sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

Flesh And Bone

Flesh and Bone tinha um trailer muito promissor, mas nem sempre os trailers promissores se traduzem em boas séries ou bons filmes.
Depois de no Verão ter visto e gostado muito de Mozart in the Jungle, sobre os bastidores de uma orquestra sinfónica, eis que agora vi e gostei muito de ver uma série sobre os bastidores de uma companhia de bailado.
Mas se Mozart in the Jungle é uma série divertida, Flesh and Bone é pesada.
Nunca fiz parte do mundo do ballet, mas sempre achei que era um mundo competitivo, onde ninguém era amigo de ninguém e sobretudo muito bichty. Não que outros mundos não sejam assim, mas aqui só uma pode ser a prima bailarina, ao passo que no mundo da representação há sempre pessoas a brilhar em papéis secundários.
Mas vamos por partes. Flesh and Bone é cru, por vezes até cruel, não é aquela série bonitinha e fofinha para se ver ao fim do dia. Alguns momentos são pesados. A começar pelo background da protagonista Claire, que dança e facilmente conquista um lugar de destaque na companhia de bailado. Temos também Kiira, pela idade ela começa a perder pontos para as mais novas e afoga-se em drogas da mesma forma que Mia se recusa a comer para manter a linha.
Ao longo de oito episódios vamos conhecendo melhor estas três personagens, embora o maior destaque seja para a Claire.
É uma pena que a série não volte para mais na próxima temporada pois eu gostaria de continuar a ver. Antes de terminar gostaria de deixar uma pequena nota sobre o Ben Daniels, um conhecido meu de outras séries e que aqui também brilha ( nesta série brilham todos). Ben interpreta um antigo bailarino, agora director artístico e achei curioso que ele se mova de uma forma tão leve como se dançasse. Não percebi porque é que ficou esquecido nas nomeações dos Globos de Ouro.

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