sábado, 9 de agosto de 2014

dos argumentos que não entendo

há dias em conversa com uma colega de uma formação que estou a fazer, ela contou-me que o filho, prestes a entrar na Universidade, é viciado em tecnologia até aqui nada demais, afinal esta geração cresceu com tecnologia à mão de semear.
Contou-me ela que o filho tinha comprado pela internet um telemóvel que tinha custado trezentos e tal euros, pelos vistos tinha vindo da China. Disse-lhe que em caso de avaria ia ser complicado arranjar, ela respondeu simplesmente: eu também lhe disse isso, mas ele não me ouve.
Não disse nada, mas pensei, se foi ela que pagou pelo telemóvel não tem ela o poder? Ainda que o miúdo tenha juntado o dinheiro que recebe no Natal, nos anos, ou algo do género, cabe aos pais pôr limites. E ainda por cima o rapaz teve de pagar oitenta euros pelo desalfandegamento... Juntem a isto o custo de ir a Lisboa já que eles vivem algures em Coimbra (ela está cá no Porto a fazer o curso, ainda não percebi muito bem porquê... ) 
Honestamente juntando isto tudo, o telemóvel teve demasiados custos.. Mas o que mais me surpreendeu na história foi aquilo que eu assumo como uma incapacidade para dizer não.

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