segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Falling Slowly

Uma das músicas do filme Once, com imagens de séries de época da BBC. Adoro quando misturam estas coisas!

domingo, 30 de agosto de 2009

Do Amor

Quando o amor vos chamar,
segui-o,
embora seus caminhos sejam agrestes e escarpados.
E quando ele vos envolver com suas asas,
cedei-lhe,
embora a espada oculta na sua plumagem possa ferir-vos.
E quando ele vos falar,
acreditai nele,
embora sua voz possa despedaçar vossos sonhos,
como o vento devasta o jardim.
Pois, da mesma forma que o amor vos coroa,
assim ele vos crucifica.
E da mesma forma que contribui para vosso crescimento,
trabalha para vossa poda.
E da mesma forma que alcança vossa altura
e acaricia vossos ramos mais tenros que se embalam ao sol,
assim também desce até vossas raízes
e as sacode no seu apego à terra.
Como feixes de trigo, ele vos aperta junto ao seu coração.
Ele vos debulha para expor vossa nudez.
Ele vos peneira para libertar-vos das palhas.
Ele vos mói até a extrema brancura.
Ele vos amassa até que vos torneis maleáveis.
Então, ele vos leva ao fogo sagrado e vos transforma
no pão místico do banquete divino.
Todas essas coisas o amor operará em vós
para que conheçais os segredos de vossos corações
e, com esse conhecimento,
vos convertais no pão místico do banquete divino.
Todavia, se no vosso temor,
procurardes somente a paz do amor e o gozo do amor,
então seria melhor para vós que cobrísseis vossa nudez
e abandonásseis a eira do amor,
para entrar num mundo sem estações,
onde rireis, mas não todos os vossos risos,
e chorareis, mas não todas as vossas lágrimas.
O amor nada dá senão de si próprio
e nada recebe senão de si próprio.
O amor não possui, nem se deixa possuir.
Porque o amor basta-se a si mesmo.
Quando um de vós ama, que não diga:
“Deus está no meu coração”,
mas que diga antes:
"Eu estou no coração de Deus”.
E não imagineis que possais dirigir o curso do amor,
pois o amor, se vos achar dignos,
determinará ele próprio o vosso curso.
O amor não tem outro desejo
senão o de atingir a sua plenitude.
Se, contudo, amardes e precisardes ter desejos,
sejam estes os vossos desejos:
De vos diluirdes no amor e serdes como um riacho
que canta sua melodia para a noite;
de conhecerdes a dor de sentir ternura demasiada;
de ficardes feridos por vossa própria compreensão do amor
e de sangrardes de boa vontade e com alegria;
de acordardes na aurora com o coração alado
e agradecerdes por um novo dia de amor;
de descansardes ao meio-dia
e meditardes sobre o êxtase do amor;
de voltardes para casa à noite com gratidão;
e de adormecerdes com uma prece no coração para o bem-amado,
e, nos lábios, uma canção de bem-aventurança.






Khalil Gibran

Casal português processa Google

eu às vezes penso que certas coisas só acontecem no Estados Unidos, mas parece que estou enganada... Será que isto abre um precedente e todas as pessoas fotografadas vão processar o google?

When Harry Meet Sally

De tantas comédias românticas que foram feitas nas últimas décadas acabaram por esgotar o género. Hoje quando vejo um trailer, verifico logo que não há ali nada de novo e que o filme é apenas uma repetição do anterior mudando apenas os actores ou por vezes nem isso. Por isso este filmes bem podem esperar por uma tarde de domingo em que não há nada a fazer. Apesar da aversão que fui ganhando ao género, por nunca apresentar nada de novo, ainda há boas surpresas como o Love Actually ( O Amor Acontece) e acredito que este poderá vir a ser algo interessante.
Traduzido para português como Um Amor Inevitável esta melhor comédia romântica de sempre. O argumento é bom, os actores também e além disso está cheio de diálogos inteligentes e cenas memoráveis.
Sally e Harry conhecem-se quando vêm os dois de Chicago para Nova Iorque. Harry é o namorado de uma amiga dela, a amizade que podia nascer não acontece porque Harry atira-se a Sally e ela por lealdadade à amiga, acaba por recusar.
Dez anos passam e já em Nova Iorque voltam a encontrar-se, desta vez ficam amigos...
O filme tem ainda outra particularidade, a de pôr casais reais a contar como se conheceram. O meu preferido é um que diz que nasceram no mesmo hospital com alguns dias de diferença, viviam perto um do outro, mudaram de casa e continuaram a viver perto e até trablhavam no mesmo prédio. Mas NUNCA se conheceram. Como é que eles se conheceram? Quando ambos vão a Chicago e ficam no mesmo hotel, ela estava hospedada no 12º andar e ele no 3º, acabam por se conhecer no elevador. Esta história demonstra como o destino por vezes tem um papel importante na nossa vida...
Se já o viram ouçam este programa da rádio BBC 4 onde falam sobre o filme. Um must hear para quem como eu adora o When Harry Meet Sally.

sábado, 29 de agosto de 2009

Radio Novelas em inglês

No vasto currículo do Toby Stephens além de filmes, séries de TV, audio-livros e teatro, encontramos também a rádio. Não, ele não fez qualquer trabalho como locutor ou apresentador de um programa, mas sim audio dramas ou audio plays, aquilo que em português chamariamos de rádio novelas. Foi esta participação dele que me fez conhecer este mundo maravilhoso ao qual fiquei absolutamente rendida.
Os audio dramas, não são mais que adaptações de livros ou mesmo peças de teatro para a rádio. O trabalho dos actores é excelente e não são raras as vezes que olho o monitor do computador à espera que ver a imagem que não existe, além de ser uma excelente forma de conhecer melhor a literatura clássica inglesa.
Graças a um software é possível gravar estas delícias para depois ouvi-las.
Tenho aqui guardadas algumas que posso partilhar com quem quiser, basta que deixem o vosso e-mail nos comentários. Tenho vários mas os mais conhecidos são:o dr. No ( é um dos livros do famoso James Bond), a Anna Karenina, a Dama das Camélias e a Rebeca. Destes os meus preferidos são a Dama das Camélias porque é uma líndissima história de amor, embora trágica e o Dr. No, tem uma cena que demonstra toda a qualidade do Toby Stephens enquanto actor.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Orgulho e Preconceito e Zombies 2

Já tinha achado a ideia do livro de extremo mau gosto e um verdadeiro oportunismo por parte da editora. Agora chega o booktrailer, onde têm a lata de usar imagens da melhor adaptação do livro feita pela BBC. Mas será que não há limites para estes sacanas?!

Andre Rieu

Passar a ferro pode ser aborrecido.... Por isso nada como ligar a televisão e ir vendo alguma coisa. Preferência sempre para canais de música ou algo que já se conhece porque a atenção dado à televisão não pode ser muita...Numa dessas vezes em que estive a passar a ferro tropecei num concerto do Andre Rieu e fiquei rendida à sua música. Rieu tem a capacidade de encantar as audiências, se muitos vêem na música clássica algo aborrecido, aqui encontram nos mesmos instrumentos melodias que conhecem. Os concertos são uma mistura de música. Rieu tem ainda uma grande capacidade de comunicar com o público e até de brincar com ele. Ao tocar o famoso Danúbio Azul a orquestra quase que pára, no concerto que vi parava mesmo e Andre olhava para eles e fazia aquela mesma cara que vemos no vídeo, que parece dizer: desculpam lá qualquer coisinha.
No vídeo vemos as pessoas a dançar a valsa e neste vídeo vemos o quanto o público se diverte nos seus concertos ou mesma a própria orquestra. ~
Mas nem só de momentos de alegria vivem os concertos, também há espaço para a emoção que uma bela aria nos pode proporcionar.
Estes concertos não estariam completos sem as músicas de conhecidos musicais ou filmes.
Quem gostar de cantar e dançar tem aqui a sua oportunidade.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

O pedido de casamento


E se o momento em que a noiva entra na igreja é importante e a música que acompanha esse momento também. O que dizer da proposta de casamento? No livro Jane Eyre de Charlotte Brontë encontrei a proposta perfeita de casamento. Se nunca leram o livro, eu explico o que se passa Jane, a preceptora, apaixona-se pelo seu patrão, Mr. Rochester. Ela acredita que ele tenciona casar com outra e ela terá de ir trabalhar para a Irlanda. Podem ver aqui a proposta de casamento que Rochester lhe faz, numa das muitas adaptações que o livro sofreu. Na minha opinião esta é a melhor. E se tiverem tempo vejam também o momento seguinte à proposta. ;)









Lobo Antunes vai casar 2

Não podia deixar de destacar o comentário deixado pela Carmen aqui. Afinal não é invenção da imprensa Cor-de-rosa. :)

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

O Fim

Esta notícia dá conta do possível fim da série " Conta-me como foi". O fim chegará com o 25 de Abril. Seria interessante ver como aquela família se adaptava à tão ansiada liberdade...

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Música de casamento

Depois de ter passado horas com a minha futura cunhada a escolher as músicas para o casamento do meu irmão, eis que deixo ficar aqui a música que eu quero que toque no dia em que eu entrar na igreja. Eu sei que devia ser a marcha nupcial, mas sinceramente isso não tem piada nenhuma, prefiro esta. :) Claro que esta é apenas uma opção entre muitas, o noivo também terá voto na matéria.

domingo, 23 de agosto de 2009

Publicar um livro

Esta iniciativa até pode ser boa, resta saber se os livros são lidos e só depois publicados, sendo alguns rejeitados ou é tudo ao molho e fé em Deus. É que muitos gostam de escrever mas nem todos têm o talento necessário. Publicar um livro está a tornar-se moda...
Edit: Parece que ninguém lê, é mesmo à vontade do freguês...

sábado, 22 de agosto de 2009

Cinema Indiano

Quem visita este blog regularmente lembra-se certamente de ter falado de alguns filmes indianos, passados na Índia ou com personagens indianas.
Entretanto, o blog Lights, Camera... History! tem vindo a escrever sobre filmes indianos, dada a temática do blog, os filmes são todos de época.
Descobri ainda outro blog dedicado a filmes indianos. Chama-se o Grand Masala.
Confesso que estou viciada neste cd, adoro o som, o ritmo, e claro a dança que vou vendo no youtube e para completar a febre que se tem apoderou de mim comecei a ler o livro Quem Quer Bilionário? em vez de continuar com a biografia do Yeats... Mas não sigo a novela da Sic Caminho das Índias, vou dando uma espreitadela, já há muito tempo que perdi a paciência para as novelas.

As Regras da Sedução - Madeline Hunter

Já não sei porque é que comprei este livro, mas acho que era oferta de outro qualquer ou este oferecia outro qualquer que me interessava. Ou talvez tenha simplesmente achado piada ao título...
Este livro é aquilo que que os ingleses chamam de Chick Lit e eu à falta de um termo em português chamo de " versão melhorada dos livros da Harlequin", porque chamá-los de Literatura Light não é correcto.
Estes livros são todos iguais, rapariga mais ou menos ingénua conhece homem experiente, muito sedutor, com quem se acaba por envolver, um bocado contra a sua vontade obviamente...
Não é o género de livro que goste de ler, até porque gosto de ler e que depois fique qualquer coisita cá dentro. Sei que daqui a um mês, não me lembrarei deste livro.
Desde a minha adolescência quando comprava a Ragazza e me ofereciam os livritos da Harlequin que não lia nada dentro deste género... Dentro daquilo a que se propõe este livro não desilude, mas para quem gosta de outras leituras não irá certamente gostar. Por isso aconselho-a a quem gostar de ler livros mais leves entre leituras mais pesadas ou quem gosta deste género literário - a Chick Lit.



Sinopse
As regras dele vão iniciá-la no mundo do prazer e da sensualidade. As regras dela vão subjugá-lo.Hayden chega sem aviso e sem ser convidado - um estranho com motivações secretas e um forte carisma. Em poucas horas, Alexia Welbourne vê a sua vida mudar irremediavelmente. A relação entre ambos é tensa, agitada e incómoda. Para Alexia, Hayden é o culpado da sua desventura: sem dote, ela perdeu qualquer esperança de algum dia se casar. Mas tudo muda quando Hayden lhe rouba a inocência num acto impulsivo de paixão. As regras da sociedade obrigam-na a casar com o homem que arruinou a sua família. O que ela desconhece é que o seu autoritário e sensual marido é movido por uma intenção oculta e carrega consigo uma pesada dívida de honra. Para a poder pagar, ele arriscará tudo... excepto a mulher, que começa a jogar segundo as suas próprias regras…

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Na semana passada recebi a newsletter da Wook. Desta vez a selecção deles coincidia sobre livros de auto-ajuda para o amor e relações amorosas.
Sinceramente não sei o que será mais rídiculo se os livros em si se os título dos mesmos. Nas relações amorosas, familiares e de amizade não existem regras e o que funciona para uns, não funciona para outros. Por isso considero rídiculos todos estes livros, como se alguém ao seguir todas estas regras chegasse ao objectivo de arranjar um namorado, marido, amante...
Os títulos são uma verdadeira anedota, os dois que mais gostei foram:
- Porque é que as Mulheres Gostam dos Homens da Helena Sacadura Cabral. Se as mulheres gostam de homens é porque são heterosexuais e não lésbicas!
- Por Que os Homens Casam Com Umas Mulheres e Com Outras Não de John T. Molloy. Este faz-me lembrar aquela cena do filme " Um Amor Inevitável" ( When Harry Meet Sally) quando a Sally descobre que o ex-namorado vai casar e diz: " Ele não queria casar, o que ele não queria era casar comigo!"
Nunca li nenhum destes livros, acho que se lesse ia rir, dos disparates que lá aparecem. Imagino que digam algo do género: leve-a ao restaurante mais caro da cidade. Como se toda a gente quisesse comer nos restaurantes mais caros! Algumas mulheres iriam adorar um piquenique num parque.
E agora fingindo que sou uma autora destes livros, digo que para mim o segredo está em encontrar alguém que queira o almoço no restaurante mais caro, mas que não se importe de piqueniques ocasionais no parque... ou seja alguém que esteja disposto a ceder...

terça-feira, 18 de agosto de 2009

O Carteiro de Pablo Neruda

Tenho uma amiga que não se cansa de tecer elogios a este filme. Mas mesmo que ela nunca me tivesse falado dele, já eu ouvira muitas coisas boas sobre ele e até comecei a vê-lo uma vez, mas o cansaço e o sono levaram a melhor.
Desde Fevereiro, quando saiu em DVD, que o tenho namorado, mas sempre hesitante se deveria comprar ou não. É que a minha amiga às vezes recomenda coisas que eu depois não gosto... E custa sempre comprar algo que não vamos voltar a ver. Na semana passada, vi-o na Fnac por 9,99€ e não consegui resistir mais, até porque duvido que venha a ser mais barato e pensei se não gostar trago-o cá para a campanha de recolha de dvd's e sempre ganho 5,00€ para comprar outro dvd.
O filme é duma simplicidade extrema. Mário, torna-se o carteiro que tem de levar a correspondência a Pablo Neruda. Sem que nada o pudesse prever os dois tornam-se amigos. Mário entretanto apaixona-se por Beatriz, e pede a Neruda que escreva um poema para Beatriz para conseguir conquistá-la.
Nem sei muito bem o que dizer acerca do filme, ainda estou um bocado à toa por causa dele, a música não sai da minha cabeça e só consigo pensar porque raio eu ainda não li Neruda???
Há algo mágico no filme, nem sei bem de onde vem essa magia, se da história de amizade, se daquela poesia que nos dão, da beleza da ilha ou daquela estória das metafóras...

sábado, 15 de agosto de 2009

Lobo Antunes vai casar

Não sou de ler revistas cor de rosa, excepto nos consultórios médicos e no cabeleireiro, mas um blog falava desta notícia. Não sei até que ponto isto é verdade ou não, por vezes há pouca veracidade nestas coisas e pelo que percebi numa sessão de autográfos do Lobo Antunes ele não gosta muito de jornalistas... Por isso duvido que andasse a pregoar o caso. Seja como for, gostava que fosse, porque demonstra como nunca é tarde para se encontrar alguém e que a qualquer momento isso pode acontecer. Isto faz-me lembrar o filme A Um Passo do Amor, em que os protagonistas conhecem alguém quando menos esperam... Acho que casar dois meses após o namoro é cedo demais, mas como diz a Marianne no filme Sensiblidade e Bom Senso: algumas pessoas precisam de sete meses para se conhecerem e outras basta apenas sete dias....



P.S: Não posso verificar a citação correcta do filme, mas a ideia está lá.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Saudades...

Enquanto via as Divinas Comédias, programa sobre a comédia em Portugal, tive uns momentos de nostalgia... Lembrei-me dos tempos em que os meus colegas corriam após o toque para poderem entrar na sala, fecharem a porta e pedirem a senha aos outros, as aulas que nunca começavam sem antes se discutir com o Professor o programa do dia anterior e as vezes em que me disseram: esta mulher não é do Norte!!

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Something

Com este calor é dificil dormir, nada melhor que ouvir uma música suave para embalar os sentidos até o sono chegar. Desde que vi o filme "Across the Universe" que não consigo decidir se gosto mais da versão dos Beatles ou da versão do filme, por isso ficam aqui as duas.




quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Dexter

Depois de ter visto as três temporadas, posso dizer que:

- a Debra é a minha personagem favorita, por detrás de uma aparência de dura, esconde-se alguém muito frágil. Adoro a forma como ela se exprime, com imensos palavrões à mistura, faz-me lembrar o falar do Porto.
- quero que o Dexter seja apanhado, não concordo com aquilo que ele faz. Ninguém tem o direito de tirar a vida a alguém, por isso sou contra a pena de morte. Alguém que é preso e privado da sua liberdade, da família, dos amigos, já está a pagar pelos seus crimes.
- tenho curiosidade em saber como ele será descoberto e como irão reagir a Debra e a Rita. Possivelmente haverá um julgamento e ele até poderá sair ilibado, isso deve acontecer na última temporada. No fim da terceira, a série foi renovada para mais duas, se calhar a quinta será a última...
- reparei que o Dexter veste quase sempre roupas claras, ao principio atribui isso ao calor de Miami, mas depois reparei que os outros personagens vestiam-se de escuro mais vezes que ele. A roupa diz muito de nós, o responsável pelo guarda-roupa deve ter achado que isso contribuia para o ar angelical e para a ideia de pureza que o personagem não tem
- adoro os créditos iniciais, aqueles gestos banais parecem iguais aquilo que o Dexter faz às suas vítimas...


terça-feira, 11 de agosto de 2009

À nossa Primeira Dama

Women are supposed to be very calm generally: but women feel just as men feel; they need exercise for their faculties, and a field for their efforts, as much as their brothers do; they suffer from too rigid a restraint, too absolute a stagnation, precisely as men would suffer; and it is narrow-minded in their more privileged fellow-creatures to say that they ought to confine themselves to making puddings and knitting stockings, to playing on the piano and embroidering bags. It is thoughtless to condemn them, or laugh at them, if they seek to do more or learn more than custom has pronounced necessary for their sex.


In Jane Eyre de Charlotte Brontë



Depois de ter lido esta entrevista da nossa Primeira Dama, decidi que vou enviar-lhe uma cópia deste livro com esta parte devidamente sublinhada. Detesto riscar livros, mas lá terá que ser. Vou enviar--lhe no original, primeiro porque é mais barato do que a tradução e depois receio que ela ao ler possa achar que há erros de tradução e se sinta tentada a comprar o original e assim gaste os poucos euros que tem de reforma.
Não pretendo com este comentário faltar ao respeito a ninguém, cada um tem direito a pensar o quiser, vivemos em democracia. Mas já era tempo de as pessoas deixarem de fazer afirmações sem sentido... especialmente quando alguém no séc. XIX, viu mais longe para escrever o que citei.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Taking Woodstock

Meia volta lá aparece nas produções americanas a referência a Woodstock, ou estiveram nesse festival ou os pais ou alguém da família. Naturalmente, sempre tive curiosidade em entender melhor essa parte da história da música. Finalmente vou saciar a minha curiosidade com este filme. Para ajudar tenho o Emile Hirsch e o Ang Lee, na realização. O filme estreará cá no dia 3 de Setembro.

Não dá para colocar o trailer. Vejam aqui.

domingo, 9 de agosto de 2009

Libertango

Há uns tempos puseram num forum que frequento este vídeo. A música e imagens pertencem a um filme chamado The Tango Lesson. Na altura guardei-o nos favoritos do youtube, mas acabou por ser removido. Finalmente voltei a encontrá-lo, certamente irei ver este filme, logo que possível.



Como já tinha dito aqui as opiniões do Rui Tendinha, critico de cinema da Notícias Magazine, são opostas às minhas. O motivo que me levou a escrever aquele post foi o facto de ele apelidar o filme " A Jovem Vitória" como uma estorieta cor-de-rosa. Se ele dissesse isto em relação aos filmes protagonizados pela Romy Schneider sobre a Imperatriz Sissi da Aústria, eu concordava, afinal aquilo é muito cor-de-rosa e pouco real. A Rainha Vitória foi das poucas soberanos do seu tempo a casar por amor, por isso a sua história com o Príncipe Alberto terá muito pouco de cor-de-rosa. As histórias de amor não precisam de ser trágicas para emocionarem.
Desta vez, menciona o filme "O Barco do Rock" de Richard Curtis dizendo que o filme não está a ter aderência por parte do público português e termina a dizer que também não é positivo que no Jornal Público atribuam a realização de Notting Hill a Richard Curtis quando ele apenas escreveu o argumento.
Este tipo de comentário é rídiculo. Se feito num blog ou entre amigos, tudo bem, agora numa revista com tanta tiragem como a Noticias Magazine, que tem qualidade, acho uma falta de profissionalismo muito grande. Todos os jornalistas cometem erros, basta ver o meu post de ontem, por isso como colega ainda mais dentro da mesma area, ele devia talvez ligar-lhe e dizer-lhe.

sábado, 8 de agosto de 2009

Raul Solnado

Acabei agora de saber que morreu Raul Solnado, um dos grandes humoristas portugueses.
Fica aqui a inesquecível Guerra de 1908.

Erros, incoerências, detalhes e imagens únicas do “Caso Kampusch”


Há três anos o mundo ficava a conhecer a história do sequestro de Natasha Kampush. O Odisseia recorda os pormenores que envolveram este caso através de declarações inéditas da jovem Natasha e do seu prisioneiro, pai e amante Josef Fritzl, num especial de programação para acompanhar dia 23 de Agosto, das 20.00 às 23.00. Ao longo de três documentários, a vítima Natascha Kampush relata, na primeira pessoa, como é a sua vida longe do cativeiro, como enfrenta o passado e encara um futuro em liberdade, apresentando ainda várias declarações de Fritzl sobre o brutal sequestro da sua família, num esforço para justificar os seus crimes atrozes. “Natascha Kampusch, em Liberdade” inicia este especial recorrendo a imagens inéditas da sua vida quotidiana nas primeiras férias junto da irmã em Barcelona, Espanha, as suas impressões ao ver o mar pela primeira vez, a primeira viagem de avião... Um retrato próximo e autêntico de uma jovem que, depois de oito anos em cativeiro, tem agora que aprender a viver em liberdade. Perante as informações recolhidas, que põem em causa o trabalho da polícia austríaca na resolução deste caso, o Gabinete Federal contra o Crime foi obrigado a denunciar erros graves na investigação durante as primeiras semanas após o sequestro. Uma falha grave que valeu à vítima horríveis e longos anos de cativeiro e que o Odisseia analisa em “Caso Kampusch, Crónica de um Fracasso”. Pelas 22.00, o documentário “Fritzl, O Monstro de Amstetten” retrata, com recurso a entrevistas exclusivas, imagens nunca antes vistas em televisão, vídeos caseiros das férias de Verão e fotografias pessoais do homem que foi apelidado de “monstro”, dando voz aos amigos de infância, familiares, vizinhos e até ao seu psiquiatra, dando a conhecer ainda o caso de uma mulher que Josef Fritzl atacou e tentou violar.


In DN Online

Lendo o negrito, sou só eu que leio que o Josef Fritzl era o pai da Natasha ou será que estou a ler mal porque não dormi bem??

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Joga como Beckham

Pelo título e trailer a primeira impressão que tive é que este era um filme sobre futebol. Eu não percebo nada de futebol.
Mas a curiosidade em conhecer o filme que dera a fama a Gurinder Chadha, a realizadora da Noiva Indecisa e ver mais do trabalho do Jonathan Rhys Meyers, cuja performance em Match Point me tinha agradado muito acabou por vencer.
Tal como no Fever Pitch, o filme não é sobre futebol, quero dizer é mais ou menos, mas não ao ponto de quem não gosta ou não percebe não possa passar uns momentos divertidos.
Desde pequena que Jess joga futebol no parque com os amigos, apesar da família não gostar disso, afinal não é próprio para uma rapariga indiana. Jules, uma jogadora de uma equipa feminina, vê-a a jogar e convida-a para entrar na sua equipa. Joe, o treinador, fica bem impressionado com a técnica dela e aceita-a na equipa. Aqui começam os problemas já que a família de Jess não quer que ela jogue…
Como disse isto tem pouco de futebol, o filme é mais sobre algo que acontece a todos: nós queremos uma coisa e os pais querem outra…


quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Quem quer Bilionário?

Slumdog Milionaire, foi o grande vencedor da última edição dos Óscares. Curiosamente existem algumas críticas negativas. O filme, esteve a ponto de ser lançado directamente em DVD nos Estados Unidos, mas a partir do momento que começou a fazer furor nos festivais de cinema, a decisão foi alterada.
O primeiro trailer que vi não me chamou muito a atenção, mas depois de ler algumas opiniões decidi dar-lhe uma hipótese.
A uma pergunta de ganhar o concurso “Quem quer se milionário?” Jamal é preso por suspeita de fraude, afinal ele não passa de um miúdo pobre e sem instrução. Ao ser interrogado explica como os acontecimentos da sua vida o levaram a saber as respostas às perguntas.
De salientar ainda que a Banda Sonora é excelente. Fica aqui a música Jai Ho, antes de ter sido estragada pelas Pussycat Dolls e tal como aparece no filme.







quarta-feira, 5 de agosto de 2009

A Revolta

Se o Toby Stephens ( o meu actor preferido) não entrasse neste filme nunca iria vê-lo. O filme não chegou aos cinemas e foi lançado directamente em DVD.
Mas ainda bem que o Toby entra nele e assim pude conhecer este excelente filme. Em The Rising - The Ballad of Mangal Pandey, no original, Toby Stephens interpreta William Gordon, um oficial do exército inglês na Índia. Gordon passou grande parte da sua vida neste país, a servir a Companhia das Índias, a amizade com Mangal Pandey nasce quando este o salva durante a guerra contra o Afeganistão.
Em 1857, a Índia era governada pela Companhia das Índias, uma sociedade corrupta e injusta. A determinada altura é introduzido uma nova munição que é lubrificada com gordura de vaca e porco. Para a usarem, os soldados nativos têm de abri-la e tocar-lhe com a boca. A vaca é sagrada para os Hindus e o porco esta proibido para os muçulmanos.
Ao descobrirem isto, os nativos, liderados por Mangal Pandey, acabam por se revoltar e este é o primeiro grito de uma independencia que nasceria cerca de 90 anos após estes acontecimentos.
O filme além de um relato informal dá história desta revolta, acaba por revelar o lado negro da colonização britânica.
Deste vez para além do trailer, fica ainda um dos momentos musicais, o Holi, segundo aprendi no filme de ontem trata-se de um festival de cores, o festejo da mudança das Estações. Parece ser tão divertido como nossa tradição de martelar cabeças no S. João.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

As minhas tias mais velhas tinham o hábito de nos casamentos me dizer: “tu és a próxima”. Deixaram-se disso quando lhes comecei a fazer o mesmo nos funerais.

Recebi por e-mail.

Outsourced - Despachado para a Índia

Imagina que trabalhas no departamento de apoio ao cliente de uma empresa que vende online os seus produtos. És o responsável do departamento. Um dia, o teu chefe chama-te e anuncia que a empresa vai mudar o teu departamento para o Índia. Pois, tu não sabias, mas lá há pessoas que fazem o teu trabalho por metade do dinheiro. Mas nem tudo são más notícias, tu não ficas desempregado, podes aceitar e ir para a Índia treinar a pessoa que vai chefiar o departamento lá.
É esta a estória do filme Outsourced, entre o desemprego e a Índia, Todd prefere a segunda. Mas nem tudo é fácil, ensinar aos indianos o modo de vida americano revela-se complicado.
O filme, uma comédia, foca-se nas diferenças culturais, sem ser moralista ou mostrar superioridade de nenhuma das culturas abordadas. Mas no fim não pude deixar de pensar como os americanos tentam vender aos outros o "sonho americano" por muito que este seja mais um pesadelo...

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

A Noiva Indecisa

Gurinder Chada, a realizadora deste filme, disse numa entrevista que pensava que Jane Austen tinha sido indiana numa outra vida. Se a reencarnação existe e existindo isso de facto aconteceu, não sei. O que sei é que este filme é uma boa adaptação do clássico "Orgulho e Preconceito" escrito por Jane Austen.
Ser fiel à estória do livro e ao mesmo tempo à realidade indiana não terá sido fácil, mas Gurinder consegui-o, assim temos o típico filme de Bollywood, com música, dança e claro sem beijos. Eu até gosto mais desta adaptação do que do filme do Joe Writght. Adaptar Jane Austen não é fácil, primeiro porque ela foca-se primeiramente na crítica à sociedade e só depois nas estórias de amor entre os personagens. Muitos que lêem este livro não consegue gostar, é um mundo à parte mas quem consegue entrar nele consegue rir e ver um pouco da nossa sociedade reflectida nele. Porque o mundo não mudou tanto assim.
A estória das cinco irmãs Bennet, neste caso só quatro, é muito conhecida. Numa altura em que as mulheres não exerciam qualquer profissão e apenas o casamento era uma carreira aceitável. As mulheres que não tinham dote tinham de fazer um casamento proveitoso. Os casamentos por amor escasseavam, mas Elizabeth tinha ideias próprias e queria um casamento por amor, seria impensável casar apenas para assegurar um futuro confortável.
Em " A Noiva Indecisa" Elizabeth transforma-se em Lalita e também não está disposta a aceitar um casamento com o idiota do Mr. Kholi, apesar da pressão da família. Ela tem os seus próprios interesses.
Ao longo de quase duas horas somos levados por um festival de cor, música, dança e claro muito humor. Quem tiver lido o livro e gostar de musicais de certeza que gostará deste filme.
Ficam aqui três vídeos. o primeiro é o trailer. Os outros dois são os meus momentos musicais preferidos, o filme começa com o casamento de uma amiga de Lalita e o que vemos é uma dança tradicional em que os rapazes provocam as raparigas e vice-versa. Já no segundo Lalita numa mistura de sonho e realidade exprime o que será o seu homem ideal.

domingo, 2 de agosto de 2009

Bollywood no Random Thoughts

Nos últimos tempos tenho visto vários filmes de Bollywood, alguns não são bem bollywood, mas têm actores indianos ou a acção decorre na Índia. Assim decide durante a próxima semana rever estes filmes e falar deles aqui.

sábado, 1 de agosto de 2009

Dexter, a primeira temporada

Quando falei aqui das minhas séries favoritas, não disse que os Ficheiros Secretos eram a minha série favorita, aquela que me conquistou, nunca nenhuma outra me fez vibrar e ansiar pelo que ia acontecer como esta. As outras séries que são favoritas têm a seu favor os mais diversos factores. Ou fizeram-me rir, ou gostei das histórias ou personagens ou identifiquei-me com eles. Teria que revê-las para esmiuçar os motivios da preferência. Mas de todas as séries a única que sempre levou a taça foram os Ficheiros Secretos, agora essa taça será dividida com Dexter.
Começar a ver série pela segunda temporada fez com que percebesse quem era o Ice Truck Killer, mas foi igualmente emocionante ver como o Dexter o descobria. Há quem não goste de spoleirs mas eu não me importo, gosto de saber o que acontece. Quando leio e a ansiedade espreita nada como avançar umas páginas para ver o que acontece e uso o mesmo método quando o marasmo se instala...
Sobre a série em si, não tenho muito a acrescentar ao que disse anteriormente, apenas que vou já continuar para a segunda temporada.