domingo, 2 de outubro de 2011

É um facto que eu não percebo nada de politica, vai daí raramente comente o que acontece nesse campo.
Como vocês sabem, se morarem na zona do Porto, o metro desde o início do ano que alargou o seu percurso até Fanzeres, uma das muitas freguesias do concelho de Gondomar.
Se já se aventuraram a conhecer a nova linha sabem que passa nas freguesias de Rio Tinto e Baguim do Monte, onde aqui a vossa amiga vive.
Ora se já andaram alguma vez de metro também sabem que muitas zonas são ajardinadas e meia volta os senhores andam lá a cortar a relva, uma empresa paga pelo Metro do Porto.
Agora que todos os que já andaram de metro e os que nunca andaram estão todos situados na conversa, vou vos contar umas coisas, que se não fossem deprimentes eram no mínimo cómicas.
O Jornal de Noticias, versão online, tem um espaço onde os leitores podem dar a sua noticia, num destes dias vinha lá que na Rotunda perto de uma das estações de Metro andavam lá cavalos a pastar. Se vocês não sabem, os terrenos à volta do metro pertence à Metro do Porto logo a sua manutenção pertence a eles. Aliás, quem já andou de metro já viu com certeza uns mecos de cimento que marcam os limites dos terrenos da Metro do Porto.
É certo que a dita rotunda tem muita erva, na estação que serve, o paradoxo é ainda mais problemático, já que nas partes da dita estação cortaram a relva, mas na parte do parque de estacionamento a erva continua e bem alta. Na estação de Rio Tinto é tão grande que qualquer dia cobre os assentos, e mais à frente na linha, propriamente dita  a relva foi cortada e à volta na rotunda ( não é bem rotunda, mas fica assim) a relva está alta.
O que fez a junta de freguesia de Baguim? Colocou uma placa na dita rotunda que pertence à sua jurisdição a dizer que quem tem de cuidar da erva da rotunda é o Metro do Porto. Uma placa toda catita que deve ter custado dinheiro, mas a junta não parece muito preocupada em alcatroar a rua que dá acesso à estação que continua a estar parcialmente em terra. Qualquer dia alguém devia pôr lá uma placa a dizer que aquela obra pertence à junta. E já agora a junta de Rio Tinto também devia de pôr placas onde não seja de sua alçada cortar a erva. Já diziam os romanos: a César o que é de César e enquanto eles brincam à placas, eu e todas as pessoas continuamos a sujeitar-nos a esperar que os carros passem ou a encher os pés com terra e qualquer dia com lama. E claro os animais da zona agradecem já que algumas pessoas vão cortar alguma da relva para lhes dar comida e os cavalos fazem de lá pasto.  

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