segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Trilogia Cavalo de Fogo de Florencia Bonelli - A Minha Opinião

Todas as opiniões que li na net sobre esta trilogia eram unanimes em dizer que era muito bom. Eu não achei muito bom, mas também não achei muito mau, digamos que ficou ali no meio termo.

Mas vamos por partes. Em primeiro lugar, eu prefiro muito mais a ficção de época neste género de livros. Não porque em geral prefira livros passados noutras alturas, mas porque acho que neste género os de época são melhores. As autoras esforçam-se para criar empecilhos para o casal só ficar junto no fim.
Em livros passados na nossa época, os empecilhos são fracos e principalmente pouco credíveis. Afinal na vida real o que impede um casal de ficar junto? Muitos factores (daria um post) mas o principal, para mim é e sempre será, a falta de amor.  Um não gosta o suficiente para tolerar algumas coisas ou para se deixar de cenas e assumir erros... Neste género de livros o amor é para sempre e é sempre o grande amor da vida deles logo os motivos nunca serão grande coisa.

Florencia Bonelli fez um extenso trabalho de pesquisa para dar aos leitores um fresco do que é a vida de alguém que ganha a vida como mercenário, ocultando isso por trás da fachada de uma empresa de segurança privada. Contudo isso não me entusiasmou por ai além. Vivemos num mundo violento, onde os ataques terroristas são uma realidade. Ora estes livros são feitos para nos fazer sonhar, suspirar e não para pensar na vida real.
Eu julgo que Florencia queria dar credibilidade aos livros e não queria que fossem apontados como mais um romance rosa, dai a descrição exaustiva da profissão do Eliah. A verdade é que não conseguiu pois falhou na parte da construção dos personagens principais que são muito estereotipados. Matilde e Eliah nunca me cativaram, mas leria de bom grado um livro protagonizado por Diana ou Angelie, a meu ver personagens bem melhores que Matilde e Eliah.
Para terminar gostaria de dizer que gostei imenso da parte passada no Congo, o segundo livro. Talvez porque sinto uma profunda admiração pelas pessoas que deixam uma vida confortável para irem viver para o meio da selva, onde não existe nada, com o objectivo de salvar algumas vidas...

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