Flesh and Bone tinha um trailer muito promissor, mas nem sempre os trailers promissores se traduzem em boas séries ou bons filmes.
Depois de no Verão ter visto e gostado muito de Mozart in the Jungle, sobre os bastidores de uma orquestra sinfónica, eis que agora vi e gostei muito de ver uma série sobre os bastidores de uma companhia de bailado.
Mas se Mozart in the Jungle é uma série divertida, Flesh and Bone é pesada.
Nunca fiz parte do mundo do ballet, mas sempre achei que era um mundo competitivo, onde ninguém era amigo de ninguém e sobretudo muito bichty. Não que outros mundos não sejam assim, mas aqui só uma pode ser a prima bailarina, ao passo que no mundo da representação há sempre pessoas a brilhar em papéis secundários.
Mas vamos por partes. Flesh and Bone é cru, por vezes até cruel, não é aquela série bonitinha e fofinha para se ver ao fim do dia. Alguns momentos são pesados. A começar pelo background da protagonista Claire, que dança e facilmente conquista um lugar de destaque na companhia de bailado. Temos também Kiira, pela idade ela começa a perder pontos para as mais novas e afoga-se em drogas da mesma forma que Mia se recusa a comer para manter a linha.
Ao longo de oito episódios vamos conhecendo melhor estas três personagens, embora o maior destaque seja para a Claire.
É uma pena que a série não volte para mais na próxima temporada pois eu gostaria de continuar a ver. Antes de terminar gostaria de deixar uma pequena nota sobre o Ben Daniels, um conhecido meu de outras séries e que aqui também brilha ( nesta série brilham todos). Ben interpreta um antigo bailarino, agora director artístico e achei curioso que ele se mova de uma forma tão leve como se dançasse. Não percebi porque é que ficou esquecido nas nomeações dos Globos de Ouro.
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