terça-feira, 30 de abril de 2013

Billie Myers - Kiss The Rain

Uma das músicas que marcou a minha adolescência, atenção que não foi por causa da letra :)



segunda-feira, 29 de abril de 2013

Meanwhile in Canada é uma página de Facebook que descobri há uns meses quando cuscava o facebook de Andrew Davidson ( autor de A Gárgula, um excelente livro que recomendo ). A página tem imensas imagens daquelas engraçadas que por vezes circular no nosso email. Contudo há também muitas mensagens de caracter politico relacionadas com o Canadá. Hoje encontrei uma mensagem em que era elogiado Portugal. Sim o nosso país que vive uma grave crise económica, o país que os portugueses tanto criticam. Dizem o canadianos que 70% da energia produzida em Portugal este ano tem origem em energias renováveis e isso é um número melhor do que eles lá no Canadá.
Numa altura de crise e desanimo sabe bem ler estas coisas :)
 
( se clicarem no Meanwhile In Canada podem aceder à página do facebook)

quarta-feira, 24 de abril de 2013

O sucesso da série Downton Abbey tem-se traduzido em algumas paródias à mesma. Aqui fica a minha última descoberta, uma paródia em versão musical. É hilariante.



segunda-feira, 22 de abril de 2013

Top of the Lake

Realizada e escrita por Jane Campion com a ajuda de Gerard Lee, Top of the Lake apresentava uma premissa interessante, não digo original.
Tudo começa quando uma menina de 12 anos, Tui, é vista a entrar num lago, Tui acaba por ser salva e levada como seria de esperar para a esquadra de policia. Entra então em cena Robin, uma mulher de visita à mãe doente com cancro e que há muito se foi embora da cidade. Robin, especialista em agressões a crianças descobre que Tui está grávida. Robin tenta descobrir como aconteceu a gravidez, alguns dias depois Tui desaparece.
Para uma série que investiga um desaparecimento o seu ritmo é lento, ao segundo episódio percebi que isto era mais drama do que investigação policial, mas mesmo assim achei que era lento e tive alguma dificuldade em manter-me acordada. Não defendo ritmos frenéticos para séries, mas julgo que menos episódios ( são sete) teriam feito maravilhas pela série.
Outro defeito, para mim foram os personagens inúteis, pessoalmente gosto de séries com poucos personagens e gosto que todos tenham uma função na série.
Após o interrogatório, Robin procura a mãe de Tui, que apenas vemos nessa cena. A menina vivia com o pai, mas porque razão nunca mais vemos a mãe, que mãe é esta que nunca aparece para saber da filha ou sequer é mencionada? Mais valia dizerem que a menina era órfã.
O pai aparece e preocupa-se, os irmãos mais velhos também. O pai de Tui tem do dono de um terreno a promessa de poder compra-lo. Mas o dono vende-o a mulher que é uma espécie de guru/mentora, não percebi bem de um grupo de mulheres que já sofreram muito na vida. Eu até gostei do grupo e da ideia inerente ao mesmo ( deixar tudo e viver em comunidade num sitio isolado) mas o grupo pouco ou nada dá a esta série, portanto até podia ser um casal com filhos, um homem ou mulher sozinhos.
Resumindo, uma boa premissa, que na minha opinião não foi bem explorada. O ponto de partida é bom, uma menina daquela idade grávida, confusa e que lança a suspeita de ser vitima de abuso ou ter iniciado demasiado cedo a sua vida sexual, dão pano para mangas, a forma como foi desenvolvida a ideia é que não foi, na minha opinião, a melhor.


sábado, 20 de abril de 2013

foi na quarta ou na quinta-feira passada que vi num blogue que a Caixa Geral de Depósitos iria oferecer livros da Saída de Emergência aos seus clientes no próximo dia 23, dia do livro. Embora não seja cliente deste banco e o catalogo da Saída de Emergência não seja o mais atractivo para mim que não gosto de fantasia, gostei muito desta iniciativa. Estava até a pensar pedir ao irmão que fosse lá e trouxesse um livro, afinal ele não gosta de ler e eu até quero ler os livros do George Martin e tenho alguma curiosidade em ler os da Charlene Harris. Na noticia que li não dizia se os livros podiam ser escolhidos ou se cada agência teria um determinado numero de livros de um autor, por isso ia pedir ao meu irmão para apenas trazer se fossem destes autores que mencionei e assim deixar os livros que não me atraem para quem os quer efectivamente ler.
Ontem fiquei espantada quando li que afinal já não se ia realizar esta iniciativa porque a Caixa Geral de Depósitos considera que há nos livros linguagem que pode ofender a sensibilidade dos seus clientes e assim denegrir a imagem do banco.
Não são os motivos alegados pela Caixa Geral de Depósitos que me chocam, mas sim a incompetência que eles demonstraram, não sei se a Saída de Emergência foi contactada para aderir a uma iniciativa assim, o mais certo é ter sido a Saída de Emergência a tomar a iniciativa, talvez tenham contactado outros bancos que não quiseram ou não puderam fazer uma parceria.
Partindo do principio que a ideia saiu da Saída de Emergência, eu penso, pela lógica, pelo bom senso, que se fosse contactada por uma editora para uma iniciativa do género, primeiro tentava entender quem era  a editora, que tipo de livros publicava e se esses mesmos livros seriam os mais indicados para os meus clientes, só depois tomaria uma decisão. Parece-me um erro muito grave primeiro pelas alegações feitas, já não vivemos nos tempos da censura e quem gosta de ler e quer ler sabe mais ou menos de que falam os livros, depois podiam sempre eliminar alguns livros que no entender deles fossem chocantes e continuar com a iniciativa, dar para trás quando a iniciativa já tinha sido anunciada, já muitos pensavam em usufruir dela é denegrir a própria imagem, precisamente aquilo que queriam evitar. Sendo tão em cima da hora, a Saída de Emergência não tem nenhuma forma de contornar o assunto e quem fica a perder são os leitores.

sexta-feira, 19 de abril de 2013

esta noticia faz-me pensar. Primeiro é preciso uma certa dose de ingenuidade para se acreditar que o Mikael Carreira entra assim em contacto com as pessoas. Muitas estrelas têm atualmente contas de Facebook e Twiter, as de Twitter até têm uma mensagem a dizer que foram verificadas, logo são mesmo o famoso; no facebook não, mas muitas páginas que sigo dedicadas a atores, são feitas por fãs que passam a vida a repetir que são fãs e em alguns casos até divulgam noticias de contas falsas.
O segundo pensamento que me ocorre é que existe por aí muita carência afetiva que proporciona que a pessoa acredite nestas coisas, se deixe levar e chegue a um ponto em que aquela situação substitui uma relação verdadeira e real.

quinta-feira, 18 de abril de 2013

das séries que ando a ver

The Bórgia - terceira temporada e dois episódios depois é incrível como uma série inspirada em pessoas e factos reais consegue manter ao longo de dois anos, agora quase três uma boa coesão, não se torna aborrecida e não há o sentimento que estão a exagerar.
 
The Vikings - boa do ponto de vista histórico até porque não existem muitas que foquem épocas anteriores ao Renascimento, no entanto não a considero muito aliciante do ponto de vista das histórias que vivem os seus personagens, embora seja inspirada em factos reais/históricos.
 
Smash - Eu adoro musicais e continuo a gostar muito do Smash, mas ao fim de uma temporada e meia e quando na primeira andaram sempre a insinuar que o Derek gosta Karen e a quer, porque diabos a série não foi nessa direcção? É que ainda por cima, os actores têm uma química incrível.
 
Once Upon Time - tem estado parada nas últimas semanas, mas continua a ser uma grande favorita. A mistura entre o "real" e o mundo do conto de fadas continua a ser o melhor da série
 
The Vampire Diaries - Acho que já teve melhores dias, mas continuo a adorar o Damon e a sua postura de bad boy.
 
The Mindy Project- divertidíssima e uma boa escolha para quem gostar da Bridget Jones, há ali muitas semelhanças entre a Mindy e a Bridget.
 
Game of Thrones, quem nunca viu que veja, quem vê já sabe o quanto é boa
 
The Village- série inglesa de época é sempre coisa para eu gostar, mas a simplicidade imprimida à história que contam, bem como o sabor agridoce que a mesma tem faz dela uma excelente série.
 
Depois do Adeus - Palavras para quê? Enquanto o mundo fica fascinado com Diogo Morgado, merecidamente, eu fico contente por ver todos os domingos uma boa série.

quarta-feira, 17 de abril de 2013

o problema de se ler algumas coisas estilo 50 sombras ( só para confirmar que é mesmo mau ou tão mau como a trilogia), embora algumas só a sinopse da amazon, é que quando se lê um anúncio para assistente pessoal, a cabeça faz logo um filme em que nós iremos acabar amarradas à cama, a meio do primeiro dia de trabalho. Na maioria dos livros a rapariga acaba como assistente pessoal do CEO e termina na cama dele, metendo bdsm pelo meio, ao menos se se conhecessem online ou assim, eu já não fazia estes filmes!

terça-feira, 16 de abril de 2013

Esta noticia estava no meu feed do facebook hoje de manhã partilhada por uma amiga. Dá muito que pensar, será que a miúda tem noção de quem é Anne Frank? E se tiver terá noção de como isto que disse é grave? Em ambos os casos os pais precisam de rever seriamente o que lhe ensinaram. Eu até entendo que uma adolescente fique frustrada porque o seu ídolo vai à sua cidade e ela não o vê ( tendo em conta a fama do Bieber dificilmente isso aconteceria, o rapaz anda rodeado de seguranças ao contrário de algumas estrelas que passeiam livremente) mas daí a fazer tais afirmações vai uma grande distância. Pessoalmente quero acreditar que ela não sabe quem é Anne Frank.

segunda-feira, 15 de abril de 2013

sabem no inicio do Love Actually quando o Hugh Grant diz que quando está triste pensa nas chegadas do aeroporto e nas manifestações dos diferentes tipos de amor que vê por lá? Eu cá quando quero me rir costumo ir às páginas do facebook das editoras e de canais de televisão, nunca falha há lá tanto disparate, tanta parvoíce que acabo a rir e a esquecer o mundo.
 
( claro que há também perguntas válidas e elogios merecidos, mas uma boa parte é para rir...)

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Dos livros que ando a ler


- Rendida de Sylvia Day, pura e simplesmente leio quando estou no PC à espera de alguma coisa ( encontro do clube de leitura, um download que acabe, etc, etc) já tinha lido em inglês após o 50 Sombras o ano passado, se o leio neste momento é porque a Wook fez uma campanha em que ofereceu este livro e outros. Não tenho intenção nenhuma de ler os próximos. Confesso que quando li a primeira vez achei o livro melhor do que as 50 Sombras, mas agora tenho dúvidas de que realmente seja. Cansa um bocado ouvir repetidamente o quanto o Gideon é lindo e tudo o mais. E peço já desculpa à tradutora, mas tenho me rido com o facto de eles ( Eva e Gideon) se tratarem por você. Aceito na primeira abordagem, nem tanto quanto ele começa a dizer que a quer na cama dele, mas não é credível que duas pessoas cheguem aos finalmentes e continuem com esse esquema de tratamento. O bom senso deve imperar já que o inglês não distingue os tratamentos.
 
- O Retrato de Dorian Gray de Oscar Wilde, custou a entrar, mas agora estou a gostar. Quase todas as frases se poderiam citar. Vê-se que o Wilde era na sua essência um dramaturgo, pela riqueza e excesso de diálogos.
 
- O Monte dos Vendavais de Emily Brontë. cinco capítulos semanais para serem discutidos com duas amigas num clube de livro que nós criamos. Não gosto dos personagens, não consigo criar empatia com nenhum deles, mas a história prende, faz-me querer ler mais e mais; se não fosse pelo clube já ia mais adiantada.

terça-feira, 9 de abril de 2013

li há momentos na revista Ler que a E.L. James vai publicar um livro onde ensina a escrever. Será piada de um de Abril atrasada??

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Miss Jenkyns wore a cravat, and a little bonnet like a jockey-cap, and altogether had the appearance of a strong-minded woman; although she would have despised the modern idea of women being equal to men. Equal, indeed! she knew they were superior.

Cranford Elizabeth Gaskell

sábado, 6 de abril de 2013

alguns livros que têm sido editado por cá nos últimos tempos são livros que já li em inglês... cada vez que leio algumas opiniões de bloggers a quem os livros são dados para reviews questiono até que ponto as editoras não andam todas a deitar dinheiro ao lixo com esta coisa de lhes dar livros.
A maioria não lê mais livros do que aqueles que lhes são dados, isto é negativo porque os seus interesses literários não existem ou a existir são anulados em prol da editora, além disso maioria são lidos por frete porque os gostos literários estão noutros livros e não naqueles.
Isto resulta em criticas más, não que as mesmas sejam negativas, raramente o são e quando há aspectos negativos são sempre suavizados com frases: eu não gostei muito porque não gosto de personagens que vivem em Nova Iorque prefiro que vivam em Paris ou algo assim.
O sistema das editoras darem livros para criticar requeria da parte destas algum esforço, uma avaliação do blogue para perceber quem é o leitor que está do outro lado. Parece-me a mim que esse trabalho não existe, até duvido que as editoras ( a maioria) façam um trabalho em que percebem o que querem ler os leitores porque continuamente vejo queixas de séries que começam e nunca acabam, de outras que são sucessos lá fora e cá dentro pouco ou nada se fala nelas.
Mas voltando às criticas e se alguma editora ler isto, o meu conselho é avaliarem, perceberem quem eles são e só depois avançar com parcerias. Se assim fosse todos ganhariam, porque quem conhece bem um género sabe melhor avaliá-lo que quem não conhece, eu seria péssima para ler fantasia, por exemplo.

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Leya - Odiozinho de estimação

Eu confesso que tenho um certo odiozinho de estimação pela Leya por diversos motivos e não vale a pena estar aqui a enumera-los...
 
Uma das coisas que mais me incomoda e nem é bem incomodar é mais achar que são burros é as promoções que fazem que na maioria das vezes são pobres ou então nada de especial. Ainda um destes dias vi que tinha disponibilizado e-books gratuitamente. Fui toda contente ver para a seguir me desiludir. A lista que ocupava três páginas era pobre e os únicos títulos a aproveitar para o leitor seriam Os Maias, O Amor de Perdição, A Mensagem, de resto são livros que já não têm direitos de autor e por isso mesmo podem ser encontrados na net. Havia também o Processo de Kafka que tendo custado alguma coisa no pagamento ao tradutor e outros custos não pagou direitos de autor.
Há uns meses também a Wook, que quem não sabe pertence à Porto Editora e esta é a maior concorrente da Leya, no sentido de também ter várias editoras, disponibilizou vários títulos gratuitamente. A oferta era boa e variada, oferecendo aos vários leitores, tanto livros que estão no top como outros de autores consagrados ou até mais conhecidos do grande público.
Pergunto-me se seria assim tão dispendioso para a Leya fazer algo assim ou se têm mesmo falta de vontade ou visão. Ao disponibilizar autores com algum nome, a Porto Editora deu a todos a possibilidade de os conhecer e na hora de recomendar, ler e mais importante comprar, o conhecer tem um peso bastante grande.

quinta-feira, 4 de abril de 2013

em tempos Helena Bonham-Carter era apelidada de "Rainha do Corpete" por fazer muitos filmes de época. Tendo em conta os seus trabalhos nos últimos anos e a sua participação no filme Frankenstein, o seu novo apelido devia ser: going down with flames. E quem viu o Frankenstein, o Sweeney Tood e conhece a história do Great Expectations do Charles Dickens saberá que este título é merecido.
 
( Helena entrou no ano passado em mais uma adaptação de Great Expectations que deverá estrear em Maio, ela será a Miss Havisham)

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Tio Belmiro, se queres dar-me cupões para gastar na book.it, por favor, dá um valor em percentagem e não ter de gastar 25€ para acumular 5€ em cartão. Se fosse assim eu usava o cartão para comprar o Wolf Hall que está com 30% de desconto, era muito mais vantajoso para mim, não compensa andar a fazer compras para no fim ter um desconto de 5 euros. Repara se comprar na Bertrand tenho o mesmo desconto que tu fazes e não preciso de fazer valor nenhum. Tenho de pagar o valor total, mas vou na mesma buscar o desconto de 30%, para cartão é certo, mas esse valor mais o que tenho lá dá para comprar um livro daquela edição dos clássicos da Civilização. Portanto é um livro à borla. Na book.it tenho cinco euros, ok dava para comprar uma edição book.it, mas implica gastar mais 3 euros para chegar aos vinte cinco.
 
( isto da crise põe-me a fazer contas e mais contas :) )