domingo, 25 de janeiro de 2015

Nicholas Sparks

Não partilho da paixão de muita gente pelo Nicholas Sparks.Gosto do Diário da Nossa Paixão mas é um gostar moderado, aquele gostar que me faz ver o filme se o encontrar num zapping. Há muitos anos li As Palavras que Nunca te direi e cheguei a meio enjoada, cansada de tanta lamechice e li o resto na diagonal.
Tenho visto alguns dos filmes que são baseados nos seus livros e parece-me que estou sempre a ver o mesmo. É certo que nos romances cor de rosa que vou lendo, também posso dizer que existem muitas semelhanças entre eles. Contudo, estes livros vão-me aliciando com algumas coisas que me fazem lê-los.
Nos filmes dos livros do Nicholas encontramos sempre um grande amor que termina quando um deles morre. Não sei se será assim em todos os livros mas nos que chegaram a filme é assim.
Há dias vi o Dei-te o melhor de mim e tive pena que a tal formula de morrer um dos protagonistas se repetisse. Gostei da história e achei que o protagonista tinha um background difícil o que fazia dele um homem sem muita fé em si e ela acaba por lhe dar essa fé. Não estávamos perante nenhuma obra prima mas estávamos perante algo simpático, com uma história que até cativa e vai daí ele morre. Uma morte que parece despropositada e mina a felicidade futura. Parece-me que o Sparks gosta de drama e fez disso o seu cavalo de corrida. É uma pena pois tinha aqui uma historia simples, singela e na qual não precisava de exagerar nas dificuldades e infelicidades dos protagonistas.

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