quinta-feira, 28 de maio de 2015

Os Sonhos que Tecemos de Kate Alcott

Indefinição esta é a melhor palavra que define este livro.
Comecemos pelo inicio, se uma autora quer escrever um livro cheio de romance onde as coisas improváveis acontecem tudo bem. Como diriam os ingleses, I'm game, afinal gosto desses livros que metem duques mulherengos e donzelas que não chegam virgens ao altar. E se um autor escrever um livro complicado, I'm game, again. E mesmo que não seja complicado mas que me diga alguma coisa I'm game. Agora, meus amores, I'm not game, em livros como este.
 
Se alguém quer escrever um livro tem de ter a noção que na vida real as coisas não aconteciam como são descritas aqui. Eu até perdoo uma ou outra liberdade, afinal isto é ficção, mas a Kate excedeu-se.
E ao exceder-se tomou demasiadas liberdades. O livro até começou bem e prometia uma boa história que poderia ser até memorável, só que não é. E depois há uma certa colagem ao North And South da Elizabeth Gaskell e essa colagem não correu bem. Kate, se queres imitar bons livros, aposta mais na pesquisa histórica, sim?
Resumindo: a autora escreveu um livro que não é carne nem é peixe ou seja não é um livro que se possa levar a sério, por outras palavras, um bom romance histórico. E definitivamente, também não é um romance cor de rosa.

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