sexta-feira, 25 de março de 2011

Já foi há muitos anos que li "Os Maias" e ao contrário da maioria não detestei ou achei enfadonho, aquilo que mais me recordo são duas passagens uma em que Carlos recorda a sua ida a Sintra, na esperança de encontrar a deusa Maria Eduarda e ser finalmente apresentado. Ao recordar diz que a situação se assemelha à de um cão que fareja algo. A outra é quando ele começa todas as manhãs a ir vê-la, ainda não havia nada entre ambos, e Eça escreve que ele saltava da cama e cantava como um canário.
São passagens quase irrelevantes, mas que revelam o quanto Eça sabia o que é procurar alguém apenas para a ver por um breve segundo ou a beleza do inicio do amor.
Ando há anos para ler outros livros dele, mas nunca o fiz. Maior vergonha que esta não deve de existir.

2 comentários:

Anônimo disse...

Então não sabes o que é vergonha :)

Achei essa passagem no minimo interessante e algo não muito raro de acontecer mesmo nos dias de hoje.

Durante anos julguei que esse livro referia-se à tal civilização indigena mexicana.. mas estava enganado :)

Madrigal disse...

LOL
deixa lá os jornalistas, que deviam saber informar corretamente cometem muitas gaffes. A melhor que li foi escreverem que Orgulho e Preconceito tinha sido escrito por Jane Eyre. DAH!! Jane Eyre é um livro e o Orgulho e Preconceito foi escrito por Jane Austen. É daquelas coisa que até no site da fnac se encontra a informação.