assim que chegou soube que tinha que ler. Gostei muito da trilogia (aquela sobre o Professor Gabriel Emerson) que o Sylvain Reynard escreveu e que lhe deu fama. O Sylvain escreve muito bem e podia saltar dos livros de romance light para os livros a sério. Combina nos seus livros arte e literatura, muitíssimo bem. Esta nova trilogia tem lugar em Itália, mais concretamente em Florença e eu adoro tudo o que seja italiano. Juntem a isso o facto de saber que a historia vai ser boa ou vá tao boa como se pode desejar neste género e tem ainda uma pitada de vampiros. Eu adoro vampiros. Talvez nos próximos dias eu fale dos vampiros que eu gosto na ficção.