Não será exagero dizer que existem centenas de livros que continuam as várias obras de Jane Austen.
É certo que adoro esta escritora mas nunca tive grande interesse em ler esses livros. Quando um livro termina para mim fecha-se a porta, não tenho curiosidade em imaginar o que acontece a seguir. Se gostar muito de um livro penso nele, faço ligações a outros mas nunca o que acontece a seguir.
Ler este livro foi uma excepção a essa regra. Em parte porque é dos poucos livros que está traduzido cá e em parte porque adorei outro livro da autora, o Pássaros Feridos.
A independência de uma mulher continua Orgulho e Preconceito cerca de vinte anos depois do livro original terminar. Começa com a morte da Mrs Bennett e com Mary, que ficara a tomar conta da mãe, a ter que traçar um caminho sozinha. Mary ficou confinada em casa e aos seus deveres e carece de encontrar o seu próprio caminho, nem sempre será fácil, mas ela parece ter tudo bem definido. O problema é que por muito definidos que estejam os planos, a vida tem os seus próprios planos.
Em uma maneira geral gostei deste livro, mas mais pelo livro em si e ignorando que era uma continuação de Orgulho e Preconceito. Se pensar que é uma continuação já não gosto tanto assim...
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