segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Sunset

Anda para aí uma moda de ir a Sunsets, eu gostava de ir ver este.



Créditos: Sunrise On Pender Island, British Columbia,
Photo by Robert Simmer

(de uma das páginas de facebook que mais me faz rir: Meanwhile in Canada)



domingo, 30 de agosto de 2015

Pardon my french

Tenho uma amiga que me diz muitas vezes que costumava falar com o ex-namorado em francês e que acha o francês uma língua romântica.
Eu nunca fui muito à bola com o francês e os meus conhecimentos são muito básicos, muito básicos mesmo. Para mim a língua do romance é o italiano, que adoro.
 
Tenho andado por estes dias a ver a série Devious Maids ( não, não perdem nada se não virem, é apenas uma série divertida e engraçada para ver no verão). A Carmen arranjou um namorado que a chama de Mon Coeur e não é que eu achei piada a este termo carinhoso? Já o disse em português: Meu Coração e não gostei. Experimentei em inglês: My heart e detestei. E pensei em Mi Corazón, como diriam nuestros hermanos e claro não achei grande piada. Não tentei em italiano porque não sei falar.
Mais uma vez se prova que muitas coisas perdem toda a piada quando são traduzidas. Os Clã é que tinham razão quando cantavam a língua inglesa fica sempre bem. Neste caso a língua francesa.


sábado, 29 de agosto de 2015

E tu és nomofóbico??

Não sabia que a malta que era dependente do telemóvel, já tinha um nome. Se quiserem saber o vosso grau de dependência basta irem aqui: teste
 
Eu não sou dependente do telemóvel ou sequer tenho internet no mesmo. Estar longe de redes sociais não me causa ansiedade. Quando vou passar alguns dias a casa do meu irmão, não acedo a facebooks, blogues ou afins. A única coisa que consulto é mesmo o email e só mesmo o pessoal, não vejo o que uso para o blogue. Faço-o porque tenho algumas pessoas que me contactam por aí, em vez de sms. E apenas o faço uma vez ao dia, a não ser que espere alguma coisa.  
 
Muitas pessoas mantém-se ligadas o tempo todo por questões profissionais, mas uma boa maioria não precisa disso. É estranho como algo pode causar dependência e ansiedade em caso de falta. São problemas das sociedades modernas que nunca afectaram os nossos pais e avós.

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Comemorando os seis anos do blogue: Agosto de 2014 e um pouco de cinema

O cinema já foi mais falado aqui no blogue, actualmente vejo pouco cinema e cada vez mais tenho dificuldades em encontrar filmes dos quais eu goste mesmo a ponto de querer falar deles. E este post do ano passado reflecte um pouco isso: Cinema

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Se pensas que o mundo já evoluiu o suficiente, think again...

Há dias contaram-me uma coisa que me deixou profundamente irritada e sem grande fé nas novas gerações. O caso é simples, uma pequenita de 4 anos foi ao parque e lá duas crianças de 4 e 8 anos não quiseram brincar com ela. Porquê perguntam vocês? Simples, a pequenita ainda pronuncia muitas palavras de forma errada. Vai daí não disse bem fada e por isso as outras duas não quiseram brincar com ela.
Eu, na minha inocência, achava que o mundo já tinha evoluído e que os pais ensinavam as crianças a não discriminar alguém só porque diz umas quantas palavras erradamente. Mas pelos visto não. Imagino que outro tipo de discriminações não ensinam às crianças...

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Breve apontamento sobre o dia de ontem



Ontem fui fazer uma caminhada com uma amiga, fomos desde a Afurada à praia da Madalena. Fomos fazendo algumas paragens. Uma dessas paragens foi antes de Lavadores, onde o mar e o rio se encontram. Não ouvíamos nada a não ser o barulho das ondas a bater nas rochas e a nossa tagarelice. Reparei num casal que vinha na direcção oposta da nossa, no meio deles vinha uma criança que não tinha mais de 2 ou 3 anos e dava a mão a cada um deles. Notei que não conversavam desde o momento em que podia ouvi-los até ao momento em que deixaria de os ouvir.
 
Podia ser um daqueles momentos em que um casal está em silencio, mas não está de costas voltadas. Mas acho que não era até porque ela me pareceu ter um ar triste. Já não é a primeira vez que reparo nisto, casais que não se falam ou quando se falam o tema é sempre os filhos. Apesar de não ter filhos sei que tê-los altera muita coisa na vida de um casal.
Reparo nisto muitas vezes e o que vejo são casais que me parecem esquecer-se que são casais além de serem pais e continuam unidos pelos filhos. São muitos os que se separam depois dos filhos saírem de casa.
 
Se um dia casar e tiver filhos, espero não me esquecer que além de mãe sou também esposa. Quanto mais unido e maior o amor entre o casal melhor será para a criança. Nada pior do que casais desavindos ou casais que apenas existem para o bem dos filhos.
 

terça-feira, 25 de agosto de 2015

Victor Frankenstein - Trailer

Pelo trailer não deve ser tão bom como o filme que o Kenneth Branagh e a Helena Bonham Carter protagonizaram nos anos 90, mas tem o James e pelo James valerá sempre a pena. E por falar no Frankenstein, já era altura de ler o livro não era??


segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Bolo de Casamento

Se vão casar e se vocês e a vossa cara metade não se entendem sobre o bolo eis a solução para o vosso problema:



imagens tiradas daqui e onde podem ler os pormenores da história: This Couple’s Wedding Cake Is A Superhero Cake In Disguise

domingo, 23 de agosto de 2015

Diz-me o teu signo e dir-te-ei o que deves ler

Muito giro este artigo do OystersBooks que aconselha leituras consoante o signo. Não conheço o livro para o meu, mas parece-me ser mesmo my cup of Tea.
 
 
 
The independent, unconventional, and intellectual Aquarius will appreciate Eric Greitens’ memoir, The Heart and the Fist. Greitens, a humanitarian worker turned Navy SEAL, gave up a more lucrative career to work with refugees and war-affected children, and is the founder of an organization that helps wounded veterans get back on their feet.
 
 
O mais curioso da lista é que não li nenhum dos livros indicados, embora conheça quase todos os autores, mais de nome do que por ter lido. Isto também é interessante. Não leio livros para o meu signo mas também não leio para o signo dos outros.
 
 

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Banished

Joanna Vanderham, a Kitty McVitie na série  
 
 
 
 
No inicio, a Austrália foi usada como uma colónia penal. Para nós que vivemos no séc. XXI soa estranho pensarmos nesse belo país como um local onde eram enviados os condenados. Inglaterra, ansiosa por se livrar deles, estabeleceu naquela parte do Novo Mundo uma espécie de cadeia alternativa. Era certo que as pessoas não estavam confinadas a quatro paredes, mas estavam muito longe de casa, numa altura em que ainda não tinham inventado a internet ou sequer a eletricidade. Muitos morriam na travessia e poucos devem ter sobrevivido e voltado depois de terem cumprido a pena.
Numa nova terra seria de esperar que houvesse mais justiça, mas a terra podia ser nova, mas os homens eram os mesmos do velho mundo, com os seus vícios e poucas virtudes. Era um local novo e criaram novas regras, como uma que dava aos soldados as mulheres condenadas para terem sexo, algo que na sociedade educada de Londres seria impensável. Às vezes havia algum amor à mistura entre eles. Mas se novas regras eram criadas algumas eram dobradas ou continuavam iguais conforme quem mandava achava melhor.
 
Banished é uma série que merece ser vista e merece também ser pensada por quem a viu. Afinal podemos agradecer ao mundo ter evoluído. Digo isto porque a maioria dos condenados, personagens na série, não tinha cometido crimes realmente graves. Hoje teriam multas ou penas suspensa e não acabariam num local onde a morte era certa e para onde eles preferiam não ir. Preferiam com certeza a forca ou a cadeia. Mas lá está Inglaterra queria erradicar o mal.
Como nota final digo-vos que todos os exteriores foram filmados na Austrália, se o enredo da série não vos fascina, vejam pela paisagem :)
 
 

 
 
 
 

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

A cena mais erótica

O Amante de Marguerite Duras é um dos meus livros preferidos e o filme também é dos meus preferidos. Apesar do cinema e da literatura terem linguagens diferentes, este filme é absolutamente fiel ao livro e considero-o mesmo uma das melhores adaptações de todos os livros que já li e têm versão cinematográfica. O filme tal como o livro tem forte carga erótica. Contudo a cena que eu considero a mais erótica, não envolve beijos na boca ou no corpo, envolve apenas duas pessoas que se desejam e um toque de mãos.

Podem ver neste vídeo, a partir do minuto 1:45m.


quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Comemorando os seis anos do blogue: Agosto de 2010 e A Dama das Camélias de Alexandre Dumas Filho

Do acaso
Um dia um rapaz passa na rua, acotovela uma mulher, olha-a, volta-se e segue o seu caminho. Não conhece essa mulher que tem prazeres, desgostos, amores de que ele não participa de modo algum. Não existe para ela, e talvez, se lhe falasse, essa mulher o escarnecesse como Margarida escarneceu de mim.
Passam-se semanas, meses e anos, de de súbito, seguindo cada um o seu destino numa ordem diferente, põe-nos a lógica do acaso em frente um do outro. A mulher de que falamos torna-se amante desse homem e ama-o! Como? Porquê? As suas duas existências confundem-se numa só, a intimidade começou e já lhes parece que existiu sempre, e tudo que precedeu se apaga da memória dos dois amantes. É curioso, devemos confessá-lo.


In " A Dama das Camélias" de Alexandre Dumas Filho
 
 
Uma passagem do livro que lia na altura. A ideia de conhecermos alguém e essa pessoa nos passar ao lado, para mais tarde se tornar num amor é muito interessante e verdadeira q.b. Um bom exemplo: o filme When Harry Met Sally.

terça-feira, 18 de agosto de 2015

Patrick Swayze

O homem que pôs muita mulher a suspirar fazia anos hoje. Sendo honesta, não acho que ele fosse um grande actor, acho que era daqueles que cumpria. Fez alguns filmes que ficaram na memória de quem os viu. Um deles é o Dirty Dancing. A bem da verdade o Dirty Dancing não é um grande filme, tem grandes momentos de dança, para quem gosta, mas tudo o resto é bastante sofrível. Se fosse hoje não me chamaria a atenção, tenho a certeza. Quando estreou no cinema eu era ainda uma criança, mas agradeço a quem mo mostrou quando cheguei à idade certa. Não há mulher que tenha entre os trinta e quarenta que não tenha visto o filme e amado de paixão, marcou uma geração. Todas queríamos encontrar um Patrick que dançasse connosco.
 
Em jeito de homenagem aqui ficam dois vídeos, um com a música que é a minha preferida: o hungry eyes e a musica final, i've had the time of my life
 
 
 
 

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Comemorando os seis anos do blogue: Agosto de 2013 e Once

Sem dúvida que Once é um dos meus filmes favoritos. A historia, as músicas, é tudo belo, agridoce e simplesmente inesquecível.

Aqui fica uma das muitas musicas.




e já agora o trailer para o filme:


domingo, 16 de agosto de 2015

Changing


 
- A verdade é que estou farto de que todas as mulheres com quem ando tentem mudar-me porque me querem semelhante à ideia de homem que têm na cabeça.
- Mudar não significa piorar.
- Contudo, nunca senti necessidade de as mudar a elas. Para mim as pessoas estão bem assim.
- Está certo, para a maneira como tu vives as relações...
 - O que queres dizer?
-  Não sentes necessidade de mudar a outra pessoa não porque a respeites, mas pelo mesmos motivos que ninguém quer pintar de novo ou modificar a decoração dum quarto de hotel. Nem sequer vive ali, uns dias depois volta para casa.
Olhou-me nos olhos, com um olhar rendido.
 
 
 
in As Primeiras Luzes da Manhã de Fábio Volo   
 
( dá vontade de citar muita coisa deste livro, mas esta parte da mudança pareceu-me do mais acertado que li em muito tempo)

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

By the Sea

O filme que junta Angelina Jolie Pitt e o seu marido Brad Pitt, o argumento e a realização é da Angelina. Parece-me ser bom e até já li que era forte candidato aos óscares. Será que é desta que o Brad ganha???


quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Literatura e género


As good as it gets



Há dias no meu feed do facebook uma página de livros partilhou um vídeo onde Emma Mars revelava ser na realidade um homem. Para quem não conhece Emma Mars é autora de uma trilogia erótica, umas das muitas que foram publicadas no pós 50 Sombras de Grey.
Tradicionalmente as autoras destes livros e dos romances mais rosas que andam para aí são mulheres. Mas há quem diga que muitas são na realidade homens que se escondem atrás de um pseudónimo feminino. Se é verdade ou mito urbano, não sei dizer. O que eu sei é que há uns anos li um artigo em que se dizia que as pessoas não achavam que os homens escrevessem sentimentos tao bem como as mulheres. O artigo mostrava mesmo excertos e quem lia punha à prova se seria escrito por um homem ou uma mulher.
Para mim, um bom escritor saberá criar boas personagens femininas e masculinas e falar de sentimentos independentemente de usar saias ou calças. Especialmente escritores contemporâneos. Se pensarmos nos mais antigos, num Dickens, por exemplo, onde as mulheres não são assim grandes personagens, excepto duas ou três, até perdoamos a falta de bons personagens femininos. Eram outros tempos e a interação entre homens e mulheres era limitada e muito diferente do que é hoje.
No livro que comecei a ler há uns dias,  As Primeiras Luzes da Manha de Fabio Volo, é escrito por um homem. Escrito na primeira pessoa e em tom confessional estão lá muitas coisa que uma mulher já sentiu em determinadas alturas da sua vida. Muita gente leria aquilo e pensava, só uma mulher pode escrever assim, mas aquilo é escrito por um homem.
No fundo, eu penso que existe também um certo preconceito e até estereótipos quando se fala sobre quem escreve melhor sobre isto ou aquilo.
 
Do outro lado da barricada está quem lê. Aqui também podemos dizer que determinados livros agradarão mais a homens e outros a mulheres. Mas também aqui há sempre exceções e dependendo da pessoa e daquilo que ela gosta o livro será melhor ou pior recebido.
Eu diria que um homem dificilmente gostaria de ler romances rosa, assim como eu não vou muito à bola com livros que metam muita politica. Arriscaria dizer que um homem podia gostar da serie Outlander, se calhar mais da serie de tv do que dos livros, apesar de ter alguma conotação com romance cor de rosa por causa do Jamie. Outra pessoa pode achar o contrário.
Em jeito de conclusão eu diria que o mais importante é partir para a leitura de mente aberta até pode ser um tema que não achamos que nos vai prender, mas ter outras coisas das quais vamos gostar.

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Madrigal, em modo Cupido

Desde Março do ano passado que tenho colocado à venda os livros que li e não gostei no Marketplace da FNAC. Mais do que o dinheiro que ganho, que é muito pouco, tem sido uma forma de destralhar livros.
Há dias vendi mais um. Recebo sempre um email a informar que alguém quer comprar o livro, onde consta o nome de quem quer comprar e o livro que quer. Quando aprovei o pedido, vi que o nome do destinatário era diferente do nome do comprador. Dei por mim a sorrir para o computador pois percebi que um homem tinha comprado o livro e ia surpreender a sua cara-metade.
Os livros, por vezes, tem histórias próprias, são mais do que aquilo que têm nas suas páginas. Este meu livro vai ser uma prenda ou um gesto romântico entre duas pessoas que se amam. Em todo o caso senti-me feliz por ser uma espécie de cúmplice deste casal.


terça-feira, 11 de agosto de 2015

Comemorando os seis anos do blogue: Agosto de 2012 e Love is in the air

um dia destes vi um casal com uma menina ( não tinha mais de dois anos) a entrar no metro e assim que se sentaram trocaram um beijo apaixonado, mas daqueles apaixonados mesmo. Foi um momento romântico e bonito.
 
 
Um pequeno apontamento sobre uma coisa que vi em Agosto de 2012, às vezes é bom sermos testemunhas involuntárias do amor que une pessoas que não conhecemos.
 
 

segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Adenda ao post anterior

Aqui fica a música que marca a série Mozart in the Jungle: Lisztomania que claro eu adorei!

Mozart in the Jungle

A maioria das séries de Tv tem como cenário um hospital, uma escola, uma esquadra de policia, um escritório de advogados... São poucas as séries que usam outros cenários, isto quando falamos de séries que se focam naquilo que é o exercício de uma profissão.
Por isso mesmo Mozart in the Jungle é uma série refrescante pois retrata o dia a dia dos músicos da orquestra de Nova Iorque.
A série começa com a chegada de Rodrigo ( Gael Garcia Bernal),  um excêntrico maestro com ideias novas que promete abalar a normalidade e trazer novas perspectivas à música clássica. A série também se foca em  Hailey que quer muito entrar na orquestra mas acaba como assistente de Rodrigo. Mas todos os outros personagens, são su generis à sua maneira e são muito apaixonados pela música. Uma das coisas que a série fala é sobre os sacrifícios que muitos músicos fazem na vida pessoal em nome da musica.
A série é realmente boa, mas mesmo que não fosse eu aconselharia só pelo prazer de ouvir música clássica  a quem gosta deste género e também a quem gosta de ficção que meta músicos ao barulho.
 
P.S: com esta série descobri que um oboé é um instrumento desmontável. Quem disse que ver séries não era cultura? :D
 

domingo, 9 de agosto de 2015

sábado, 8 de agosto de 2015

Comemorando os seis anos do blogue: Agosto de 2009 e O Carteiro de Pablo Neruda

É um facto que eu adoro cinema italiano e o italiano Kim Rossi Stuart, mas o cinema italiano tem uma pureza e simplicidade que não há no cinema feito noutros países.
Este é um belo e poético filme. Tenho mesmo de ler o livro e dedicar-me à poesia do Pablo Neruda.


Post original: Carteiro

sexta-feira, 7 de agosto de 2015

O Amor nos Tempos de Colera de Gabriel García Márquez

A opinião que se segue contém spoilers.
 
 
 
 
Era um marido perfeito: nunca apanhava nada do chão, nem apagava a luz, nem fechava uma porta.
 
 
Eu tinha visto o filme que adapta este livro, mas não gostei mesmo nada do mesmo. Pessoalmente nunca fui à bola com o Javier Barden e além disso aquele inglês à Speedy Gonzalez também não me agradou nada. Eu gosto de ouvir o espanhol. ( Sim, eu sei que era para ser apelativo ao mercado americano onde eles não falam nada além do inglês)
 
Mas a história agradou-me ou melhor gostei muito da mesma e decidi que um dia ia ler o livro. Este livro marcou a minha estreia com a escrita do Gabriel García Marquez. Para começar gostaria de dizer que adorei a prosa dele, é rica, poética e nas descrições fez-me sentir que estava lá. Nem todos os escritores sabem escrever bem é um facto, alguns são apenas bons contadores de histórias, outros são meros poetas que escrevem e até nem tem grandes histórias.
A história que nos conta o Gabo neste livro pode-se contar em meia dúzia de linhas. Rapaz conhece rapariga, rapaz apaixona-se por rapariga, rapaz e rapariga namoram e por fim rapariga dá-lhe com os pés. Ele destroçado nunca recupera e vive amores, ela casa. Na velhice voltam ao contacto e terminam juntos.
 
Felizmente é bem mais do que isso e Gabo dá-nos um fresco daquilo que todos nós já vivemos: o primeiro amor e a forma como eles nos marca.
Florentino apaixona-se por Fermina quando a vê na sua casa e a partir daí começa a observa-la. Vivemos nos tempos das cartas e ambos trocam muitas cartas. Promessas e juras de amor que nunca se concretizam pois Fermina termina tudo abruptamente. Esta atitude chocou-me afinal ele não tinha feito nada de mal. É difícil de entender a atitude de Fermina, mas muitas vezes aquilo que o ser humano faz não tem qualquer explicação lógica. Ela casa com o Dr Urbino, um homem de posses e Florentino jura tornar-se no homem que a merece e começa a trabalhar para subir na vida.
 
Se por um lado acho bem aquilo que ele fez por outro penso que ele podia ter esquecido e seguido verdadeiramente em frente. Contudo não deixa de ser belo que ele tenha ficado ali à espera. Vive amores meramente carnais, alguns onde o afecto também fala mais alto, mas tudo o isso vai mudando Florentino e ele vai-se tornando num homem diferente.
Por fim, Fermina fica livre e Florentino volta à carga. Ela começa a ver nele uma companhia, um amigo e por fim um amante.
Sem dúvida um belo livro que vale a pena ler e que estas linhas nunca poderiam fazer juz à riqueza que o livro é.
 
 
 
 
 
- E até quando pensa o senhor que podemos continuar neste ir e vir dum caralho? - perguntou-lhe.
Florentino Ariza tinha a resposta preparada há cinquenta e três anos, sete meses e onze dias com todas as suas noites.
- Toda a vida - disse.

quinta-feira, 6 de agosto de 2015

Viver como o Tom Sawyer

Quem não se lembra do Tom Sawyer??? E quem nunca almejou viver naquela casa da arvore com o Huck?? Os nossos sonhos tornam-se realidade! Basta ir passar uns dias para aqui: parque

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Real Love

Uma série de ilustrações de uma artista coreana chamada Puuung que retratam o verdadeiro amor: Aqui

terça-feira, 4 de agosto de 2015

Buffy, The Vampire Slayer

Buffy, The Vampire Slayer era a minha série de eleição quando era adolescente. Adorei ler este artigo, mas eu acrescentava mais um motivo para ver a série: o Angel.

P.S: Vale a pena seguir a página de facebook Movie Quotes responsável pelo artigo.

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

As Leis da Atracção

Este artigo do Observador é muito interessante e fala de algo que ainda há dias falava com uma amiga.
Sejamos honestos se eu estiver sentada ali numa esplanada e entrar o Brad Pitt e o Woody Allen vai ser para o Brad Pitt que eu vou olhar. Ambos sentam-se na minha mesa e o mais certo é no decorrer da conversa é a minha preferência cair sobre o Woody Allen, já que o Brad Pitt é convencido e acha-se o melhor da rua dele. Claro que o inverso também pode ser contrário e o Woody Allen pode ser também um homem que não sabe conversar. E por não saber conversar entenda-se que não estou a falar de conversas profundas ou muito estimulantes intelectualmente. É mais eu dizer alguma coisa e a pessoa discordar de mim dizendo-me educadamente que não concorda, em vez de dizer: Não! Não tens razão e usar para isso um tom agressivo. Há que saber exprimir pontos de vista diferentes sem ser agressivo ou cheio de si ainda que seja sobre a Sara Carbonero não querer vir para o Porto e afinal ter vindo.
 
Agora há outro factor que o Brad Pitt tem que o Woody não tem. Os Brad Pitts desta vida estão habituados a ter mulheres interessadas neles por serem bonitos. Por isso mesmo não valorizam muitas vezes a atenção genuina que recebem. Não são raros os casos em que andam a atrás precisamente daquela que não lhes dá atenção nenhuma. Um tema que daria um bom post.
Tudo o que disse sobre homens aplica-se também a mulheres bonitas e menos bonitas quando são elas que entram no café e se sentam à mesa.
 
De resto, muitas vezes o próprio não sabe explicar o que o atrai ou atraiu naquela pessoa. São vários factores diferentes e na pessoa seguinte irão ser outros factores. Há ainda o caso daquelas pessoas que se conhecem e são conhecidas, não são amigas, mas também não são estranhas. Vivem assim durante uns meses, às vezes anos e depois chega um dia que os factores parecem mudar e apaixonam-se.
 
Os cientistas continuarão a estudar a natureza humana apesar desta ser a coisa menos quantificável do mundo e ainda bem não teria piada se fossemos todos iguais e quiséssemos o mesmo.

sábado, 1 de agosto de 2015

O que ando a ler

Cavalo de Fogo - Congo de Florencia Bonelli - Querida Florencia, ontem deixei Paris e parti rumo ao Congo. Ainda vou chegar a Gaza, apesar de não estar a gostar muito desta tua trilogia. Motivos? O factor novela. Já agora porque é que nestes livros as moças insistem sempre em não aceitar prendas deles?? É para mostrarem que não são fúteis? ou interesseiras?? Florencia, toda a gente gosta de receber prendas, é um sinal de amor, pode não ser a cena mais cara do mundo, pode ser só uma flor, mas sabe bem. Fútil, Florencia, é a tua constante referência às marcas que o Eliah usa e dizeres sempre que entra no Aston Martin em vez de carro ou automóvel.
 
 
O Amor nos Tempos de Colera de Gabriel Garcia Marquez - Gabo! Querido Gabo, estou a gostar muito, mas mesmo muito deste teu livro. Vou com certeza ler mais. E prometo que no fim da próxima semana vou escrever aqui sobre este livro. Na próxima quarta-feira vamos discutir a parte final no clube.  
 
 
The Raven de Sylvain Reynard - Sylvain, meu amor, tu sabes o quanto eu gostei da tua trilogia do Gabriel. Eu até gosto do William e da Raven, mas tu colaste-te demasiado à tua outra trilogia. Sim, meu amor, eu sei que estes livros seguem uma cartilha, mas há a cartilha e há a colagem. E tu, tens capacidade para fazer melhor. Mas pronto, fica descansado que eu vou ler o resto da trilogia, assim que sair.