Este livro 
é o primeiro da série Outlander, começada em 1991, mas que apenas chegou às 
nossas livrarias em 2010, pelas mãos da editora Casa das Letras, uma das muitas 
editoras que pertence ao grupo Leya.
Uma demora 
incompreensível dado o sucesso e popularidade da série, mas talvez justificável 
pela altura em que saiu o primeiro volume. Nos últimos anos com o aparecimento 
de muitos de blogues de livros, aliado ao rápido acesso a títulos sem 
necessidade de edição portuguesa, mais facilmente uma editora percebe aquilo que 
os leitores andam a ler e têm interesse em ver publicado por cá. Talvez por isso 
finalmente esta série chegou cá.
Outlander 
começa em 1945, após a Segunda Guerra Mundial quando Claire e o seu marido Frank 
visitam a pequena localidade de Inverness na Escócia. A escolha do local não é 
aleatória, casados há oito anos, mas separados durante o tempo da guerra e com 
poucos encontros durante esse período, Claire e Frank esperam gozar na pequena 
localidade uma merecida segunda lua-de-mel, revivendo a primeira que também 
ocorrera naquele local assim como casamento. Há ainda outros motivo, Frank é um 
professor de História e um estudioso da sua arvore genealógica. Um antepassado 
seu viveu ali e Frank deseja pesquisar informações nos arquivos locais para 
completar aquilo que sabe sobre esse antepassado.
Um dia 
Claire e Frank visitam um círculo de pedras, semelhante pelas descrições a 
Stonehedge, onde observam, ocultos, um grupo de mulheres a praticar um culto 
pagão. No dia seguinte Claire regressa ao local, sozinha, para colher uma 
planta.
Algo 
acontece e Claire ao atravessar o círculo de pedras viaja no tempo. A sucessão 
de acontecimentos fazem-na perceber que já não está em 1945, mas sim em 1743 e 
começa a sua aventura.
Diana 
Gabaldon não poupa nos detalhes, sendo bastante minuciosa na descrição da 
vida na Escócia, contudo algumas cenas eram, na minha opinião desnecessárias, 
mas tendo em conta que este é apenas o primeiro livro da série, essa cenas façam 
sentido nos próximos volumes.
Gostei do 
livro desde o inicio, mas foi só a meio que fiquei completamente rendida ao 
livro, até aí estava a apreciá-lo, a achá-lo interessante, mas não estava 
verdadeiramente apaixonada pelas aventuras de uma mulher que viaja para um tempo 
completamente diferente do seu.
( também publicado no blogue Na Cabeceira)
 
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