domingo, 21 de junho de 2015

Second Chance

Eu sou de opinião que se lemos um autor e não gostamos devemos de dar uma segunda oportunidade. A experiencia de leitora diz-me que muitos autores escrevem livros dos quais gostamos menos e outros dos quais gostamos mais.
 
Tenho na minha vida três autores em que dois estão empatados e um que já perdeu o jogo. Comecemos por quem perdeu o jogo: F. Scott Fitzgerald. Eu adorei o filme o Estranho Caso de Benjamim Button. Mas depois li o livro e não achei nada de especial. Penso que o Fitzgerald não explora o tema ou os personagens como o filme. Achei o filme muito rico em detalhes e a ideia que me tinha cativado, o envelhecer ao contrário do Benjamin, no livro não me cativou. O argumentista do filme melhorou e muito o livro.
Li também o Grande Gastby e não gostei. Até entendo que retrate a sociedade americana da época, os loucos anos vinte, mas a mim não me cativou. O Gatsby até me apelou até certo ponto. Mas depois aquele amor pela Daisy fê-lo perder o seu apelo. A Daisy, valha-me deus!, personagem mais insipida e sem graça não há. Sou mulher e aprecio um livro que tenha boas personagens femininas.
Tendo em conta o que escrevi não me vejo a voltar a este autor. Só o farei, se algum dia, alguém me recomendar um livro e me dê garantias que vou gostar.
 
O primeiro caso de empate é Graham Greene. Li o Nosso Homem em Havana, li-o para a escola e não gostei. Acho mesmo que esqueci o nome do autor, pois anos mais tarde li o Fim da Aventura e adorei. Nunca esqueci aquele inicio. Por ser um empate decidi ler outro livro, como já disse aqui irei ler este livro assim que possa.
 
O outro caso de empate é Somerset Maugham. Li quando tinha vinte anos o Paixão em Florença e não gostei. Anos depois vi o filme o Véu Pintado e adorei. No ano passado, foi um dos livros que mais gostei de ler. Decidi reler o Paixão em Florença. Eventualmente hei-de ler o Fio da Navalha e o Servidão Humana.



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