quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

se alguém souber o segredo desta gente para aparecerem MUITO mais novos, por favor diga.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Anna Karenina

Uma amiga tinha-me dito que o filme era teatral e fiquei com um pouco de receio de vê-lo. É verdade há todo um setting de teatro e que por vezes até faz lembrar um bailado ou até mesmo um musical.
Achei a ideia original e arrojada. Confesso que foi a primeira vez que gostei à primeira de um filme do Joe Wright. É eu não gostei do Orgulho e Preconceito da primeira vez que vi e no Expiação fiquei sem entender muito bem o que se tinha passado.
Não sei até que ponto é fiel ao livro porque nunca li, mas daquilo que conheço da obra achei o drama de Anna Karenina bem explorado. Mais uma vez o Dario Marianelli dá-nos uma excelente banda sonora, espero que ganhe o Óscar.
 

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

há dias a minha mãe disse-me que andavam para aí a pedir dados através de email para roubar as pessoas. Ela entra em pânico sempre que houve estas coisas. Hoje recebi um email a pedir para aceder a um link e refazer dados. Aos espertos que os mandaram só digo duas coisas: primeiro os dados não são apagados assim do pé para a mão se não forem revalidados, segundo eu não tenho conta no banco mencionado, portanto para a próxima vejam se acertam no banco sim? É que ao menos assim posso dar razão à minha mãe.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

IT is a truth universally acknowledged, that a single man in possession of a good fortune must be in want of a wife.
 
 
A melhor abertura de um livro, é a única que sei de cor e apenas não escrevi porque é mais fácil fazer copy&paste :)
 
Parabéns aos duzentos anos da publicação de Orgulho e Preconceito!

domingo, 27 de janeiro de 2013

Livros para vender

Alguns dos meus livros procuram casa nova e a possibilidade de proporcionarem bons momentos a alguém.
 
- Os Caminhos do Amor de Charlote Brontë
  Titulo original: Shirley
  Tradução: Adolfo Casais Monteiro
  Editora: Editorial Inquérito
  Goodreads: Shirley
  O livro tem as páginas amareladas, sendo uma edição um pouco antiga foi impresso num tipo de papel que amarelece rapidamente.
   Preço: 5,00€
  
         
 - Miss Grey de Anne Brontë
   Título Original: Agnes Grey
   Tradução: Maria Isabel Mendonça Soares
   Editora: Verbo Juvenil
   Goodreads: Agnes Grey
   As páginas também estão amareladas e tem algumas ilustrações já que é uma edição dirigida ao público jovem.
  Preço: 5,00€
 
 
 
 - Scarlett de Alexandra Ripley
   Tradução: Fátima Morgado
   Editora: Publicações Europa América
   Goodreads: Scarlett
   As páginas também estão amareladas, marcas na lombada. Este livro é a continuação de "E tudo o    Vento Levou". O livro começa com o enterro de Melanie Wilkes. Scarlett decidi ir conhecer a familia do pai na Irlanda. Não foi um livro que tenha apreciado muito, primeiro porque não sou fã de continuações, ainda mais se não forem escritas pelo próprio autor e depois eu gosto do fim do original. Se espreitarem as opiniões do Goodreads irão ver que elas se dividem muito.
Preço: 10,00€
 
Os preços já incluem os portes de envio.
Se estiverem interessado ou tiverem questões entrem em contacto pelo email: bijoumize@gmail.com
Em alternativa deixem comentário, se quiserem também podem deixar o vosso email que eu entro em contacto.


sábado, 26 de janeiro de 2013

há dias encontrei uma campanha da Nestlé em que oferecem um valor mensalmente. Aparentemente é fácil de participar e ganhar será algo que depende da sorte.
Lendo o regulamento percebi que o prémio é pago através de um cartão. Estes cartões são também a forma como são pagos os prémios dos programas que nas manhãs e tardes abundam na nossa televisão. Não faço ideia qual a validade do dinheiro pago pela Nestlè, mas nos programas da televisão é por um ano. A maioria dos valores são bastante gastavéis durante um ano, mas será que a maioria das pessoas não preferia usá-los numa poupança? E será que isto não está a promover um consumo desenfreado?

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Um video de uma editora Brasileira, a Intrinseca, que apresenta as vantagens e desvantagens dos livros e dos e-books.


quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Os Miseráveis

Ainda antes de andar meio mundo excitado com este filme, já eu sabia da existência do mesmo. Há algum tempos que queria ver este musical que é um dos mais aclamados de sempre. Por isso a noticia encheu-me de alegria, mas à medida que o casting ia sendo anunciado as dúvidas foram surgindo. Um dos grandes males dos filmes musicais é que ou escolhem actores desconhecidos e são um fracasso de bilheteira ou escolhem actores conhecidos e o filme, nem sempre corre bem.
 
Agora que já vi o filme posso dizer que gostei, muito até, mas não adorei. Não foi como no Sweeney Tood que fui arrebatada apesar da história ser bem negra.
Talvez o grande problema tenha sido que eu já vi diversas vezes uma adaptação francesa do livro de Victor Hugo e menos vezes e muitas delas de forma incompleta, o filme dos anos noventa, embora nunca tenha lido o livro.
A verdade é que o Russel Crowe como Javert não me convenceu, nem a nivel de cantoria, nem a nivel de representação, mas o problema pode ser que para mim o John Malkovich na série francesa foi um Javert soberbo.
O Hugh Jackman surpreendeu-me pela positiva e a Anne Hathaway emocionou. O restante elenco não me desiludiu e o grande aplauso vai para o Sacha Baren Coen e Helena Bohan-Carter. Contudo o meu bravo vai, sem sombra de dúvida, para o elenco jovem do filme, o miúdo que interpreta o Gachovre e a menina que faz de jovem Cosette.  

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

dos mentirosos compulsivos

Em tempos conheci alguém que, julgo eu, os psiquiatras chamam de mentiroso compulsivo. Andava eu a fazer um curso de formação e a pessoa em questão pertencia a outra turma. Era alguém com quem tinha pouco contacto e a maioria das coisas que sabia dela era através de uma colega da minha turma.
Lembro-me que essa rapariga uma vez, sem mais nem porquê, ter começado a dizer que ia casar no ano seguinte e que já sabia como ia ser o vestido. Mais tarde, a tal colega que falava com ela contou que o suposto homem com quem ela ia casar era casado e que o divórcio ainda não tinha saído e que logo que isso acontecesse eles casavam. Mais tarde, a verdade veio ao de cima e ele era apenas alguém do passado dela com quem ela, pelos vistos nunca teve sequer uma relação mas amou muito e há anos que não sabia nada dele.
Para resumir a história que é um pouco longa, a rapariga dizia coisas que não eram verdade e vivia no seu próprio mundo de fantasia onde ele ia casar com ela e deixar a esposa. Como ninguém a conhecia naquele sitio ela inventou uma mentira e possivelmente seria esse o modo de viver dela. No fundo, calculo que fosse uma pessoa doente.
Ao ler alguns blogues dia após dia, semana após semana, de vidas onde tudo é maravilhoso, onde o emprego é fantástico, os filhos lindos, o marido o máximo, começo muitas vezes a pensar se essas pessoas também não mentem. Nestes blogues parece que nunca há dificuldades, problemas e dramas reais. Eu, com o meu lado voyer ( que todos temos) até gosto de ler sobre isto e aquilo e aprender alguma coisa, mas em alguns blogues pergunto se será tudo MESMO verdade, prefiro, cada vez mais sítios onde o conto de fadas é mais real. Ninguém tem vidas onde tudo é fabuloso ou vá poucas pessoas têm.

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

depois de ouvir esta é caso para dizer: Michel Teló volta que estás perdoado!
 
( para quem não se lembra do nome é o cantor do Ai Se Te Pego)

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

a diferença entre a obra mais conhecida de uma escritora e as outras é que quando passam duzentos anos da publicação da mais conhecida há imensos artigos nos jornais e inclusive recriam um dos bailes; quando são duzentos anos da publicação de outra obra não há nada a não ser em blogues.
Eis a diferença entre os duzentos anos da publicação de Sensibilidade e Bom Senso e Orgulho e Preconceito de Jane Austen.

domingo, 20 de janeiro de 2013

sobre o Django

eu nunca tinha visto um filme do Tarantino, mas sabia que os mesmos são marcados por violência. Depois de ter visto este filme, digo-vos, com toda a sinceridade e honestidade, não havia necessidade! Gostei do argumento e dos personagens. O Leonardo Dicaprio e o Samuel L. Jackson nos papéis de dono da plantação e fiel escravo, respectivamente, estavam soberbos e na minha opinião meteram os outros todos no bolso. Eu gostei do filme, muito mais do que estava à espera e sinceramente toda aquela violência fez-me impressão, acho que a mesma fica um pouco banalizada por ser em demasia.

sábado, 19 de janeiro de 2013

andei numas pesquisas de materiais para bijuterias e fiquei impressionada com a quantidade de empresas americanas que não enviam para fora dos Estados Unidos; algumas ainda fazem envios para o Canadá, mas a maioria limita-se ao território americano. Eu até percebo que para quem está longe de lá não compense por causa dos custos associados ( transporte, alfandega). Mas confesso que os americanos tão dados à globalização a não quer vender para fora me supreendeu. Digamos que em cada cinco lojas, apenas duas enviam para o mundo inteiro.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

A memória é deveras um pandemônio, mas está tudo lá dentro, depois de fuçar um pouco o dono é capaz de encontrar todas as coisas. Não pode é alguém de fora se intrometer, como a empregada que remove a papelada para espanar o escritório.


Leite Derramado de Chico Buarque

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Linhas de Wellington

E pronto decidem fazer um filme sobre as Invasões Francesas, bom tema, parte importante da história portuguesa. Decidem que o filme deve mostrar personagens ingleses, franceses e portugueses, boa ideia já que andaram todos metidos no "barulho".
Agora, esqueceram-se foi de criar histórias minimamente interessantes para qualquer um desses personagens. Depois como se isso já não fosse mau o suficiente, ainda criam situações completamente idiotas. Então não é que em plena guerra o Duque de Wellington está muito preocupado com uma pintura que retrate bem a guerra??? A sério??? Eu não conheço a vida do Duque de Wellington mas não me acredito que alguém nesse momento crucial tivesse preocupado com algo tão trivial. Se era para ter piada também não achei que tivesse. E assim se desperdiça a participação de um grande actor como John Malkovich.
Mas isto ainda não era suficiente para estragar o filme, há que ter a Soraia Chaves a fazer de prostituta, não o problema não está nela ou no personagem está mesmo em quem escreveu o argumento, então uma prostituta, que pela roupa me pareceu daquelas mais baratas, sabe falar espanhol e inglês?? Num país como Portugal?? No século XIX?? Caro argumentista, acho que te espalhaste à grande com esta. Que ela tentasse falar espanhol e tirasse alguma coisa, eu achava credível, mas falar não.
Agora, a melhor foi a história que envolvia o personagem do Nuno Lopes, que a meu ver era a melhorzinha de todas. Uma inglesa que vê o marido ser morto na batalha do Buçaco. E o Nuno ajuda a pobre mulher e apaixona-se por ela, e no fim pede-a em casamento. E ela dorme com ele e depois diz que quer voltar para a Irlanda e que está grávida do marido e não o quer. E então querida porque dormiste com ele? Quem não quer não faz essas coisas, diz logo que não. Foi uma queca de piedade??
 
Quando quiserem fazer um filme sobre um acontecimento histórico misturem bem os personagens fictícios com os verdadeiros, usem como ancora uma história de amor, uma amizade entre soldados ou até homens amigos antes da batalha e que depois se vêem separados por ela, como naquela série americana Norte e Sul. É bastante fácil criar interesse, porque se não for para ser assim, uma mistura de realidade com ficção, então façam um documentário que todos nós aprendemos mais.

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Depois do Adeus

Há dias descobri, através do TVDependente, que vai estrear uma série sobre uma família que regressa a Portugal, mais concretamente a Lisboa, vinda de Angola  após dar-se o 25 de Abril.
Pelas imagens e mais que não seja pelo tema será algo a ver e a acompanhar. Quando terminou o Conta-me como foi tive pena que não continuassem porque a época a seguir ao 25 de Abril tinha muito que contar. Esta série não acompanhará a família Lopes, mas podemos vê-la como uma continuação da outra do ponto de vista histórico.
Estreia já no dia 19, na RTP1, às 21 horas.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Lincoln apenas recomendado a pessoas que gostem de filmes que metam politica. O Daniel Day-Lewis está soberbo como Lincoln, até a voz soa diferente de outros filmes. A Sally Field também está excelente e justifica bem a nomeação ao Óscar. O Joseph Gordon-Levitt apesar de aparecer pouco também demonstra porque é possivelmente um dos melhores actores da sua geração. E embora não seja droop dead gorgeous eu acho-o muito fofinho e espero que vá longe porque é um actor cheio de talento.

domingo, 13 de janeiro de 2013

há uns tempos numa conversa com uma amiga dizia-lhe que não gostava muito de séries com muitas personagens. Não gosto porque sinto que é mais difícil seguir a história, além disso parece que por vezes a história se dispersa demasiado.
Ontem, estive a ver os dois primeiros episódios de Ripper Street e não é que falhei em reconhecer o Jerome Flynn??? Então, o senhor anda ali na Guerra dos Tronos para trás e para a frente e eu ao vê-lo só pensei: a tua cara não me é estranha. E mais também anda por esta série a rapariga que no episódio de Natal de Downton Abbey andou-se a fazer ao meu querido Branson e eu também não a reconheci!! Depois de todas as pragas que lhe roguei por ser uma desavergonhada e coisa e tal, não a reconheço???
Eu acho que estou a perder a minha capacidade de me lembrar de caras e isto preocupa-me!

sábado, 12 de janeiro de 2013

Dos livros

Nesta altura no ano, o que mais tenho visto em blogues de livros são os desafios literários que vão aceitar. Eu não tenho nada contra, mas não se adequa ao meu feitio. Dificilmente aceitaria o desafio de ler 10 livros do autor X ou sobre o tema Y. Prefiro ir lendo aquilo que me dá na gana ou porque de repente sinto que não posso adiar mais ou como quando começo a olhar os livros e de repente há um que salta à vista e digo: hoje vais ser tu.
Para leituras mais ou menos impostas ou não escolhidas a 100% por mim prefiro as de um clube do livro.
Este ano o único desafio será ler coisas boas de uma forma mais regular, tenho passado os últimos meses a ler muita coisa má e sem sentido, embora também no meio de muita coisa má tenha descoberto algumas pérolas.

( Eu decidi rever todas as adaptações de Jane Eyre e falar delas no Great Minds Think Alike e isso também pode ser visto como um desafio, mas como eu gosto muito do livro, não considero uma imposição e antes uma oportunidade de rever as favoritas e dizer mal das que não gostei :) )

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

A arte de promover mal um livro

Na era em vivemos o marketing vem vindo a conquistar o mundo dos livros. Já não interessa se é bom ou mau, apenas interessa promover o livro para alcançar o maior número de vendas. Engana-se o leitor mais desatento com números e com elogios feitos, possivelmente por encomenda. Além disso, vende-se por aí muito gato por lebre e apresentam-nos coisas que não têm nada a ver com o livro em questão. Já há uns meses alguém se queixava disso sobre um livro, cujo o nome já não me recordo e hoje sou eu que venho denunciar, a má sinopse e promoção feita ao livro O Inferno de Gabriel de Sylvain Reynard.
Antes de começar devo dizer que já li este livro e a sua sequela. Li em Julho, numa altura que o livro era ainda moderadamente conhecido. O livro vinha mencionado algures como sendo melhor que o Fifty Shades of Grey ( algo que não é difícil dado a fraca qualidade do título em questão).
Cada vez mais as sinopses me dizem menos e para tirar teimas li o excerto do livro na amazon e fiquei de tal modo agradada que decidi lê-lo. Ler nem é bem o correcto, eu acho que devorei.
O livro partilha com Fifty Shades of Grey as origens obscuras de ter começado como Fanfiction ( são histórias escritas por quem lê um livro e usa os mesmos personagens para escrever as suas próprias histórias, na maioria das vezes reescrevem o livro sobre o ponto de vista de outro personagem e muitas vezes são pouco fiéis ao original)
Eu tenho a teoria - atenção que isto é uma teoria - que Sylvain Reynard queria escrever e que usou a base de fãs de Twilgiht como uma plataforma para se lançar e resultou. Ao passo que E.L.James escreveu as suas fantasias, como a própria afirma e o mundo seria muito mais feliz se tivesse feito como a maioria das pessoas que têm crises de meia idade e tivesse arranjado um amante.
Feitas que estão as explicações, irei agora analisar de forma detalhada a sinopse que aparecerá a itálico.
 
 
Venha mergulhar num mundo de obsessões, segredos e prazeres sem limites.
 
Existem segredos no livro, ambas as personagens têm passados complicados, mas não nada de extraordinário ou que seja motivo para anunciar ao mundo. Qualquer livro que apresente mais profundidade terá pessoas que escondem segredos e que as fazem errar e hesitar em determinados momentos chave da história.
Do mesmo modo que não há obsessões ninguém é obcecado, excepto talvez uma das personagens femininas que quer seduzir o personagem principal masculino, mas novamente não é nada que seja motivo para ser uma obsessão, o que não faltam por aí são livros com personagens que não olham a meios para atingir os seus fins, sem serem necessariamente obsessivas.
Quanto ao prazer sem limites, lamento informar, mas ao contrário do que a editora veicula o livro NÃO é literatura erótica. E aqui permitam que vos diga que os livros para serem eróticos tem de ter uma quantidade razoável de sexo e ter como base uma relação que começa de forma puramente sexual. Todos os livros têm sexo, até nos Maias há sexo! Sendo um elemento da vida do ser humano é natural que apareça em livros. Algumas obras são de carácter erótico porque é dado um grande ênfase a essa parte, assim como um policial terá um grande componente de suspense. Agora se num livro houver um assassinato e alguma investigação isso não faz dele um policial.
Para esclarecer, se um livro tiver muito sexo será erótico, mas se tiver o normal para um livro é apenas um livro.
O Inferno de Gabriel é quando muito um livro de ficção romântica, mas acima da média da maioria dos que se vendem e divulgam por aí.

 
O enigmático e sedutor professor Gabriel Emerson é um reputado especialista na obra de Dante. Mas à noite dedica-se a uma vida de prazer sem limites, não hesitando em usar a sua beleza de cortar a respiração para manipular as mulheres a satisfazerem cada capricho seu. Talvez por isso se sinta torturado pelo passado e consumido pela crença de que está para lá de qualquer salvação.
 
Mais ou menos correcto, embora ele não saia todas as noites para "caçar" mulheres e também não as manipula para satisfazer caprichos. O Gabriel Emerson limita-se a ir a um bar e engatar uma mulher e nisso não é diferente de muitos homens que encontramos todos os dias.
E ele não acredita que possa ser redimido e sim é torturado pelo seu passado.
 
 
 
Quando a jovem Julia Mitchell se inscreve como sua aluna de pósgraduação, Gabriel não consegue ficar indiferente.
 
Ela não é aluna de pósgraduação e sim de mestrado. E sim ele não fica indiferente, mas isso é por motivos que o leitor descobre à medida que lê e por ser um spoiler não vou revelar aqui. Não é exclusivamente por uma atracção, embora ela exista.
 
 
Ela é linda, deliciosamente inocente, um diamante em bruto para ele polir. Sempre que Julia se apercebe do olhar de predador dele, espera sentir receio, mas o que verdadeiramente sente é uma estranha luxúria que a assusta.
 
Sim, ela é linda, com uma beleza clássica e pura, mas ao contrário da Anastacia Steele ela tem motivos para ainda ser pura. E não quando ele a olha não sente luxúria, mas sim amor, pois está apaixonada por ele. Julia valoriza o amor espiritual e não o amor físico, por motivos que não posso explicar porque isso seria mais uma vez um spoiler.
E ele também não a olha de forma predatória, olha-a de forma normal. Sente desejo por ela, mais uma vez algo normal numa atracção ou no inicio de uma relação.
 
 
Desejando desesperadamente possuí-la, Gabriel põe em perigo não só a sua carreira, como ameaça desenterrar segredos de um passado que preferia manter oculto. Uma história inebriante sobre amor proibido, luxúria e redenção, O Inferno de Gabriel retrata a jornada de um homem que procura escapar do seu próprio inferno pessoal enquanto tenta conquistar o impossível: perdão e amor.
 
 Mais uma vez a luxúria aparece quando não é disso que se trata. O resto até está correcto, ou mais ou menos correcto pois ele não anda por aí a desejar desesperadamente possuir a rapariga, mas vai de encontro ao resto do tom da sinopse.
Ele não é um Christian Grey que apenas quer saltar para cima da Anastacia, Gabriel Emerson tem sentimentos pela Julia Mitchel.
 


Um livro obsessivo e viciante como As Cinquenta Sombras de Grey.
 
Isto não são as Cinquenta Sombras de Grey 2.0, mas sim o livro muito melhor e que nada tem em comum com o livro em questão.
Na amazon em tempos idos também apareciam estas comparações, mas agora foram-se, pois são erradas. Mas o que mais me admira é que a Saída de Emergência, vai editar um outro livro, intitulado Porque És Minha e esse sim é parecido com o Grey ( milionário com gostos sado-masoquistas e menina virgem) e não o promove dessa forma. Resta perguntar, de forma retórica, se quem faz as sinopses lê os livros ou tem pelo menos alguma noção do que trata a história. Para fazer um trabalho tão mau mais valia dar lugar a quem efectivamente percebe de livros e sabe do que eles tratam antes de cá chegarem e não ler apenas aquilo que as editoras estrangeiras dizem, sim que elas não são isentas de culpa nestas promoções mal feitas.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

sobre a morte do outro naquela série que toda a gente viu e que muita gente acha que somando a tudo o que está para trás é tragédia a mais, eu digo: não vejam nada do Thomas Hardy que o senhor também é muito trágico, embora eu o ache terrivelmente realista.
 
Sobre a série em questão verdade seja dita: perdeu um pouco do fôlego a partir do meio da segunda temporada, recuperou algum na terceira, mas é bem possível que se não terminar agora na quarta acabe por morrer, a não ser que a coisa melhore muito.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Há uns meses descobri que o youtube estava recheado de videos onde se podia aprender a fazer as mais diversas pulseiras, colares, brincos e outros artesanatos.
A maioria destes vídeos são em inglês, mas há também muita coisa falada em português do Brasil, espanhol e também já vi coisas em italiano, mas quase nada em português.
No processo descobri dois fornecedores de materiais que dão ideias giras e na maioria dos casos facéis de fazer, embora nem sempre a preços acessiveis a todas as carteiras.
Os fornecedores de material que conheço em Portugal não têm nada disso. Alguns vendem kits, mas na maioria das vezes são combinações que qualquer um que seja um pouco mais experiente também tira da sua cabeça. Os estrangeiros fazem combinações mais arrojadas e improvavéis e que até se podem modificar. São estas coisas simples que às vezes dão que pensar e talvez expliquem o estado da nossa economia...

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Românticos Anónimos

Este foi um dos filmes que me passou despercebido quando estreou, por um lado teve uma fraca publicidade como de resto é costume neste tipo de filmes e por outro não sou grande fã de cinema francês. O cinema que já vi proveniente da França não me agradou por aí além e fiquei sempre a pensar que faltava ali alguma coisa, excepto no filme Amigos Improvavéis.
Depois de uma amiga me ter falado dele e de o ter encontrado algures na net sentei-me a vê-lo sem muitas expectativas e fiquei muito surpreendida.
Românticos Anónimos é um daqueles filmes que tem a simplicidade que eu tanto admiro no cinema e que na minha opinião torna a história rica por ser tão simples.
Imagine-se um homem e uma mulher que se conhecem quando ela começa a trabalhar para ele na sua fábrica de chocolates. O problema é que são ambos emocionalmente frágeis, com problemas em lidar com as emoções e sofrem de timidez aguda. O que se segue é uma comédia absolutamente deliciosa! Já não me lembrava de rir tanto a ver um filme e quando não estava a rir, estava a sorrir. Um filme altamente recomendado que é bonito e romântico sem ser lamechas.


segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

como é que querem que alguém arranje emprego se na maiorias das vezes o site do IEFP dá erro ou está com o acesso congestionado??? Ou então tem uma pesquisa estúpida??
As elevadas taxas de desemprego são motivadas por um site que funciona mal, não pelo estado da Economia :)

domingo, 6 de janeiro de 2013

falar de filmes desconhecidos faz com que algumas pessoas tenham que ir até à página 23 da pesquisa do Google para puderem ler o que escrevi...

sábado, 5 de janeiro de 2013

Girls

Após ter visto aqui e ali referências a esta série decidi finalmente vê-la. Não tinha expectativas altas ou baixas tinha mais curiosidade porque estava convencida que seria um Sexo e a Cidade dos tempos modernos.
Nem sei bem por onde começar, talvez pela afirmação do trivia do IMDB em que alguém, ligado à série afirmou que a mesma pretende dar uma imagem realista das mulheres.
Ora bem, sou mulher e a ideia da qual fiquei destas quatro amigas é que elas são todas estúpidas, há aquele ser estúpido para ter piada, afinal a série parece ser uma comédia e depois há aquele estúpido natural, só uma é que me pareceu menos estúpida, mas quando chegou ao último episódio e se casou sem mais nem porquê ficou estúpida. A série é previsível, muito previsível. Já se sabe que quando se cria há sempre alguma previsibilidade até porque já andamos aqui há muito tempo e criar algo realmente surpreendente é difícil. Há um episódio em que duas delas se beijam, antes do acto já eu tinha chegado a essa conclusão, uma também se torna muito amiga do patrão. Mas a verdade é que muitas vezes é série é previsível porque quer, como quando uma delas adormece do comboio e fazem um plano da sua carteira, depois desta cena qualquer um vê que a moça quando acordasse não ia ter a carteira. E pergunto eu: porque filmam a carteira? Não tinha mais lógica filmarem ela a acordar e a ver que não a tinha? Lá está o espectador percebe logo a cena seguinte.
Como a estupidez não fosse suficiente há ainda os diálogos que são completamente irreais e cheios de coisas que ninguém diria. Só nos últimos dois ou três episódios é que achei que a série estava a ter alguma coisa que se aproveitava porque já tinha mais algum sumo nas conversas e as personagens pareciam estar a perder a estupidez, mas talvez tenha sido uma ilusão por saber que estava a acabar o meu martírio.
E outra coisa lá por a protagonista ser um pouco mais cheinha do que é normal em séries de Tv não há necessidade de a vestir sempre com roupas horrorosas.

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Atlas Cloud é um dos melhores filmes que vi no ano passado, vejam que não se vão arrepender, em vez do trailer deixo aqui a música.
 
 

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Há coisa de dois meses, mais arroba menos quintal, contactei a Wook. Tinha andado a cuscar a loja e encontrei um conjunto de livros que me parecia interessante para oferecer à minha sobrinha. Como boa tia não gosto de dar coisas que não sejam para a idade dela e por isso queria saber a faixa etária dos livros já que na página nada dizia. A resposta demorou várias semanas ao ponto de eu própria me esquecer que tinha enviado o email e ter encontrado outro presente num catalogo que recebi de uma loja.
Dias antes do Natal decidi comprar um ficheiro aúdio no Itunes, dá para ouvir se usarem uma aplicação própria para PC sem necessidade de aparelhos próprios. Mas azar dos azares o ficheiro funcionou enquanto a aplicação esteve aberta e não havia meio de funcionar depois de ter aberto e fechado dúzias de vezes e inclusive ligado e desligado o computador ( essa solução mágica dada pelos informáticos face a qualquer problema).
Vai daí contactei a Apple e em menos de 48 horas tinha um email que me dava a solução. Só que com o Natal e a confusão associada a este evento acabei por não seguir as instruções logo. 48 horas depois de enviarem o primeiro email enviaram outro a perguntar se o problema já estava resolvido.
Fiz o que pediam e o problema solucionou-se e eu enviei um email a agradecer a ajuda e a dizer que o problema tinha sido resolvido. Eles enviaram um outro email a dizer que estavam contentes por terem ajudado e que a Apple valorizava os seus clientes, etc, etc.
Eu fiquei tão satisfeita com este trabalho que tenho vontade de comprar um Ipad, um Iphone, um Mac e seja mais lá o que for que eles comercializem.
Senhores da Wook se me lêem é bom que o vosso serviço de apoio ao cliente comece a funcionar de forma mais rápida. Ninguém espera receber a resposta mal faz refresh da caixa de email, mas no mínimo nas 48 horas seguintes ter uma resposta é simpático e vá em casos em extremos uma semana de tempo de espera é o mínimo aconselhado.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

True Love

True Love é uma daquelas pérolas que os ingleses escondem. Como todos sabem os ingleses têm uma maior dificuldade em exportar as suas séries e é pena porque esta é uma daquelas que toda a gente devia de ver.
Na base da série estão cinco histórias passadas numa pequena cidade inglesa chamada Margate. As histórias são independentes, embora um personagem apareça em duas histórias. A série pode ser vista como um conjunto de pequenos filmes já que não duram mais do que 30 minutos. Uma coisa que me surpreendeu nesta série foi que os diálogos são todos improvisados, os actores apenas tinham indicações sobre o que devia acontecer.
A série, como o nome indica fala de amor, mas não da forma açucarada e falsa que pontua muitos livros e filmes mas da forma verdadeira como ele acontece com a pessoa que menos se espera e quando menos se espera.
As cinco histórias falam da aluna que se apaixona pela professora, do homem casado que reencontra o seu primeiro amor, da mulher que quando a filha sai de casa para ir para a Universidade descobre que já não têm nada em comum com o marido, de um jovem casal cujo o nascimento do filho os torna distantes e faz o homem arranjar uma amante e do divorciado que tenta encontrar o amor através da internet.