sábado, 4 de março de 2017

Maldade

Uma pessoa conhecida contou-me que um miúdo da escola da filha era vitima de bullying. Tudo tinha começado quando o rapaz de 15 anos tinha decidido fazer um canal de youtube e queria ter 10 mil subscritores. Alguém o contactou e disse que se ele enviasse uma foto despido e outra com um lápis enfiado no rabiosque lhe arranjava os seguidores. A foto, como está bom de ver, foi vazada na internet. E depois disso ele tem sido alvo de bullying.
No meu tempo também havia bullying e eu fui vitima. Podia escrever muito sobre o assunto mas não quero me focar nisso. Acho apenas que o bullying na altura não era falado e era feito por idiotas que gozavam porque a saia era verde, os sapatos não eram pretos e a blusa era branca. Enfim parvoíces que magoavam as vitimas mas não havia maldade.
Neste caso e analisando os dados que conheço quem o fez: planeou, executou e parece-me alguém com muita maldade no coração. Penso que futuro aguarda os jovens de hoje quando são assim....

2 comentários:

Eva sousa disse...

Eu fui vítima de bullying, e o meu blog como sabes é ainda um pouco sobre a aceitação por essas marcas, que ficam, acho que mesmo em adulto somos vítimas de um bullying velado, infelizmente não consigo acreditar que haja uma paga neste mundo. Acho que a vida não é justa e que como aquele ditado diz " esperar que a vida seja justa é o mesmo que estando na savana esperar não ser comido por um leão porque és vegetariano"...

mas sim a maldade humana impressiona-me, há uma passagem do conde de monte cristo sobre isso, como o ser humano aguenta todo o sofrimento até ver alguém ser livrado e então já tudo é injusto, é o único animal que se sente mais feliz se o sofrimento que passa for infligido a outro do que ver outro livre de sofrer..

Madrigal disse...

Eva, realmente há muita gente que fica feliz com as desgraças dos outros e é incapaz de ser solidário. Mas também há quem o seja e quem te ajuda e não quer receber nada em troca :) É nesses que devemos apostar para ter perto de nós.

p.s: eu por acaso acredito na lei do retorno, já a vi algumas vezes.