segunda-feira, 27 de julho de 2015

Empreendedorismo Literário

Desde que vi o filme Austenland que achei que havia ali uma bela ideia de negócio. Para quem não conhece o filme, eu explico, trata-se de um filme sobre uma grande admiradora de Jane Austen. No filme ela vai para uma casa na Inglaterra que recria o ambiente dos livros da Jane Austen. Não é que seja um grande filme, mas a ideia de existir um espaço onde se pode viver como nos tempos da Jane é aliciante para qualquer admirador da sua obra.
Tanto quanto sei não existe nada assim, o que existe é um parque temático inspirado nos livros do Charles Dickens, mas são épocas diferentes e um parque não é o mesmo que vemos no filme.
 
Meia volta vejo à venda casas que seriam perfeitas para imitar o que acontece no Austenland, como esta e pergunto-me sempre porque é que ninguém avança com o negócio. Seria inicialmente um grande investimento, mas dado o volume de fãs da Jane Austen rapidamente compensaria o investimento. Sim na noticia falam sobre as irmãs Bronte e para estas também se podia ter uma casa. Até podia-se fazer uma mistura. Quem não gostaria de tomar chá com o Rochester e dançar no baile com o Darcy? Ou perder-se nos moors com o Heathcliff? O problema é que a Charlote Bronte não gostava da Jane Austen e ainda podia dar uma de Cathy e vir durante a noite assombrar os clientes. E claro muita gente gosta mais das irmãs Bronte do que da Jane Austen e vice-versa. Mas pronto sempre me pareceu uma ideia excelente e sempre me perguntei porque é que ninguém avança com isso.


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