segunda-feira, 3 de agosto de 2015

As Leis da Atracção

Este artigo do Observador é muito interessante e fala de algo que ainda há dias falava com uma amiga.
Sejamos honestos se eu estiver sentada ali numa esplanada e entrar o Brad Pitt e o Woody Allen vai ser para o Brad Pitt que eu vou olhar. Ambos sentam-se na minha mesa e o mais certo é no decorrer da conversa é a minha preferência cair sobre o Woody Allen, já que o Brad Pitt é convencido e acha-se o melhor da rua dele. Claro que o inverso também pode ser contrário e o Woody Allen pode ser também um homem que não sabe conversar. E por não saber conversar entenda-se que não estou a falar de conversas profundas ou muito estimulantes intelectualmente. É mais eu dizer alguma coisa e a pessoa discordar de mim dizendo-me educadamente que não concorda, em vez de dizer: Não! Não tens razão e usar para isso um tom agressivo. Há que saber exprimir pontos de vista diferentes sem ser agressivo ou cheio de si ainda que seja sobre a Sara Carbonero não querer vir para o Porto e afinal ter vindo.
 
Agora há outro factor que o Brad Pitt tem que o Woody não tem. Os Brad Pitts desta vida estão habituados a ter mulheres interessadas neles por serem bonitos. Por isso mesmo não valorizam muitas vezes a atenção genuina que recebem. Não são raros os casos em que andam a atrás precisamente daquela que não lhes dá atenção nenhuma. Um tema que daria um bom post.
Tudo o que disse sobre homens aplica-se também a mulheres bonitas e menos bonitas quando são elas que entram no café e se sentam à mesa.
 
De resto, muitas vezes o próprio não sabe explicar o que o atrai ou atraiu naquela pessoa. São vários factores diferentes e na pessoa seguinte irão ser outros factores. Há ainda o caso daquelas pessoas que se conhecem e são conhecidas, não são amigas, mas também não são estranhas. Vivem assim durante uns meses, às vezes anos e depois chega um dia que os factores parecem mudar e apaixonam-se.
 
Os cientistas continuarão a estudar a natureza humana apesar desta ser a coisa menos quantificável do mundo e ainda bem não teria piada se fossemos todos iguais e quiséssemos o mesmo.

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