quinta-feira, 11 de junho de 2015

Jim Carrey e livros

Quem pensa em Jim Carrey pensa num comediante. Eu sempre o vi como o palhaço dos filmes que fez até o ter visto no Eternal Sunshine of a Spotless Mind e que se tornou, inevitavelmente, num favorito. Mas este post não é sobre o Jim Carrey ou sobre a sua carreira. Ele apenas dá o mote por causa desta noticia.
Eu gosto muito de ler. Os livros ocupam o primeiro lugar nos meus interesses, contudo seria incapaz de impor os livros que amo a alguém com quem tivesse uma relação. Nunca o fiz e não irei certamente fazê-lo no futuro. Até mesmo a amigos que gostam de ler, eu não faço isso. Raramente digo a alguém que deve ler o livro X ou Y.
Acho normal, natural que nós à força de falarmos muito de alguma coisa essa mesma coisa desperte o interesse de alguém e o mesmo acontece com livros. Eu lembro-me de falar muito com duas das minhas amigas do clube de leitura sobre os livros do Sylvain Reynard e a outra nossa amiga ter tido a curiosidade de ler. Foi o desastre completo pois ela não gostou. Eu sei porque é que ela não gostou. Se tivesse vivido o que ela viveu também não ia gostar. Ela também leu o Outlander da Diana Gabaldon, outro desastre, mas eu também sei porque é que ela não gostou.
 
Agora situação diversa é quando nós sabemos que a pessoa gosta disto ou daquilo e aí sim faz sentido dizer lê isto ou lê aquilo. Tenho dito muitas vezes à uma das minhas amigas do clube para ler o Como Agua para chocolate da Laura Esquível. Sei que ela vai gostar, porque ela adora cozinhar. De resto é um livro que recomendo a qualquer pessoa que goste de cozinha, pois o livro é uma visão do amor e da vida através da cozinha, como já li algures. A essa mesma amiga também recomendei a série Galavant. Mas só o fiz porque sabia que ela iria apreciar o humor e o facto da série ser musical. E claro ela adorou. Não seria uma série que eu recomendaria a qualquer pessoa, é demasiado su generis para agradar a todos.
Basicamente é isto que eu faço, mas nunca imponho nada, ler, ver será sempre uma opção do próprio. Se há uma coisa que o clube de leitura me ensinou é que mesmo que duas pessoas gostem de um livro isso não quer dizer que vão gostar de outro que ambos leiam. E é esta diversidade que aumenta o prazer da leitura.

2 comentários:

Marta disse...

adoro os livros da Laura Esquível, é a minha escritora favorita.

Madrigal disse...

eu só li mesmo o como agua para chocolate :)