E em Junho de 2012 terminava a leitura do Outlander. Estava longe de imaginar  que três anos depois iria haver uma série de TV, vi os primeiros episódios mas não vi mais. Brevemente vou vê-la na integra. Depois é ler o segundo e terceiro volume da série e rezar para que a Casa das Letras publique o resto. 
Este livro  é o primeiro da série Outlander, começada em 1991, mas que apenas chegou às  nossas livrarias em 2010, pelas mãos da editora Casa das Letras, uma das muitas  editoras que pertence ao grupo Leya.
Uma demora  incompreensível dado o sucesso e popularidade da série, mas talvez justificável  pela altura em que saiu o primeiro volume. Nos últimos anos com o aparecimento  de muitos de blogues de livros, aliado ao rápido acesso a títulos sem  necessidade de edição portuguesa, mais facilmente uma editora percebe aquilo que  os leitores andam a ler e têm interesse em ver publicado por cá. Talvez por isso  finalmente esta série chegou cá.
Outlander  começa em 1945, após a Segunda Guerra Mundial quando Claire e o seu marido Frank  visitam a pequena localidade de Inverness na Escócia. A escolha do local não é  aleatória, casados há oito anos, mas separados durante o tempo da guerra e com  poucos encontros durante esse período, Claire e Frank esperam gozar na pequena  localidade uma merecida segunda lua-de-mel, revivendo a primeira que também  ocorrera naquele local assim como casamento. Há ainda outros motivo, Frank é um  professor de História e um estudioso da sua arvore genealógica. Um antepassado  seu viveu ali e Frank deseja pesquisar informações nos arquivos locais para  completar aquilo que sabe sobre esse antepassado.
Um dia  Claire e Frank visitam um círculo de pedras, semelhante pelas descrições a  Stonehedge, onde observam, ocultos, um grupo de mulheres a praticar um culto  pagão. No dia seguinte Claire regressa ao local, sozinha, para colher uma  planta.
Algo  acontece e Claire ao atravessar o círculo de pedras viaja no tempo. A sucessão  de acontecimentos fazem-na perceber que já não está em 1945, mas sim em 1743 e  começa a sua aventura.
Diana  Gabaldon não poupa nos detalhes, sendo bastante minuciosa na descrição da  vida na Escócia, contudo algumas cenas eram, na minha opinião desnecessárias,  mas tendo em conta que este é apenas o primeiro livro da série, essa cenas façam  sentido nos próximos volumes.
Gostei do  livro desde o inicio, mas foi só a meio que fiquei completamente rendida ao  livro, até aí estava a apreciá-lo, a achá-lo interessante, mas não estava  verdadeiramente apaixonada pelas aventuras de uma mulher que viaja para um tempo  completamente diferente do seu.
 















