quarta-feira, 31 de agosto de 2011

aqui há dias num dos programas da manhã falavam sobre o photoshop, que às vezes exageravam, que às vezes servia apenas para retocar uma fotografia que não tinha ficado tão bem, falaram da importância da iluminação e de como muitas vezes para pouparem uns trocos adicionavam cenários, tipo uma moça que tira a foto em cima do carro que parece que está em cima de um edifício, mas na realidade não está porque esse cenário é feito com o photoshop. Enfim tudo coisas que já se sabem. Mas o que me chocou foi um senhor que disse que muitas vezes aquelas fotos de gajas sem trajes menores ou de outro tipo eram tiradas com roupa e depois o photoshop tirava-lhes a roupita!! Por isso, caros leitores sempre que virem as moças sem trajes desconfiem!! Na volta aquilo não é mesmo delas. Mas nem tudo pode ser mau, é que o mesmo senhor dizia que às vezes elas tiravam MESMO tudo, só que depois achavam melhor não andarem a mostrar a todos aquilo que só o namorado devia ver e vai daí eles com o maravilhoso photoshop vestiam-nas :)

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Os Imperial Ice Stars, que são uma companhia de ballett sobre o gelo, numa coreografia diferente do habitual :)

domingo, 28 de agosto de 2011

Como ficar deprimido em poucos dias

  • Vejam o telejornal todos os dias do principio ao fim, vão ver imensas noticias de famílias que vivem graças à caridade alheia ou de instituições, famílias que já viveram bem e agora passam dificuldades, lojas que fecham, lojas em risco de fechar, casos de pobreza extrema, subidas de impostos, enfim tudo noticias que vos farão pensar no futuro.
  • Nas paragens dos autocarros conversem com as velhinhas que contam estórias de doenças
  • Perguntem aos amigos sobre casos de separações escabrosas daquelas nada amigáveis, com homens e mulheres a mostrar a pior face.
  • Pensem naquilo de que pior vos pode acontecer
Ao fim de uma semana já devem se estar a sentir bastante em baixo se ainda acharem que não é caso para pedirem baixa repitam todos os passos anteriores. E já agora quando forem ao médico peça para vos receitarem génericos o Estado agradece.

sábado, 27 de agosto de 2011


O coração dos portistas só tem uma cor é azul e branco. O meu coração a nível de jogadores de futebol será sempre do menino da foto.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

A Conspiradora

Quando um filme ou série retrata um acontecimento histórico ou figura que marcou a história o meu interesse é alimentado por ter vontade de saber mais sobre essa mesma figura ou pelo acontecimento histórico. Confesso que não conhecia Mary Surrat, uma das pessoas acusadas de conspirar para assassinar o Presidente Lincoln, sabia que o Presidente tinha sido morto a tiro e o seu assassino capturado pouco depois, captura que resulta na sua morte, desconhecia que algumas pessoas entre elas Mary Surratt haviam sido presas e julgadas por colaborarem com o assassino numa conspiração para eliminar o Presidente.
Foi apenas o meu interesse pelo trabalho de dois dos atores ( James McAvoy e Evan Rachel Wood) envolvidos que me fez ver este filme. Alguns filmes deste tipo combinam figuras históricas com outras fictícias e assim exploram o acontecimento que pretendem retratar. A Conspiradora, limita-se a filmar o julgamento de Mary Surrat, não sendo, por isso, muito diferente de um qualquer documentário do Canal de História. Fiel aos factos, às pessoas envolvidas, nunca é verdadeiramente uma fição. Penso que mesmo quando um filme retrata algo que aconteceu mesmo deve ter algo de fição para lhe dar o sabor de filme. A única coisa notável que tem este filme é a interpretação de Robin Wright que dá vida a Mary Surrat, sendo de esperar uma nomeação para o Óscar em reconhecimento de um excelente trabalho. Os outros também não estão mal, mas é como digo isto funciona como documentário e não como filme.  

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

De justa só tem mesmo o nome

Eu não vejo o Master Chef versão portuguesa e até ver a Justa Nobre mencionada algures na blogosfera como membro do Juri do dito programa nunca tinha ouvido falar dela. Achei curioso que a Noticias Magazine da última semana trouxesse uma entrevista com ela, mas depois de uma vista de olhos entendi o porquê, a senhora ia lançar um livro e o jornalista que fez o trabalho é amigo dela e já diz o povo e com razão quem tem amigos não morre na cadeia.
Hoje tropecei no livro podem ver aqui, custa a módica quantia de 31,50€ para 240 páginas. Achei um exagero e fui cuscar, os livros do Jamie Oliver, que eu adoro, e eram todos muito mais baratos, além disso o mais caro este, tem mais páginas.
Cá para mim o livro da Justa traz aquela inovação que a minha mãe sempre diz que os programas de culinária deviam ter que é carregar num botão e aparecer o prato feito, só assim se justifica tal disparidade de preços.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Sobre Shameless US ou como os ingleses sabem inovar

Dificilmente se encontra nos dias de hoje uma série que valha mesmo a pena ver.  Uma coisa é uma série que se vê bem numa tarde de chuva outra é aquela que o fim de cada episódio nos deixa com aquela ansiedade de ver o próximo capitulo.
Inovar parece ser cada vez menos a palavra de ordem e se bem que apareçam muitas séries a cada nova season, poucas serão aquelas que trazem algo de novo e sobrevivendo à guerra das audiências se tornam séries de culto ou que valem a pena ver.
Vê-las é muitas vezes estar a rever algo reciclado de uma outra série...
Tenho acompanhado Shamaless na RTP2 e esta é uma verdadeira lufada de ar fresco. Shameless veio do Reino Unido para a América e isso nota-se. Normalmente estas séries não sobrevivem do lado de lá do Atlântico, sendo quase sempre uma aposta perdida, mas Shameless contrariou esta tendência.
Ao vermos a série percebemos que a mesma nunca podia vir da mente de um americano. A série retrata a família Gallagher que não vive numa bonita moradia nos subúrbios de uma cidade, com móveis bonitos, jardins cuidados, pai com um bom emprego e mãe também ou mãe que fica em casa a tomar conta dos filhos. Os Gallagher são obviamente pobres, vivem numa casa humilde, os móveis não são bonitos, as roupas deles também não são de marca, a mãe pôs-se andar e o pai divide o tempo entre o bar local e o bar local.
Os filhos são seis, a mais velha assumiu o comando, trabalha e toma conta dos irmãos o melhor que pode, os dois irmãos rapazes adolescentes também ajudam como podem, um dá explicações, o outro trabalha em part-time. Há ainda 3 crianças, ao todo são seis irmãos.
Se a série fosse 100% americana já o pai, Frank tinha ido para uma clínica de reabilitação, não tinha conseguido curar-se mas os filhos estavam dispostos a perdoar-lhe e claro que eles também tentariam o amor paterno e sentir-se-iam desapontados por ver que o pai não tinha emenda. Mas como isto veio dos ingleses Frank não quer saber dos filhos ou muito menos deixar o álcool, os filhos não querem saber dele e tentam sobreviver o melhor que podem recorrendo a esquemas, por vezes hilariantes.
Por tudo isto e mais algumas coisas vale a pena ver esta série, é como eu penso sempre a fição inglesa é cem vezes melhor do que a americana, pena que a grande maioria das pessoas ainda não descobriu isso.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Depois da Livraria Lello e o Café Majestic terem sido considerados entre os mais belo do mundo, chega a vez da velhinha estação de S. Bento obter igual classificação e que bem merecida que é! A pergunta que se faz agora é qual será a próximo ex-libris da cidade a receber este tipo de distinção.
Podem ver a noticia aqui.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

HYSTERIA trailer

Aqui está aquilo que parece ser uma boa comédia, rir sabe sempre bem :) Mas é melhor que os homens fiquem em casa e não vão ver este filme :)

sábado, 20 de agosto de 2011

Coriolanus - Trailer

Apesar de não ser admiradora de Ralph Fiennes e de ter visto poucos dos filmes que fez tenho curiosidade de ver a sua estreia como realizador. Pelas imagens parece-me que o texto original de Shakespeare é mantido, mas o cenário é atual, é uma combinação que muitas vezes não resulta, mas pelas imagens parece-me que desta vez vai resultar.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Luther 2º Temporada

Os ingleses apostam muito em mini-séries, algo que me agrada. Em vez de perder dias a ver as temporadas todas posso numa tarde ver uma boa mini-série. Geralmente estas tem apenas uma temporada, mas existem excepções, uma delas é Luther que depois de uma primeira temporada de seis episódios, temos agora uma segunda com apenas quatro.
É verdade que adorei a primeira temporada, mas não posso dizer o mesmo desta, gostei, mas achei que aquilo podia ser melhor. Primeiro criam uma personagem como Alice Morgan, dão-lhe as melhores falas, excelentes oportunidades para a atriz que a interpreta, Ruth Wilson, brilhar e desta vez dão-lhe meia dúzia de cenas? Francamente, ela é o melhor da série, fria, sem remorsos, fazendo aquilo que outros não tem coragem de fazer e é assim que tratam a minha querida Alice??
Depois, a estória da vida pessoal de Luther, não é lá muito convincente, salva-se o Edris Elba que é excelente enquanto Luther.
Mas nem tudo pode ser mau e o assassino do terceiro e quarto episódio. era muito bom, bem mais interessante do que o famoso Trinity Killer do Dexter, o mais interessante que já vi em filmes ou séries, os motivos e a forma como mata são originais.
Para mim a série bem que podia ficar-se apenas pela primeira temporada,esta não fazia muita falta.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

A Morte de Carlos Gardel - Trailer

Ainda me falta um bocado para chegar à Morte de Carlos Gardel, mas quero ver este filme, tendo em conta a forma como o Lobo Antunes escreve parece-me que é filme só para pessoas que sabem àquilo que vão e dificilmente, como acontece na esmagadora maioria dos filmes, demonstrará toda a grandeza da obra.


quarta-feira, 17 de agosto de 2011

o fato de a sua carteira ser fraca não significa que se passe o mesmo com toda a gente. há quem se possa dar ao luxo de comprar roupas todos os meses. deixe-se desses ressabiamentos.

Anónimo Dixit no post anterior.
 
Depois de ler isto por lado dei pulos de alegria por finalmente ter um comentário ANÓNIMO maldoso! Fiquei tão feliz que até abri uma garrafa de champanhe Moet & Chandon sim que eu não tenho dinheiro para roupa mas para champanhe sim!! São servidos??? :)
 
Querido anónimo desta vez fiz comédia do teu infeliz comentário para a próxima não serei tão simpática e apago-o.

Contado ninguem acredita

Na semana passada ao passar em frente à Zara da Rua de Santa Catarina e vi uma rapariga posar para uma fotografia, com a porta da Zara como pano de fundo. Aquilo confundiu-me e pensei: mas que diabo é aquilo se ainda tirasse ali em frente ao Majestic ( para quem não conhece é quase a seguir à Zara) ou então se a Zara fosse uma loja com uma arquitetura interessante eu ainda percebia.
Mas qual o objectivo daquilo? Puder dizer que se foi à Zara?? 
Ainda eu não tinha digerido isto, quando ontem estive na Zara, a da Rua de Santa Catarina, e não é que vejo uma rapariga a fazer pose para uma fotografia?? Nunca na minha vida vi alguém a tirar fotos dentro de uma loja e até acho que nem é permitido, dentro de centros comerciais é proibido.
Pergunto-me qual o objetivo disto? Facebook? Blogues? Passar o tempo? Sinceramente ao ponto que a futilidade chegou, começo a assustar-me...

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Ser má língua é escrever um post como este

A Vanity Fair anunciou a sua lista dos mais bem vestidos do ano. Na lista estava Tilda Swinton, que podem ver na foto. Ora todos os anos nos Óscares, nos globos de ouro e afins, as fashionistas da blogosfera portuguesa classificam os modelitos da Tilda como horríveis. Ora das duas uma: ou elas não percebem nada de moda ou então não gostam da Tilda, já que ela é moça para fazer filmes decentes e claro, nunca aparece muito maquilhada, tem um estilo muito discreto e claro não é exatamente linda de morrer. Pensando bem acho que o problema é mesmo os dois aspetos que apontei e não apenas um.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

In My Father's Den

O cinema está cheio de estórias de pessoas que abandonam a sua terra natal ( geralmente pequena e no interior do país,  vulgo fim do mundo) para partir para a grande cidade. Muitos anos depois voltam seja para recomeçar ali uma nova vida, seja porque um dos progenitores morre. Na volta existem sempre acusações por causa da partida, o reencontro com a namorada do passado e uma relação difícil com os familiares, irmãos ou o pai/mãe que não morreu.
Os quinze minutos iniciais deste filme levaram-me a pensar que ele era isso mesmo, mas depois disso percebi que era diferente e a narrativa distanciava-se desse típico enredo. O filme demonstra que é possível inovar numa estória já muito contada, mas não é só isso, é um excelente filme, que se torna cada vez mais denso à medida que avança....

domingo, 14 de agosto de 2011

A Solidão dos Números Primos

Não sou grande conhecedora de cinema europeu, mas do que conheço aquele que vem de Itália é o meu preferido. Acho que os italianos contam estórias simples de uma forma bastante genuína, sem qualquer tipo de floreado ou máscara.
Este filme é baseado num livro que ainda não li e tenho pena porque gostei muito do filme. Mattia e Alice são dois jovens que parecem não encaixar no mundo que os rodeia, algo típico dos adolescentes, mas eles não encaixam por causa dos acontecimentos vividos na infância. Digo que tenho pena de não ter lido o livro porque a forma como o filme está feito deve ser igual à do livro, ou seja a narrativa alterna entre a idade adulta, a infância e claro a adolescencia. Este tipo de narrativa funciona em livro, mas num filme torna-o mais confuso.
Um dos aspetos curiosos do filme é Alice ver durante a infância anime, os desenhos animados japoneses que marcaram a infância de quem cresceu nos anos oitenta e até suspeito que ela estava a ver a mítica Candy Candy. à parte disso, todos os atores são excelentes, principalmente os que dão vida ao adolescente e adulto Mattia já que o rapaz poucas vezes abre a boca e trabalha com o olhar e a expressão facial. Um livro a ler e um filme a rever.

sábado, 13 de agosto de 2011

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

W.B. Yeats, poeta irlandês nunca chegou a casar com Maud Gone, por quem se apaixonou desde a primeira vez que a viu. Yeats pediu-a em casamento várias vezes, mas ela recusou, por motivos que este post não quer nem irá aprofundar. Um dia ainda vos conto a minha teoria sobre eles os dois.
Yeats, acabaria por casar apenas para se arrepender no dia seguinte, a sua esposa, Georgie, disse-lhe que tinha experimentado escrita automática. Yeats acreditava em fadas, duendes, pai natal, a fada dos dentes, enfim acreditava em coisas místicas. Durante o casamento que durou para o resto da vida de Yeats, esta escrita continuou e ambos passaram horas a falar sobre o assunto. Mais tarde Georgie revelou que era tudo mentira. Esta senhora é digna de admiração porque soube cativar o marido e tornar o seu casamento feliz dentro dos possiveis, de resto ela sabia no que se metia quando casou. Sempre achei a estratégia dela brilhante e muito inteligente. Será que alguma vez Yeats desconfiou ou simplesmente foi sempre ingénuo nesse ponto? De qualquer das formas ninguém pode tirar o mérito da mulher.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

se há tendência que parece nunca sair de moda, é o animal print. E depois de muito tempo com os leopardos a fazer a tendência chega a vez do phyton print. Nunca gostei desta tendência, porque sempre achei que não era a jane para vestir roupa que lembram os animais.
Agora fiquei absolutamente despedaçada já que odeio, num ódio pouco contido as cobras e digo-vos se alguém ficar ao pé de mim com esse tipo de roupa ainda tenho um faniquito. Como se não bastasse a tendência ser assustadora, estará em tudo desde sapatos a casacos, não esquecendo os acessórios.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Ou é dos meus olhinhos ou o Michael está mais giro agora do que quando era casado com a Jennifer? :)


Crédito da Foto: Lisette M. Azar/SHOWTIME

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Novidades no blogue As Bijuterias da Mizé

Hoje e nos próximos dias há novidades no meu blogue: As Bijuterias da Mizé. Não pus tudo hoje para não ficar muito confuso, é que fiz bastantes coisas nos últimos dias :) Não se esqueçam de clicar na imagem para ver melhor e lembrem-se que os preços apresentados já incluem os portes de envio.

domingo, 7 de agosto de 2011

Os Reality Shows e Eu

Há uns tempos, alguém me falava com entusiasmo de um programa sobre mulheres que tardiamente descobriam estarem grávidas. Pessoalmente, achei que aquilo era atirar areia para os olhos do espectador, pois, embora nunca tenha estado grávida, suspeito que é quase impossível não se perceber disso ou mesmo impossível, o corpo dá muitos sinais. Verdadeiro ou não, o que é certo é que o programa do qual essa pessoa me falou era um reality show ou algo próximo disso.
Nunca entendi o entusiasmo que as pessoas parecem ter por estes programas, quer nos muitos posts da blogosfera sobre o American Next Top Model ou o Peso Pesado, versão americana ou portuguesa, quer em conversas sobre os mesmos ao vivo e a cores. Sempre me senti excluída porque são programas que não despertam a minha atenção.
Claro que quando estreou o 1º Big Brother vi, mas ao fim de uma semana estava entediada e fui vendo as galas de expulsão, mas apenas porque me pareciam menos entediantes, já que quando os concorrentes iam para o confessionário falar com a Teresa Guilherme não davam uma para a caixa e isso tornava a situação hilariante. Cheguei a ver parte do segundo Big Brother, mas desisti a meio, espreitando ocasionalmente as Galas. Ao terceiro já tinha desistido completamente do formato. Se hoje me perguntarem os nomes dos concorrentes, eu lembro-me dos do primeiro e do segundo um ou dois.
Quando começo a ver um programa e percebo que é reality show, mudo logo de canal.
Confesso, como disse antes que não entendo a magia destes programas, qual é o prazer que isto dá a quem vê. Regra geral os concorrentes mostram tudo a troco de fama ou uma oportunidade no mundo da televisão. Ainda no outro dia estava a ver uma rapariga que esteve na casa dos Segredos a falar na televisão e diz ela a determinada altura: Sou uma figura pública. E nisto diz a minha cunhada muito depressa: Mas onde é que ela é figura pública?
Pois, são famosos porquê? Porque durante um tempo alguém achou-lhes piada e ao fim desse tempo voltaram à sua vidinha, vão ver o que é feito dos antigos concorrentes destes programas e tirem as vossas conclusões.

sábado, 6 de agosto de 2011

ontem num dos programas da manhã falavam sobre a inveja feminina e num bocado que vi - estava com alguma paciência para ouvir parvoíces - falavam que as mulheres invejam as outras e muitas vezes há mau ambiente nos locais de trabalho onde há muitas mulheres. Diziam que nós invejamos as roupas, o verniz, a maquilhagem que a outra usa, etc. Curioso é que nenhum dos homens disse: sabe, elas invejam a inteligencia ou a cultura da colega.
Estava agora a pensar no assunto e reparei nisso mesmo, nunca ninguém homem ou mulher invejou alguém pelo seu intelecto. Geralmente quem exibe inteligência ou cultura é votado ao desprezo, é algo que nunca é cobiçado, por um motivo simples, não salta à vista logo ninguém vê no imediato e na sociedade superficial em que vivemos o que conta é a aparência...

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Em Portugal ninguém quer saber de ler clássicos, mas pelos vistos em França, o filme Mistérios de Lisboa, trouxe novos leitores para Camilo Castelo Branco. Para ler aqui: Público

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

As nossas referências

Todas as gerações têm as suas referencias, seja o filme que toda a gente viu, a música que toda a gente dançou ao som dela ou a série que toda a gente via religiosamente. 
Há dias alguém dizia num blogue que já tinha pensado comprar dvd's e cd's que marcaram a geração dela para oferecer ao filho, mas depois desistiu da ideia por achar que o filho iria ter as suas próprias referencias.
Pessoalmente não acho errado dar aos filhos as nossas referencias, útopico é acharmos que eles gostarão tanto quanto nós. Sabemos bem que determinadas coisas nos marcaram porque éramos putos e também na altura a oferta não era tão diversificada como hoje. Mas mesmo assim acredito que um filho poderá sempre gostar de algo que nós gostamos. Prova disso está nos concertos onde vão pais e filhos.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Análise de uma sipnose

a negrito os meus comentários.

Considerado originalmente um texto indecente foi banido de Inglaterra e Alemanha nos anos sessenta. A liberdade e maior abertura de mentalidades dos tempos modernos levou a que a Editorial Presença agora o publicasse em Portugal, revelando a identidade da autora, que anteriormente assinava sob pseudónimo.

introdução ao livro


 O livro descreve uma relação entre um homem, Gordon e uma mulher, Luísa. Mas esta é uma união do foro clínico, dado Gordon exercer a psiquiatria enquanto forma de análise a Luísa, o que rapidamente se transforma em comportamentos de posse e submissão. Nas sessões de psicoterapia, o médico traz à superfície o recalcamento de Luísa, abandonada pelo pai quando tinha apenas quatro anos, desenvolvendo desde então um fascínio por homens mais velhos. Gordon, com mais vinte anos do que ela, torna-se alvo do seu amor, iniciando o casal uma proximidade que extravasa a sala do consultório.

conta a estória do livro.


A dependência emocional entre ambos assume contornos excessivos, conduzindo à destruição interior e psicológica de cada um e, mais tarde, ao suicídio de Gordon. Uma leitura perturbadora pela intensidade com que descreve uma relação viciada e com laivos de loucura entre um psiquiatra e a sua paciente, mas que se trata na sua essência de um romance de amor.

Conta o fim e assim quem queria comprar se calhar já não compra. Queridos amigos que escrevem sipnoses, esta última parte era totalmente desnecessária.

Livro: Gordon, autora Edith Templeton. Retirado do site da Wook.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Ontem, na Noticias Magazine uma reportagem falava sobre desemprego. No entanto era numa perspectiva diferente. A jornalista colocou um anúncio num site de emprego, procurava trabalho como administrativa, dizia ter experiência, falar línguas e 27 anos. No fundo o normal de quem procura emprego. Passadas umas horas tinha várias ofertas de trabalho. Aqui eu gostava de dar razão a quem tantas vezes argumenta que só não arranja trabalho quem não quer e quem está nessa situação quer viver às custas do estado. Certo, só que as ofertas eram para ganhar a vida na horizontal. Parece mentira mas é verdade e este tipo de ofertas são constantes para quem apenas procura um trabalho honesto. Confesso-me chocada e eu nem sou daquelas que se choca facilmente.
Quem está desempregado está numa situação frágil e aparecem estes cabrões, pardon my french, a fazer este tipo de ofertas que com certeza fazem as pessoas sentirem-se ainda mais frustradas. E eu pergunto, com tantos anúncios que há para aí, há necessidade de assediar quem apenas quer um trabalho honesto??