quinta-feira, 1 de novembro de 2012

A estória dos objectos

terminei de ler uma trilogia... digamos que não sendo a melhor coisa do mundo também não é má de todo, até é razoavelmente bem escrita.
A personagem principal é uma rapariga que toca violino... Comecei a ler porque era recomendado algures para pessoas que tinham gostado das famosas cinquenta sombras. A verdade é que eu não gostei, mas a sinopse cativou-me e o pequeno excerto que li, pois sempre tive simpatia por pessoas que tocam na rua, acho que o fazem pelo verdadeiro amor à música. Não é à toa que um dos meus filmes preferidos é o Once.
Mas sobre esta trilogia, como vem recomendada para fãs do cinquenta sombras, é fácil ver que mete cenas de sexo e sadomasoquismo, embora não em doses industriais. Há uma verdadeira história. A rapariga vê o seu violino danificado e um homem rico ( como não podia deixar de ser) oferece-lhe um novo, bastante valioso em troca de umas tardes a dançar tangos horizontais.
Mas o mais importante disto tudo e a verdadeira razão deste post, até aqui foi só para contextualizar é o seguinte: no terceiro livro, o tal homem rico, que por acaso é também professor universitário e entretanto escreveu um livro, decidi escrever outro sobre o violino. Ao pesquisar descobre uma história muito interessante que começa com a vida do homem que fez o violino, pasando pelos vários donos do mesmo ao longo do tempo. O violino parece ter uma efeito de maldição já que alguns dos donos morrem de forma inesperada. Aqui também se descobre que o violino é um objecto famoso e cobiçado.É uma história interessante e intrigante.
 Eu tenho alguns livros que comprei em segunda mão, alguns por conveniência de preço outros porque já não se encontram facilmente. Muitas vezes penso quem seriam os seus antigos donos, as vidas que viveram, porque venderam os livros. Um livro devia trazer a sua história escrita, só lhe dava mais valor.
 
( e não não é por pudor que digo tangos horizontais, eu gosto de jogar com as palavras :) )

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